Vários jovens homens e mulheres começaram a gritar. Claramente, não levavam Ademir a sério.- Ajoelhem-se e peçam desculpas agora, ou eu despedaçarei um por um! - Ademir disse friamente.Nesse momento, um homem se aproximou, estendeu o dedo e empurrou com força o peito de Ademir, gritando:- Garoto! Você sabe quem somos? Acredita que eu...Antes mesmo de terminar a frase, seu rosto já tinha sido atingido por um tapa forte.O homem foi jogado para trás instantaneamente, batendo a cabeça no vidro da janela do carro, ficando com metade do corpo preso.- Você ousa bater nos meus homens? Está procurando a morte!A mulher de cabelos vermelhos ficou furiosa.Ela se moveu rapidamente, lançando-se em direção a Ademir com uma velocidade surpreendente.Ao se aproximar, ela atacou Ademir com um soco forte.O golpe era poderoso, acompanhado de um som agudo.Claramente, ela era uma especialista.Ademir, sem expressão, agarrou o punho da mulher e torceu com força.Ouviu-se um som de estalo, e o braço
Raíssa, com os joelhos destruídos, soltou um grito estridente e agonizante.Ela jazia no chão, rolando de dor.- O quê?Vendo aquela cena, todos ficaram estupefatos.Ninguém esperava que, após Raíssa revelar sua identidade, Ademir ousaria ferí-la.Afinal, ela era a herdeira da poderosa família Reis!Normalmente, aonde quer que fosse, ela era o centro das atenções, intocável.E aquele homem ousou, diante de todos, destruir as pernas da herdeira da família Reis, em um ato de pura crueldade!- Ademir! Você enlouqueceu? Você tem ideia do que fez?! - Quitéria estava completamente em choque. - Você ousou ferir a Srta. Raíssa? Você está acabado, todos vocês estão acabados!- Exatamente! A família Reis nunca perdoará vocês, não importa quanto dinheiro ofereçam!Nesse momento, vários jovens homens e mulheres começaram a gritar, extremamente irados.Eles estavam acostumados a serem os agressores, nunca o contrário.Aquele rapaz havia ultrapassado todos os limites!- Que isso sirva de lição para
- Prima! Acabei de receber uma ligação da minha mãe, dizendo que alguém viu o Breno jantando fora. Ela e a tia já estão a caminho, e pediu a nossa ajuda para pegar ele! - Respondeu Quitéria.- Breno? Esse trapaceiro ainda tem coragem de aparecer? - Beatriz franziu as sobrancelhas.Recentemente, por causa daquele terreno abandonado, sua família quase foi à falência, até que Ademir o comprou.Naturalmente, ela tinha um desgosto especial por Breno.- Ademir! Pare de ficar aí parado, vá logo pegar o carro. Hoje vamos que recuperar todo o dinheiro que Breno nos roubou! - Disse Quitéria indignada.- Mas eu já comprei aquele terreno abandonado, vocês não perderam dinheiro, por que tanta agitação? - Ademir estava confuso.- O que você está dizendo? Trapaceiros como Breno merecem ser punidos, temos que fazer justiça! - Quitéria falou com convicção.- É mesmo? - Sorriu Ademir.Justiça, claro, era só uma desculpa.Provavelmente, eles não queriam admitir que foram enganados e queriam recuperar alg
Assim que Eduarda entrou, começou a gritar e a xingar com veemência.Para se impor ainda mais, ela levou algumas mulheres robustas e barulhentas para apoiá-la.- Como vocês vieram parar aqui?Breno mudou de cor e, inexplicavelmente, sentiu-se culpado.Não esperava que um simples jantar terminasse em caos completo.- Não importa! Viemos buscar o que é nosso, charlatão! - Exclamou Rosana, com os olhos arregalados.- Exato! Você nos enganou, levou nosso dinheiro e ainda tem a cara de pau de comer e beber aqui, é o cúmulo da falta de vergonha! Eduarda colocou as mãos na cintura.- Breno, quem são essas mulheres barulhentas? Quer que eu as expulse?Alguns amigos próximos olharam ameaçadoramente.Breno era um convidado importante para eles, então precisavam se mostrar úteis.- Não, não, eu conheço elas. - Breno disse rapidamente. - Vocês podem ir, tenho um assunto pessoal para resolver. Outro dia eu os convido para jantar novamente.Dizendo isso, ele gentilmente pediu que saíssem.- Breno,
Elas haviam chegado furiosas para cobrar a dívida, estavam até mesmo preparadas para usar violência se necessário.Se Breno ousasse qualquer truque, elas estavam prontas para bater nele.No entanto, para surpresa delas, ele não só admitiu o erro, mas também insistiu em compensar o prejuízo delas.Por um momento, as duas ficaram vacilantes.Seria Breno realmente inocente?- Breno, se você também foi enganado, como vai conseguir tanto dinheiro para pagar a dívida? - Questionou Eduarda, desconfiada.- Realmente não tenho dinheiro, mas posso pedir emprestado. - Breno suspirou. - Tenho alguns contatos na capital, conheço muitos amigos. Aqueles que vocês viram mais cedo, eu os convidei para jantar justamente para pedir dinheiro emprestado e cobrir o prejuízo de vocês.Ao ouvir isso, as duas finalmente se comoveram.Pedir dinheiro emprestado para pagar uma dívida mostrava um caráter louvável.Parecia que elas realmente haviam entendido mal a situação.- Breno, então você conseguiu o dinheiro?
Assim que Eduarda terminou de falar, três pessoas entraram no restaurante.Eram Ademir, Beatriz e Quitéria.- Breno! Quando Quitéria entrou, ela logo notou Breno no camarote, então avançou furiosamente.- Quitéria, me escuta... Breno tentou manipular a situação, mas Quitéria o interrompeu com um tapa forte no rosto. Ele ficou atordoado, segurando o rosto, sem falar nada por um momento.- Filha! Como você sai batendo nas pessoas assim? - Rosana rapidamente a repreendeu. - Mãe! Por que você ainda protege ele? Esse mentiroso merece uma surra! - Quitéria furiosa. Já não bastava ter sido enganada no amor, ela não suportava ter sido engana nos negócios também.- Você está enganada! Breno não é um mentiroso! - Rosana rapidamente puxou a filha para o lado. - Ele não é um mentiroso? Então eu sou? Mãe! Como você pode defender ele? - Quitéria ainda estava furiosa.- Não se apresse, me deixe explicar... Sem hesitar, Rosana rapidamente repetiu o que Breno tinha dito, explicando com e
Isso sim é um verdadeiro homem! Um verdadeiro herói!- Ademir, hoje é seu dia de sorte, Breno está disposto a comprar aquele seu prédio inacabado. Você não vai agradecer? - Quitéria disse com orgulho.- Agradecer não é necessário, somos amigos, e eu não suporto te ver prejudicado. Traga o contrato que vamos fazer o negócio aqui mesmo. - Breno disse com um sorriso.- Eu disse que queria negociar com você? - Ademir soltou de repente.- O quê?Breno ficou atônito, surpreso.Quitéria e os outros também pareciam perplexos, sem entender.Aquele cara enlouqueceu?Por que ele recusaria dinheiro e ficaria com um monte de lixo?- Ademir, você não ouviu o que eu disse? Aquele prédio não vale nada, para que você quer ele? Melhor vender para mim. - Breno tentou persuadí-lo.- Se não vale nada, por que você o quer? - Ademir retrucou.- Claro que é para o seu bem. - Breno falou seriamente. - No final das contas, a culpa é minha, eu que confiei nas pessoas erradas, mas não posso prejudicar vocês. Entã
Beatriz hesitou várias vezes antes de falar.Ademir, observando isso, não pôde deixar de sorrir e disse:- Se tem algo que quer perguntar, pergunte.- Eu estou intrigada, por que você não concordou em vender o prédio inacabado para Breno? - Beatriz finalmente falou. - Todos sabem que aquele terreno não vale nada, mantê-lo não tem valor algum. Você deveria vender e minimizar as perdas.Embora anteriormente tivesse jurado que não se envolveria nos assuntos de Ademir, ela estava um pouco relutante ao ver que ele perdeu uma boa oportunidade.- Se todos acham que não vale nada, então por que Breno quer comprar? - Ademir devolveu a pergunta.- Ele não disse agora pouco? Que todos somos amigos e ele não quer te prejudicar. - Beatriz respondeu.- Você acha que Breno tem boas intenções? - Ademir sorriu significativamente. - Se ele realmente fosse responsável e comprometido, não teria desaparecido antes.- Isso...Beatriz franziu as sobrancelhas, pensativa.Ela inicialmente tinha suas dúvidas so