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Um dia comum
AlexA semana foi longa e cansativa, eu estava ansioso e preocupado. Minha preocupação se chamava Victória — vulgo, minha mãe. Desde o dia que dei a notícia ela não conversa direito comigo, bem, ela fala, mas são apenas mensagens específicas de algum assunto a resolver, conversar de fato, não. Eu até perguntei sobre, mas ela disse que iríamos conversar em outro momento que eu não precisava me preocupar que estava tudo bem.Como posso não me preocupar?Yuki era outro. Ele estava ocupado demais e eu, carente de atenção, mas entendo e apoio suas questões.A notícia boa era que finalmente teria um final de semana de folga com ele e já tinha reservado um hotel, era só por dois dias, mas já estava bom. Fora isso, havia outras preocupações e problemas menores, quer dizer, era sério, mas não adiantava ocupar muito da minha cabeça com isso.Suspirei ao selecionar um modelo de cama em um site, eu já estava há um tempo com o celular na mão pesquisando algumas coisas. Eu queria uma cama maior,
Uma dura realidade
Alex— Vai dormir aqui?— Não sei, tenho um trabalho para fazer, se eu terminar cedo, venho — respondeu enquanto terminava de lavar a última louça.— Hoje eu olhei algumas opções de cama. Vou comprar uma maior. — Tem certeza? Vai diminuir o espaço no quarto e eu não me importo em dormir nessa.— Eu também não me importo em dormir agarrado em você, mas precisamos de mais conforto. — Tudo bem. Terminei de enxugar a louça e guardei no armário.— Estava pensando em alugar um apartamento maior, mas eu queria que fosse aqui no condomínio, não quero ir para longe de você.— Alex, nosso namoro não vai acabar se você for morar um pouco mais longe — disse enquanto secava a pequena pia.— Não, mas vai ficar difícil de te ver.— Não seja dramático, talvez seja um pouco mais trabalhoso, mas daremos um jeito.— Não é drama, eu só estou acostumado a te ver sempre. — Puxei-o pela cintura para ficar pertinho. — Eu gosto de estar perto, de ter você aqui por mais tempo. — Eu também gosto, mas você t
Coração apertado
Alex— Pai…— Alex, vou ser honesto com você. — Ele se acomodou na grande poltrona novamente e franziu a testa com os dedos. — Não participei nada antes, mas a verdade é que eu não posso mais levar isso tudo aqui sozinho, eu preciso de você ao meu lado. Esse patrimônio está na nossa família há gerações e você não pode simplesmente virar as costas.— Eu não virei as costas. — Tentei argumentar, mas ele não me deu brechas.— Virou sim. O trabalho que você faz aí a distância não é suficiente, você não está rendendo como antes, eu preciso que assuma a diretoria integralmente e posteriormente o cargo de CEO.Meus lábios estavam rígidos, eu sabia que no futuro iria assumir o seu lugar, mas não pensei que seria logo. Não era um cargo que outro não poderia assumir, afinal, há muitos CEOs competentes e de renome, mas eu me preparei para isso e meu pai espera que eu domine a função antes de pensar em colocar um estranho.— Durante esse tempo que você está longe, eu pensei muito, tentei te compr
Verdade irrefutável
AlexFechei o laptop e peguei apenas o celular. Conferi as mensagens, mas Yuki não havia mandado nenhuma e eu não iria mandar pois poderia tirar sua concentração nos estudos. Era bem provável que também não viesse dormir comigo e hoje em especial, gostaria que dormisse.Ok, Alex, vamos agora a outra questão.A outra questão era a minha mãe, iria resolver logo e ter uma conversa com ela, estava contando com a veracidade das palavras do meu pai: que ela só estivesse sem jeito de iniciar uma conversa. Se fosse, seria um fato inédito para mim.Disquei seu número para uma chamada em vídeo, que chamou algumas vezes, até que atendeu:— Oi, querido.— Oi, mãe. Tudo bem?Ela respondeu um pouco no automático e observei os cabelos ruivos curtos e bem escovados, nunca vi nem um fio de cabelo branco em sua cabeça, mas provavelmente já tinha escondido por alguma tintura, mesmo que preservasse a cor quase natural. Apesar de arrumada, seus olhos azuis pareciam cansados.— Falei com papai agora a pouc
A velocidade dos meus sentimentos
Alex— Está tudo bem, mãe, vou resolver as coisas.— Eu sei que vai. Bom, eu adoraria falar por mais um tempo, mas tenho que sair daqui algumas horas e ainda nem terminei de arrumar as malas. E você sabe que não gosto de ninguém fazendo isso por mim, então, gasto muito tempo.— Tudo bem, mãe, lhe desejo uma boa viagem e um bom descanso.— Alex, se precisar me ligue.— Obrigado, mãe.Desliguei o celular com um sorriso no rosto, mas ele foi se desmanchando e só restou o nada.…A porta foi aberta com cuidado, não faziam nem trinta minutos que eu tinha apagado as luzes. Yuki não se deu o trabalho de ligar nenhuma, ele simplesmente veio e entrou embaixo do meu lençol. Não abri os olhos, apenas o abracei, encaixando-me em suas costas, cheirando seu pescoço.— Achei que não vinha hoje. — Eu não resisti, é tão bom dormir com você.— Terminou o Trabalho?— Terminei. Nos próximos dias serei inteiramente seu.— Hmm... — Apertei seu corpo e beijei seu pescoço. — Isso é maravilhoso de ouvir.— V
Ele é bonito de qualquer jeito
Alex— Alex pare de ser ciumento e dramático, você deveria estar pelado também.— Claro que não, isso não é uma massagem tântrica!— Você nunca recebeu uma massagem estando nú?— Já, mas era algo íntimo, com alguém íntimo. É diferente de ter pessoas estranhas apalpando lá — reclamei, era difícil argumentar com Yuki.— Mas ninguém vai apalpar lá — Riu. — É uma massagem normal.— E se apalparem? Eu não vou ver porque tem essa cortina ridícula aqui no meio.— Olha, se me apalparem eu vou gemer e você vai ouvir.— Yuki, não brinca com isso! — Ele começou a rir da minha cara, estava se divertindo às minhas custas. — Eu tô falando sério.— Claro que está. — Veio até mim e me deu um selinho. — Agora tira essa cueca e fica pelado também, é só uma massagem, eles são profissionais e não vão fazer nada fora do que foi pedido, não vão tocar em nenhum lugar impróprio.— Está bem, vou tirar, mas se eles tocarem eu vou parar com a massagem na hora e também vou ficar de ouvidos atentos.— Eu sei. Ti
É preciso bem mais que amor
Alex— Sabe, eu adoro ficar assim com você, passar alguns momentos sem fazer absolutamente nada. — Segurei em sua barriga e o puxei, encaixando-o melhor em meu corpo.— Eu também gosto desses momentos, mas achei que gostasse mais quando estava de safadeza, afinal na maior parte do tempo você é safado. — Ah, não é bem assim, eu só não consigo ficar perto sem ter minhas mãos em você; mas eu gosto de ficar apenas juntinho, sem segundas intenções. — Me defendi. Admiti minha safadeza, mas os momentos que passávamos juntos apenas curtindo um ao outro sem fazer nada, também era incrível.— Eu não acho ruim suas segundas intenções, muito menos suas mãos em meu corpo.— Humm, admita que é safado também.— Certo, não posso negar.— Yuki?— Hum.— Você tem vontade de morar em outro país?— De morar não, mas tenho vontade de conhecer. Talvez um dia vá, não é prioridade no momento.— Mas se eu precisasse voltar, você viria comigo?Yuki saiu do encaixe e virou para encarar-me.— Você vai voltar?—
Eu sou dele por inteiro
AlexFoi desejando isso que busquei sua boca e o beijei para valer, segurei seus cabelos e dediquei-me a sugar seus lábios, sua língua. Yuki conseguia me fazer esquecer de tudo. Quando estava com ele, esquecia que precisava ir embora e que talvez ele não fosse comigo. Se ele escolher não ir, meu coração ficará aqui, com ele.Yuki tem meu coração, meu corpo… eu sou dele por inteiro.Puxei seus cabelos para que sua cabeça inclinasse para trás, arrastei minha boca por sua pele nua e molhada deixando avermelhada das mordicadas e chupões. Ainda tinha o leve cheiro do óleo perfumado, sua pele estava mais macia e gostosa. Seu quadril mexia mais intensamente esfregando nossas peles nuas, ele gemia próximo ao meu ouvido em resposta a minha boca em sua pele, das minhas mãos pelo seu corpo. Gemeu mais alto quando mordi mais forte e chupei o seu ombro, sua resposta veio rápido com um rebolado mais intenso. — Vamos voltar para o quarto — pedi, inebriado como ficava em todas as vezes.Yuki conco
Último capítulo