Capítulo 91

Minha camponesa dançarina.

Ele beijou seu pescoço, sentindo o cheiro de sua pele, o toque suave e possessivo. Na sua mente, ele não estava no porão, mas em uma ilha paradisíaca, vivendo um sonho de amor e devoção insana.

— Calysta, você é minha para sempre — disse o Conde com paixão.

Excitado.

— Vamos, minha menina, a cachoeira nos espera — sussurrou suavemente.

Com gentileza e uma força que Paula não conseguia resistir, ele a guiou, ainda em sua fantasia, para um canto do porão onde uma pequena fonte de água pingava de um cano enferrujado. Aos olhos do Conde, aquilo era uma cascata cristalina, um santuário de amor onde eles podiam ser livres.

— Sinta a água, amor. Deixe que ela leve todas as suas preocupações. Estamos só nós aqui, nossa própria ilha — disse ele com uma ternura alucinada.

Ele começou a tirar a roupa de Paula, seus movimentos cuidadosos e reverentes. Seus dedos deslizavam por sua pele, revelando o corpo dela sob a luz fraca do porão, que ele via como a luz