Ela era do tipo que, com um simples olhar, os homens se apaixonavam à primeira vista.Mas aquele sujeito se esqueceu de quem ela era depois de apenas uma noite.Será que ela era tão invisível assim?- Você me parece familiar, acho que já te vi em algum lugar. - Ademir tentou lembrar.- Ontem! No hospital! Você estava cuidando do meu avô! Você se leSe lembrmbra agora? - A garota pronunciou cada palavra lentamente, com os dentes cerrados.- Ah, lembrei, você é a irmã da Gabriela, a Ruth, certo? - Ademir rapidamente percebeucompreendeu.- Que Ruth? Meu nome é Luísa! Luísa! - A garota ficou imediatamente zangada.Ela queria acelerar o carro e atropelar o homem a sua frente.Ela nunca sofreu um golpe psicológico como este em toda a sua vida.Isso era muito injustoQue desaforo!- Desculpe, Srta. Luísa, você precisa de algo? - Ademir habilmente mudou de assunto.- Claro que sim! Por que mais eu iria procurar vocêviria te procurar? - Luísa revirou os olhos. - Entre no carro, minha irmã está do
- Desculpe, não foi intencional.Ademir reagiu rapidamente, empurrando Gabriela. Em seu rosto, havia uma expressão de constrangimento.O incidente anterior aconteceu tão de repente que ele mal teve tempo de reagir.- Tudo bem, foi minha culpa, a o efeito da medicação droga deve ter sido muito forte, eu simplesmente não aguentei. - Gabriela respondeu com um sorriso sedutor.Enquanto falava, ela lançou um olhar zangado para Luísa, reclamando mentalmente:"Finalmente tenho a chance de deixar de ser solteira, e você não percebe? Será que você não podia sair discretamente? Por que você tem que fazer tanto escândalo? Eu vou cortar sua mesada por um mês!"- Luísa, ajude sua irmã a se deitar na cama. - Ordenou Ademir.- É claro que sou eu quem, vou ajudá-la, você ainda quer se aproveitar dela? - Luísa revirou os olhos e ajudou Gabriela, que não parecia bem, a voltar para a cama.- Srta. Gabriela, tire suas roupas e deite-sefique debruçada. - Ademir disse novamente.- Tirar a roupa? Seu perver
- Sr. Ademir, você tem algum plano? - Perguntou Gabriela.- Primeiro preciso entender a situação para ter uma estratégia apropriada. Srta. Gabriela, posso perguntar, onde esteve hoje? E quem você viu? - Ademir perguntou retoricamente.- Hoje vi Thiago, ele me convidou para discutir negócios e depois falamos sobre a parceirosparceria, mas recusei tudo. - Gabriela respondeu honestamente.- Então, você bebeu algum líquido que ele serviu? - Ademir perguntou novamente.- Claro que não! Thiago é muito ambicioso, sempre esteve de olho no patrimônio da família Ribeiro. Sempre estive alerta ao lidar com ele, como poderia comer e beber descuidadamente? - Gabriela balançou a cabeça.- Irmã, pelo que você disse, isso é um pouco estranho. Se não comeu nem bebeu, como foi envenenada? - Luísa disse com uma expressão de dúvida.- Como eu vou saber? - Gabriela revirou os olhos.- Srta. Gabriela, durante seu encontro, você notou algum cheiro ou tocou em algo especial? - Ademir tentou lembrá-la.- Agora
Ao meio-dia.Ademir chegou à Mansão dos Silva dirigindo seu carro.A Mansão dos Silva estava localizada perto da mundana agitação do centro da cidade, a propriedade não era muito extensa, mas tinha um jardim formidável com flores cor de ameixa e diversas plantas.Quando Ademir saiu do carro, a primeira coisa que ele avistou foi Beatriz parada na entrada da casa.Ele pretendia fingir que não a tinha visto, mas antes mesmo de entrar, foi detido por ela.- Pare! Tenho algo para te dizer! - O quê?Os dois estavam de costas um para o outro, olhando em direções opostas.- Meu avô não tem se sentido bem ultimamente. Ainda não contei para ele sobre o nosso divórcio, para não o aborrecer.- Você acha que consegue esconder isso?- Após os feriados, vou encontrar uma oportunidade para falar a sós com ele, mas não hoje!Ademir grunhiu concordando com Beatriz- Entendi. Alguma outra coisa?- Não. - Disse Beatriz friamente, virando-se para entrar na casa, sem encontrar seus olhos com o de AdemirPa
Duas garrafas de cerveja artesanal com embalagem velha foram colocadas sobre a mesa. - Eu pensei que fosse algo bom! São só duas garrafas? E de cerveja artesanal? - Carlos disse com desdém. - Uma cerveja artesanal como essa custa no máximo dois mil reais por garrafa, não é nada especial, não pode nem ser comparada ao Romane-Conti do Sr. Marcelo.- É verdade! Cerveja artesanal é tão desvalorizada que nem um cachorro beberia! - Alguém concordou.Na verdade, a cerveja artesanal não era ruim, só parecia insignificante em comparação.- Como você ousa trazer uma bebida tão barata? Não tem vergonha mesmo! - Beatriz zombou.- Como a cerveja artesanal pode ser barata? Será que apenas os vinhos estrangeiros é que são nobres? - Ademir disse calmamente.- Uma garrafa de vinho do Sr. Marcelo vale mais de cem mil, e a sua apenas dois mil, me parece bem mais barata, não? - Carlos fez uma cara de nojo.Vinho caro nem sempre é bom, o importante é gostar; além disso, como você sabe que a bebida que eu
- Pai, você está brincando? Isso é realmente uma cerveja artesanal refinada? - Carlos arregalou os olhos, meio incrédulo.- Sim! Essa cerveja é tão amarela e turva, não pode ser falsa? - Eduarda também estava com uma expressão de espanto.- Vocês não entendem, a cerveja quando é artesanal tem essa cor, e quando produzida com malte, mais profunda a cor, quem entende de cerveja sabe disso. - Augusto explicou.Ao ouvir isso, as expressões de todos mudaram instantaneamente. Antes, eles estavam insistindo que era uma bebida falsa, e de repente tiveram que engolir suas palavras. Se fosse outra pessoa dizendo isso, eles talvez não acreditassem. Mas Augusto, um conhecedor experiente e apreciador de boas bebidas, não poderia errar.- Uma vez, quando estava jantando com um líder, tive a sorte de beber uma cerveja artesanal de malte, então me lembro claramente. Até mesmo este copo, em comparação com o que bebi antes, é ainda mais saboroso e suave. Deve ser uma cerveja produzida em alguma fazenda
Marcelo bateu subitamente na mesa e anunciou em voz alta:- Senhores e senhoras, queridos amigos, tenho uma ótima notícia para vocês. Nós, do Grupo Oliveira, planejamos recentemente aumentar o capital e expandir nossas ações. Gostaria de saber se alguém aqui presente tem interesse em participar?"Aumentar o capital e expandir as ações?" - Ao ouvir essas palavras, todos os olhares se voltaram imediatamente naquela direção. Todos extremamente surpresos, afinal, o Grupo Oliveira é uma empresa de qualidade, uma presença de destaque em todo o setor farmacêutico da Cidade A. Adquirir ações da empresa sempre foi algo muito restrito, e agora, um anúncio súbito de aumento de capital e expansão de ações. - Sr. Marcelo, por que a necessidade de expandir as ações de repente? Será que está faltando capital? - Beatriz perguntou curiosa.- Claro que não. Tomamos essa decisão porque planejamos abrir o capital - Marcelo explicou, sorrindo. - Todos aqui sabem da solidez e da força do Grupo Oliveira. Es
- Você disse o quê? - Marcelo ficou um pouco tenso, parecendo duvidar do que ouviu.- Eu disse que não tenho nenhum interesse em uma empresa que está prestes a falir. - Ademir repetiu.- Falir?Todos pareceram confusos ao ouvir esta palavra, sem entender direito o que estava acontecendo.- Você está falando bobagem! - Marcelo deu um pulo, negando veementemente. – O nosso Grupo Oliveira está prosperando, em nosso momento de glória, como poderíamos falir? Pare de fazer alarde falso!- Você sabe muito bem se estou fazendo alarde falso ou não. Eu acabei de receber notícias de que o Grupo Oliveira foi fechado completamente por causa da venda de medicamentos falsos. A falência é apenas uma questão de tempo. - Ademir revelou.Neste momento, todos ficam perplexos.Vender medicamentos falsos? Fechado?Os olhares foram todos inconscientemente direcionados para Marcelo.- Isso é um absurdo! Você está simplesmente falando absurdos! Estou te avisando, não fique espalhando boatos aqui! O Grupo Olive