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Lucca

— Lucca, por favor! — Ela implora, se debate e chora. Em algum momento ela consegue se soltar do agarre de Marisa e corre para mim, se encosta no meu corpo e no mesmo instante sinto uma raiva, uma repulsa. Portanto, seguro firmemente em seus ombros e os olhos pidões me encaram molhados.

— O que você quer de mim? — inquiro friamente. — Carinho? Proteção? Você tem noção de que tornou a minha vida um inferno?

— Lucca, por favor!

— Sabe o que eu tenho vontade de fazer com você agora, hã? Queria poder jogá-la nesse chão duro e sujo e pisar na sua garganta com tanta força até que a sua existência fosse dizimada da face da terra. Eu queria poder olhar nos seus olhos até o momento que as forças se acabassem e poder ver a vida ser arrancada de você assim como você fez com todas aquelas pessoas. — As palavras cheias de raiva e de dor saem entre dentes.

Pela primeira vez Jéssica parece assustada com a minha atitude e ela se afasta ofegante.

— Lucca, eu amo...

— Ama nada! — rosno. — Você é
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