- Não pode ser! Karina é uma espiã? - Ao ouvir as palavras de Luísa, todos ficaram surpresos.Quando eles despiram os assassinos para verificar, eles viram a mesma tatuagem, todos se surpreenderam.Ficou claro que não era uma coincidência.- Uma tatuagem não prova nada, certo? - Questionou o guarda careca.- Uma tatuagem talvez não seja o suficiente, mas e se todos tivessem? - Ademir avançou, e levantou a roupa das subalternas da bela mulher.Rapidamente, todos perceberam que as pessoas tinham marcas de tatuagem correspondentes em diferentes partes de seus corpos.Se uma pode ser considerada coincidência, mais de uma dúzia explica o problema.A partir de agora, estava claro quem era o espião!- Não é de admirar, não é de admirar que Karina começou a causar problemas assim que apareceu. Ela é a traidora! - Ítalo estava tanto surpreso quanto furioso.Como um dos membros de elite da família Ribeiro, ele abominava traição.- Mas por quê? A família Ribeiro sempre a tratou como um núcleo par
Depois de matar o traidor, Ademir carregou Gabriela, enfraquecida, até o carro. A parte da mordida da serpente em Gabriela já estava negra e arroxeada, e o veneno continuava a se espalhar, deixando toda a coxa dormente.- Temos um problema... - Ademir observou com cuidado, sua expressão se tornando um pouco séria.Se fosse um veneno comum, ele poderia neutralizá-lo facilmente. Mas o veneno daquela serpente era excepcionalmente feroz! Ele não tinha ervas nem agulha de prata. Mesmo com suas habilidades médicas, seria difícil agir.Parecia que ele teria que sugar o veneno com a boca.- Venha ajudar. - Ademir chamou por cima do ombro.- Meu nome é Luísa! Luísa!! - Depois de corrigi-lo, Luísa subiu no carro e perguntou. - O que você precisa que eu faça?- Ajude sua irmã a tirar as calças. - Ademir ordenou.- O que você está pensando? Estou te avisando para não tentar nada engraçado! - Luísa fez uma expressão como se estivesse olhando para um pervertido.- Sua irmã foi envenenada, preciso su
Ao entardecer, em um quarto de hospital.Ademir despertou de um cochilo. No entanto, logo que abriu os olhos, um som ressoou em seus ouvidos.- Ademir, você está vivo. - A voz veio de Luísa, sentada ao lado, olhando para ele perplexa.- Como assim? Parece até que você queria que eu tivesse morrido. - Ademir respondeu irritado.- Eu só estou um pouco surpresa. - Luísa sorriu embaraçada.- E sua irmã? - Ademir não estava interessado em discutir.- Ela foi buscar remédio para você. - Luísa examinou ele de cima a baixo e disse. – Você foi envenenado quando sugou o veneno da cobra negra, foi muito arriscado! É um milagre você estar vivo agora!- Sim, a mordida daquela cobra é realmente terrível. É digno de estar entre os dez venenos mais extraordinários. - Ademir comentou com admiração. Ele era quase imune a todos os venenos. No entanto, o veneno da cobra negra da morte exigiu que ele dormisse um pouco para ser neutralizado, realmente assustador!- Suas palavras soam estranhas. - Luísa co
Nesse momento, em outro quarto de hospital, Bruno estava inconsciente, com um rosto pálido. Eduarda, juntamente com um grupo da família Silva, estavam discutindo o que fazer. Sem entender ao certo o que aconteceu, todos se questionavam. - Estranho, como o velho, que estava bem, ficou tão doente de repente?- Pois é! Ele sempre pareceu tão saudável, e agora, com essa doença, nem parece o mesmo de antes. É como se uma montanha tivesse desabado!Todos suspiravam, parecendo bastante consternados.- Como está o vovô? - Nesse instante, Beatriz, usando saltos altos, entrou apressadamente no quarto. Ela tinha acabado de participar de uma reunião na empresa quando recebeu a notícia do estado grave de seu avô e veio correndo.- Beatriz, pelo que os médicos dizem, parece que o velho não vai resistir. - Eduarda resmungou, balançando a cabeça.- O quê?! - O rosto de Beatriz mudou instantaneamente. - Como isso é possível? Ele estava bem ontem, não estava?- Também acho estranho. Talvez seja o desti
-Você está me dizendo que eu não posso fazer isso? Então me diga, quem mais pode salvar meu avô? – Surgiu na voz de Ademir um tom preocupante. Ele percebeu que argumentar com mulheres era inútil.- No momento, a única pessoa que pode salvar nosso avô é o Dr. Antônio, altamente habilidoso em medicina! - Beatriz falou, seu semblante carregado de seriedade. - Gustavo já foi buscar o Dr. Antônio. Se ele estiver disposto a ajudar, nosso avô estará salvo. Não precisamos de você, que não entende nada de medicina.- Dr. Antônio? Quem é esse? - Ademir quis saber.- O Dr. Antônio é o aprendiz avançado de Felipe! Especialista em casos difíceis. Ele é centenas de vezes melhor do que você! - Afirmou Eduarda com ar de superioridade. No momento em que sua voz cessou, duas pessoas entraram pela porta. O líder era Gustavo. Atrás dele vinha um homem na casa dos trinta anos. O homem vestia um manto longo e usava óculos; havia um ar de arrogância em seu semblante.- Gustavo, e então? Você conseguiu trazer
Diante da indiferença de Beatriz e da indignação generalizada ao seu redor, Ademir ficou sem palavras pela primeira vez. Depois de um silêncio prolongado, finalmente saiu do quarto do hospital. Ele sabia que, não importava o que dissesse, ninguém acreditaria nele. Ao ver Ademir saindo, as pessoas presentes naquele quarto de hospital alternavam entre escárnio e zombaria.- Já era hora de cair fora! Que incômodo!- Exatamente! Não tem um pingo de autoconsciência!- Dr. Antônio, o inconveniente já foi embora. O senhor já pode se acalmar. - Eduarda disse com um sorriso.- Antônio, faça isso por mim, não se importe com isso agora. O importante é tratar o doente. Depois te recompensarei generosamente! - Gustavo também começou a apaziguar.- Se até Gustavo está pedindo, acho que posso abrir uma exceção. Mas é só dessa vez, entendeu? - advertiu o homem de óculos.Todos assentiram e lançaram olhares gratos a Gustavo.- Com certeza, com certeza!"É incrível como as pessoas se diferenciam. Enqua
O Dr. Antônio, com seus óculos bilionários, voltou a diagnosticar Bruno, mas a pulsação confusa, deixou o médico nervoso com os olhos quase saltando para fora. Por um momento, ele ficou completamente sem saber o que fazer.- A situação parece ruim... - O homem de óculos mostrou uma expressão difícil e suspirou. - O paciente é fraco e está sofrendo de várias doenças. O frio percorre seu corpo, tornando a cura impossível. Melhor começar a preparar o funeral.Ao ouvir isso, todos ficaram cegos de raiva. - O quê?!-Meia hora de diagnóstico e essa é a conclusão? Preparar um funeral?!- Dr. Antônio! Por favor, salve meu avô, não importa o custo! - Beatriz entrou em pânico imediatamente.- Eu... - Justo quando o homem de óculos estava prestes a dizer algo, a porta foi abruptamente aberta. Ademir entrou, seu rosto sombrio. Sem dizer uma palavra, ele tirou uma agulha de prata e a inseriu rapidamente no peito de Bruno.A agulha começou a vibrar e girar freneticamente. Correntes invisíveis de en
Ao presenciar a cena, todos ficaram paralisados. Ninguém poderia imaginar que uma simples tigela de água quente pudesse acordar Bruno. Era surreal!- Ele realmente acordou?!- Não pode ser, será que o Ademir realmente curou a doença do velho?!- Que estranho, como ele conseguiu fazer algo que nem mesmo o médico Antônio conseguiu fazer?Observando Bruno, que estava com a face serena e respiração normal, todos se entreolharam, incrédulos. Por um momento, a forma como olharam para Ademir mudou. Ninguém queria acreditar que o responsável pela cura de Bruno não foi o Dr. Antônio, mas o inútil do Ademir.- Vovô, como você está se sentindo? - Beatriz rapidamente se aproximou para perguntar.- Estranho, eu estava sentindo frio e calor ao mesmo tempo, mas agora estou me sentindo muito bem- Bruno examinou a si mesmo, maravilhado. Até recentemente, ele achava que seu tempo estava se esgotando, que não passaria daquela noite. Nunca imaginou que, num piscar de olhos, aquele sentimento de estar à be