Os dias passaram rapidamente, e o casamento de Miguel e Lília já havia acontecido. Miguel estava radiante de felicidade, sem demonstrar nenhum remorso ou arrependimento pelo que havia feito com Catherine. Pelo contrário, ele fazia questão de que todos na cidade soubessem que agora era casado com Lília. Não havia um pingo de compaixão em seu comportamento.Lília, por outro lado, estava exultante com sua conquista. Finalmente, ela havia conseguido o que tanto desejava: casar-se com Miguel e possuir metade de sua fortuna. Como esposa de Miguel, todos os bens que ele possuía agora também pertenciam a ela. No dia seguinte ao casamento, Lília começou a revelar sua verdadeira natureza. O mundo perfeito de Miguel estava prestes a desmoronar. Ele jamais imaginaria que Lília pudesse mentir para ele de maneira tão cruel.Miguel pensou que o comportamento de Lília era resultado de alguma irritação passageira, mas ela estava decidida a mostrar quem realmente era e o que realmente queria. Com um o
Enquanto Miguel enfrentava o maior dilema da sua vida, Catherine estava recomeçando. Ela já havia recebido o divórcio e, finalmente, ela e Miguel não eram mais casados. Catherine estava pronta para uma nova vida, longe das traições e crueldades de Miguel.Sentada no sofá, Catherine ficou sabendo que Miguel se casou com Lília, mas ainda não fazia ideia de que Lília já havia dado o golpe nele. A jovem estava radiante, pois finalmente não tinha mais nada a ver com Miguel.A moça estava no sofá, refletindo sobre a vida e como tudo mudou tão rapidamente: em um dia, ela era rica e, no outro, havia perdido tudo o que possuía. Mas Catherine tinha certeza de uma coisa: ela nunca foi tão feliz antes.Além disso, Vitor havia prometido a ela que iria ajudar, e de fato, ele já estava em contato com um dos melhores advogados da cidade para, enfim, conseguir recuperar o hotel que Catherine tanto amava e que era tão querido pelos funcionários.Enquanto a moça estava deitada no sofá, folheando as pági
— Então... Você aceita namorar comigo? — Perguntou ele, tentando olhar nos olhos dela. Catherine, no entanto, havia se afastado um pouco, com medo de se decepcionar novamente. Seu coração batia acelerado, e ela sentia um nó na garganta.— Eu... Eu preciso de um tempo, Vitor. Mas não fique chateado, o problema não é você, sou eu. — Sua voz tremia ligeiramente, refletindo a confusão interna que sentia.Vitor respirou fundo e disse:— Ah, não tem problema, Catherine. Eu entendo. — Disse ele, com um sorriso forçado, mas gentil.Catherine olhou para o rapaz, seus olhos cheios de uma mistura de tristeza e gratidão. — Desculpe, Vitor... É que...— Ey... — Vitor interrompeu suavemente, quase em um sussurro. Ele tocou no rosto dela, acariciando seus cabelos com ternura. — Não precisa pedir desculpas. Eu irei esperar o tempo que você precisar. — Disse ele, sorrindo com sinceridade, tentando transmitir segurança e paciência.Catherine ficou um tempo olhando para ele, sentindo uma onda de emoçõe
Alexander continuava fixando o olhar no filho, esperando pacientemente que ele revelasse o conteúdo do papel. A tensão no ar era palpável.— Vamos, Vitor, conte-me o que está escrito. — Ordenou Alexander, sua voz firme, mas com um toque de preocupação. — Nós somos uma família, então... Não esconda nada de mim.Vitor respirou fundo, hesitando antes de falar. — É a Lília... — Disse ele, com a voz firme. — Essa mulher não me deixa em paz. Ela está dizendo que eu nunca me livrarei dela e que um dia eu irei ceder aos desejos dela. Além disso, ela mencionou algo sobre o Miguel... Parece que ele está querendo voltar com a Catherine.Alexander franziu a testa, surpreso com a revelação. — Continue... — Disse ele, tentando manter a calma.— Ela disse que o Miguel vai fazer de tudo para que a Catherine o perdoe. — Afirmou Vitor, sentindo o peso das palavras. — Disse que eu irei perder a Catherine...Vitor olhou para o pai, seus olhos cheios de incerteza e medo. — O que eu faço, pai?Alexander
— O que a senhora quer me contar? — Catherine cruzou os braços, a curiosidade estampada em seu rosto, ansiosa para saber o que sua mãe tinha a dizer sobre Lília. Catherine sabia que não era uma coisa boa, pois sempre que o nome de Lília surgia, problemas vinham à tona.— Quando eu estava voltando do trabalho, encontrei a Lília e ela deixou um recado para você. — Fernanda olhou diretamente nos olhos da filha, que agora mordia os lábios, tentando conter a raiva crescente. — Ela disse para você ficar longe do Vitor...Catherine pegou um copo d'água, tomou um gole profundo e, com um olhar determinado, respondeu:— Essa vagabunda está merecendo outra surra! — afirmou ela, com a voz carregada de indignação. — Essa mulher acha mesmo que eu tenho medo das ameaças dela?Fernanda deu um passo à frente, aproximando-se de Catherine, e continuou com um tom mais sério:— A Lília estava junto com o Miguel, e ele disse que quer voltar com você, minha filha. — Fernanda suspirou, preocupada. — Sinceram
Vitor continuou olhando para Catherine, encantado com sua beleza radiante. Ele tinha certeza de que Catherine, aquela moça determinada e de espírito forte que conheceu tempos atrás, era a mulher perfeita para compartilhar sua vida. Seus olhos percorriam cada detalhe do rosto dela, desde a suavidade de suas bochechas até a profundidade de seus olhos. Por fim, Vitor fixou o olhar na boca de Catherine, antes de voltar a encontrar seus olhos e sorrir com ternura. Catherine, incapaz de resistir ao charme de Vitor, retribuiu o sorriso, seus olhos brilhando de alegria.Enquanto isso, a mãe de Catherine observava a cena com um misto de curiosidade e felicidade. Fernanda, ao lado de Clarisse, trocou um olhar cúmplice e sorriu, impressionada com a evidente química entre os dois jovens.Poucos minutos depois, Alexander apareceu, curioso com a movimentação. Ele perguntou a Clarisse quem estava na porta e por que Vitor parecia tão distraído. Clarisse, com um sorriso nos lábios, respondeu:— Senhor
Catherine, com um olhar penetrante, levantou-se do sofá, enquanto Vitor tentava acalmá-la. Ela estava determinada a deixar claro para Lília que Vitor já estava comprometido. Só assim Lília pararia de persegui-lo. Pelo menos, era o que Catherine pensava. No entanto, Lília estava igualmente determinada a continuar sua perseguição até que Vitor finalmente cedesse a ela.— Catherine, não vale a pena! — disse Vitor, sua voz carregada de preocupação. Mas Catherine não deu ouvidos e seguiu em direção à porta, com a intenção de confrontar Lília.Ela saiu pela porta e, de longe, avistou Lília, que estava encostada em frente à casa, olhando para Catherine com um sorriso cínico no rosto.— O que você está fazendo aqui na casa do meu Vitor? — Lília se aproximou de Catherine, tocando suas roupas com desdém.— Seu?... Ele não é seu, sua maluca! — Catherine respondeu, tirando as mãos de Lília de seu vestido com um movimento brusco.— Eu estava agora conversando com ele e esclarecendo as coisas! O Vi
Cinco minutos depois, os dois ainda estavam aproveitando o momento, quando Clarisse, a empregada, apareceu para avisar que Alexander estava esperando por eles. Clarisse olhou para os dois e sorriu, percebendo a proximidade entre eles.— Vitor! — chamou Clarisse, com um tom gentil. — O seu pai está esperando vocês para almoçarem.Vitor tomou um pequeno susto e se afastou um pouco de Catherine, que ainda sorria.— Ah! Já estou indo, só um momento. — disse ele, enquanto Clarisse se retirava, deixando os dois sozinhos novamente.Vitor olhou para Catherine com um olhar preocupado e disse:— Deixe-me fazer o curativo, Catherine. — Ele pegou no braço da moça e em seguida pegou os materiais para fazer os curativos.— Vitor, eu estou bem. Vamos aproveitar mais um pouco... Vamos? — insistiu Catherine, com um sorriso esperançoso.— Eu queria, porém precisamos ir almoçar. O meu pai está esperando por nós. — explicou ele, com um tom de voz suave. — Então... Deixe-me fazer o curativo em seu braço,