Desde que adentrou a porta, passo a passo, andar por andar, Ademir avançou com uma fúria assassina. Ele não havia encontrado nenhum inimigo digno!- Você quer se vingar de mim, mas nem sabe quem eu sou? - Ademir começou a se aproximar lentamente, seus olhos irradiando uma frieza assustadora.- Não se aproxime, ou eu te mato! -– Oscar gritou e, Dde repente, Oscar tirou uma arma da gaveta.No entanto, antes que ele pudesse levantar a mão, Ademir se antecipou, agarrou a boca da arma e apertou. Acompanhado por um som de metal se amassando. Oscar, aterrorizado, percebeu que sua arma tinha sido esmagada pelo oponente!Era feita de aço!Que tipo de homem poderia amassar uma arma como se fosse de barro?- Sr. Ademir, houve um mal-entendido anteriormente. Se você sair agora, eu prometo que nunca mais vou te perturbar! - Oscar ficou tão assustado que começou a suar frio, então ele decidiu ceder imediatamente. Este poder de combate estava totalmente além da compreensão de um ser humano comum. N
- Ele era meu pai.A simples afirmação do homem deixou Ademir levemente surpreso.Ele pensou que era apenas um subordinado em quem Oscar confiava, mas não esperava que tivessem essa relação.- Eu ouvi dizer que o filho de Oscar se chama Vitor, é você? - Ademir perguntou sondando.- Meu nome é João Mello, sou o filho bastardo de Oscar. - O homem baixou a cabeça e explicou. - Na época, Oscar estuprou minha mãe e eu nasci. Para esconder esse escândalo, ele não tornou pública a minha identidade, mas me deu o título de filho adotivo.- Então, você odeia ele? - Ademir perguntou com um tom significativo.com alguma profundidade.- Claro que odeio ele! - João cerrou os dentes, o rosto cheio de indignação. - Naquela época, ele abandonou minha mãe e eu, nos deixando pobres e desamparados. Agora, ele me vê apenas como um peão para ajudar Vitor. Eu não vou aceitarme conformo em ser pisado por alguém todos os dias, eu quero recuperar o que é meu!- Muito bem. - Ademir assentiu com satisfação. - Se v
Ela era do tipo que, com um simples olhar, os homens se apaixonavam à primeira vista.Mas aquele sujeito se esqueceu de quem ela era depois de apenas uma noite.Será que ela era tão invisível assim?- Você me parece familiar, acho que já te vi em algum lugar. - Ademir tentou lembrar.- Ontem! No hospital! Você estava cuidando do meu avô! Você se leSe lembrmbra agora? - A garota pronunciou cada palavra lentamente, com os dentes cerrados.- Ah, lembrei, você é a irmã da Gabriela, a Ruth, certo? - Ademir rapidamente percebeucompreendeu.- Que Ruth? Meu nome é Luísa! Luísa! - A garota ficou imediatamente zangada.Ela queria acelerar o carro e atropelar o homem a sua frente.Ela nunca sofreu um golpe psicológico como este em toda a sua vida.Isso era muito injustoQue desaforo!- Desculpe, Srta. Luísa, você precisa de algo? - Ademir habilmente mudou de assunto.- Claro que sim! Por que mais eu iria procurar vocêviria te procurar? - Luísa revirou os olhos. - Entre no carro, minha irmã está do
- Desculpe, não foi intencional.Ademir reagiu rapidamente, empurrando Gabriela. Em seu rosto, havia uma expressão de constrangimento.O incidente anterior aconteceu tão de repente que ele mal teve tempo de reagir.- Tudo bem, foi minha culpa, a o efeito da medicação droga deve ter sido muito forte, eu simplesmente não aguentei. - Gabriela respondeu com um sorriso sedutor.Enquanto falava, ela lançou um olhar zangado para Luísa, reclamando mentalmente:"Finalmente tenho a chance de deixar de ser solteira, e você não percebe? Será que você não podia sair discretamente? Por que você tem que fazer tanto escândalo? Eu vou cortar sua mesada por um mês!"- Luísa, ajude sua irmã a se deitar na cama. - Ordenou Ademir.- É claro que sou eu quem, vou ajudá-la, você ainda quer se aproveitar dela? - Luísa revirou os olhos e ajudou Gabriela, que não parecia bem, a voltar para a cama.- Srta. Gabriela, tire suas roupas e deite-sefique debruçada. - Ademir disse novamente.- Tirar a roupa? Seu perver
- Sr. Ademir, você tem algum plano? - Perguntou Gabriela.- Primeiro preciso entender a situação para ter uma estratégia apropriada. Srta. Gabriela, posso perguntar, onde esteve hoje? E quem você viu? - Ademir perguntou retoricamente.- Hoje vi Thiago, ele me convidou para discutir negócios e depois falamos sobre a parceirosparceria, mas recusei tudo. - Gabriela respondeu honestamente.- Então, você bebeu algum líquido que ele serviu? - Ademir perguntou novamente.- Claro que não! Thiago é muito ambicioso, sempre esteve de olho no patrimônio da família Ribeiro. Sempre estive alerta ao lidar com ele, como poderia comer e beber descuidadamente? - Gabriela balançou a cabeça.- Irmã, pelo que você disse, isso é um pouco estranho. Se não comeu nem bebeu, como foi envenenada? - Luísa disse com uma expressão de dúvida.- Como eu vou saber? - Gabriela revirou os olhos.- Srta. Gabriela, durante seu encontro, você notou algum cheiro ou tocou em algo especial? - Ademir tentou lembrá-la.- Agora
Ao meio-dia.Ademir chegou à Mansão dos Silva dirigindo seu carro.A Mansão dos Silva estava localizada perto da mundana agitação do centro da cidade, a propriedade não era muito extensa, mas tinha um jardim formidável com flores cor de ameixa e diversas plantas.Quando Ademir saiu do carro, a primeira coisa que ele avistou foi Beatriz parada na entrada da casa.Ele pretendia fingir que não a tinha visto, mas antes mesmo de entrar, foi detido por ela.- Pare! Tenho algo para te dizer! - O quê?Os dois estavam de costas um para o outro, olhando em direções opostas.- Meu avô não tem se sentido bem ultimamente. Ainda não contei para ele sobre o nosso divórcio, para não o aborrecer.- Você acha que consegue esconder isso?- Após os feriados, vou encontrar uma oportunidade para falar a sós com ele, mas não hoje!Ademir grunhiu concordando com Beatriz- Entendi. Alguma outra coisa?- Não. - Disse Beatriz friamente, virando-se para entrar na casa, sem encontrar seus olhos com o de AdemirPa
Duas garrafas de cerveja artesanal com embalagem velha foram colocadas sobre a mesa. - Eu pensei que fosse algo bom! São só duas garrafas? E de cerveja artesanal? - Carlos disse com desdém. - Uma cerveja artesanal como essa custa no máximo dois mil reais por garrafa, não é nada especial, não pode nem ser comparada ao Romane-Conti do Sr. Marcelo.- É verdade! Cerveja artesanal é tão desvalorizada que nem um cachorro beberia! - Alguém concordou.Na verdade, a cerveja artesanal não era ruim, só parecia insignificante em comparação.- Como você ousa trazer uma bebida tão barata? Não tem vergonha mesmo! - Beatriz zombou.- Como a cerveja artesanal pode ser barata? Será que apenas os vinhos estrangeiros é que são nobres? - Ademir disse calmamente.- Uma garrafa de vinho do Sr. Marcelo vale mais de cem mil, e a sua apenas dois mil, me parece bem mais barata, não? - Carlos fez uma cara de nojo.Vinho caro nem sempre é bom, o importante é gostar; além disso, como você sabe que a bebida que eu
- Pai, você está brincando? Isso é realmente uma cerveja artesanal refinada? - Carlos arregalou os olhos, meio incrédulo.- Sim! Essa cerveja é tão amarela e turva, não pode ser falsa? - Eduarda também estava com uma expressão de espanto.- Vocês não entendem, a cerveja quando é artesanal tem essa cor, e quando produzida com malte, mais profunda a cor, quem entende de cerveja sabe disso. - Augusto explicou.Ao ouvir isso, as expressões de todos mudaram instantaneamente. Antes, eles estavam insistindo que era uma bebida falsa, e de repente tiveram que engolir suas palavras. Se fosse outra pessoa dizendo isso, eles talvez não acreditassem. Mas Augusto, um conhecedor experiente e apreciador de boas bebidas, não poderia errar.- Uma vez, quando estava jantando com um líder, tive a sorte de beber uma cerveja artesanal de malte, então me lembro claramente. Até mesmo este copo, em comparação com o que bebi antes, é ainda mais saboroso e suave. Deve ser uma cerveja produzida em alguma fazenda