A receita das Pílulas da Beleza era algo que ele estava decidido a conseguir, sem margem para negociações.- Você me entendeu mal, não tenho essa intenção. - Eusébio mantinha o rosto fechado.Marco demonstrou confusão:- O que o senhor quis dizer então?- Vocês vieram aqui para pedir dinheiro, não foi? - Eusébio evitou responder diretamente.Ouvindo isso, Marco deu um sorriso constrangido:- A ilustre família Cunha está passando por algumas dificuldades financeiras recentemente. Precisamos de um capital de giro, então viemos pedir sua ajuda, Sr. Eusébio.- Quanto vocês precisam?- Cerca de trinta bilhões.- Trinta bilhões? - Eusébio arqueou as sobrancelhas. - Sinto muito, mas não posso emprestar essa quantia.- Não pode emprestar? - Marco pausou, surpreso. - Sr. Eusébio, são apenas trinta bilhões. Isso é uma quantia insignificante para o senhor. Por que não pode emprestar?- Para ser mais preciso, já emprestei esse dinheiro para o Sr. Ademir. Se vocês o querem, vão pedir a ele. - Euséb
- Sr. Eusébio, quem é esse garoto, afinal, para merecer que você entre em conflito com nossa família Cunha? - O semblante de Marco tornou-se extremamente sombrio. Ele foi confiante e acabou humilhado.- Vou ser claro, Sr. Ademir é meu benfeitor e convidado especial. Se vocês têm problemas com ele, então têm problemas comigo! Ou se desculpam com Sr. Ademir e pedem perdão, ou vão assistir a falência da família Cunha!Eusébio falou com autoridade e imposição, mostrando uma faceta agressiva que raramente deixava transparecer.- Pedir desculpas para esse moleque? Você deve estar sonhando! - Gustavo estava visivelmente irritado.Como herdeiro da nobre família Cunha, como ele poderia se submeter a um simples plebeu?- Então, saiam daqui! Estou curioso para ver quanto tempo vocês aguentam! - Eusébio decretou a expulsão imediatamente.- Eusébio! Você vai se arrepender disso! - Gustavo rosnou e partiu em fúria.- Sr. Eusébio, você conseguiu enfurecer toda a família Cunha. Não acredito que não co
- Pai, como está a situação? Alguém está disposto a nos ajudar nesse momento difícil? - Gustavo perguntou cautelosamente.- Maldição! Esses malditos, quando há vantagens, correm mais rápido do que qualquer um, tratam você como um irmão. Mas quando que sabem que a sua família está em apuros, todos eles fogem como se fôssemos a peste. Bando de ingratos! - Marco estava visivelmente irritado.Ele jamais imaginara que ele, o patriarca da estimada família Cunha, chegaria a tal ponto de decadência.- Pai, dizem que na adversidade conhecemos os verdadeiros amigos. Não vamos mais nos relacionar com esses falsos amigos. Quando superarmos esta crise, farei com que se arrependam amargamente! - Gustavo falou em tom sério.- Gustavo, minha rede de contatos já não é mais útil. Agora, tudo depende de você. - Marco tinha uma expressão soturna. - É verdade, você não tem um relacionamento com a filha do Thiago? Por que você não liga para ela e vê se ela pode nos emprestar algum dinheiro?- Você tem razão
- Alô?! - Gustavo fitou o celular com uma expressão confusa no rosto.Ele apenas havia mencionado o nome de Ademir, certo? Por que o outro lado reagiu como se ele tivesse falado alguma atrocidade?O que ele não sabia era que, anteriormente, Camila já havia sido traumatizada por um tapa de Ademir. O pior de tudo era que, após ser agredida, ela não só não podia se vingar, mas também teve que se ajoelhar e pedir desculpas.Para ela, aquilo não foi apenas uma humilhação imensa, mas também um trauma para toda a vida. Ela simplesmente não podia fazer nada contra Ademir. Isso porque, até o retorno de seu irmão, a família Mendes não ousaria retaliar.O poder de Ademir aparentava ser capaz de rivalizar até com o do Sr. Dragão! Era precisamente isso que fazia com que a família Mendes se abstivesse.E também era por isso que, ao ouvir o nome de Ademir, Camila se assustou tanto. Ela estava verdadeiramente traumatizada.- Gustavo, o que Camila disse? - Percebendo que seu filho parecia perplexo, Marc
Ademir lia um livro em silêncio quando um Maybach parou à porta. A porta do carro se abriu e Marco saiu, carregando um presente.- Sr. Ademir... Assim que entrou, o rosto de Marco se iluminou com um sorriso gentil, bem diferente da expressão arrogante que demonstrara em seu primeiro encontro. - O que foi? Você precisa de algo comigo? - Ademir lançou um olhar indiferente.- Sr. Ademir, lamento muito pelo que aconteceu hoje. Foi uma falha da nossa parte não reconhecer seu valor. Espero que você possa nos perdoar por esta vez. - Marco disse com um sorriso forçado.Ele já havia entendido que Ademir não era tão simples quanto parecia. Com o apoio da família Ribeiro e sendo amigo do "Deus da Fortuna", ele claramente não era uma pessoa comum. Para conseguir aqueletrinta bilhões, precisaria pedir o perdão de Ademir. - Uma pessoa insignificante como eu tem o poder de fazer a família Cunha se desculpar? - Ademir não se impressionou com a mudança de atitude.- Onde o Sr. Ademir está querendo
- O quê? - Marco cobriu o rosto, visivelmente confuso....Naquele instante, no quarto de um motel qualquer.Beatriz estava languidamente deitada na cama, sentindo a cabeça pesada e o corpo fraco, seus sentidos todos confusos.Já Gustavo estava de pé ao seu lado, exibindo um sorriso maldoso, apreciando avidamente aquela cena.- Beatriz, Beatriz, tenho que admitir, você realmente é uma mulher excepcional. Esse corpo, esse rosto, são simplesmente maravilhosos! Para ser honesto, eu já estive com centenas de mulheres e nenhuma delas era tão encantadora quanto você. Claro, uma mulher tão deslumbrante como você só seria digna de um homem excelente como eu. Quem Ademir pensa que é, para ter você? Mas não se preocupe, depois de hoje à noite, você será minha. - Gustavo começou a tirar a roupa com um sorriso malicioso. Mas, ao chegar à metade, ele se lembrou de algo. Imediatamente, pegou o celular, começou a gravar um vídeo e o apontou para Beatriz na cama. - Quase esqueci, uma noite tão marav
Com o chute na porta, todas as luzes do quarto explodiram instantaneamente.- Quem é? Quem diabos ousa atrapalhar meus planos? - Gustavo girou a cabeça abruptamente, seus olhos exalando uma aura malévola.Devido à escuridão repentina, ele ainda não conseguira ver o rosto do intruso.- Gustavo! Você está procurando a morte! - Uma voz tão gélida ressoou, enquanto uma silhueta se aproximava lentamente.Graças a luz fraca da lua que penetrava pela janela, Gustavo finalmente enxergou quem tinha entrado. Era ninguém menos que Ademir!- É você, moleque! - O rosto de Gustavo mudou imediatamente.Ele rapidamente abriu o criado-mudo e tirou de lá uma pistola, vociferando:- Seu verme! Você já atrapalhou meus planos várias vezes, e eu ainda não tinha ido atrás de você. É hoje que você morre!- Ademir! Saia daqui! Não se preocupe comigo... - Beatriz gritou, fraca e indefesa.No início, quando viu Ademir, ela pensou que tinha sido salva. Mas não esperava que Gustavo tivesse uma arma.- Moleque! Você
- Desgraçado... - Carlos se levantou para fazer um escândalo, mas ao olhar para cima, percebeu que Ademir já tinha desaparecido. - Merda! Ainda bem que você correu, seu moleque. Senão, eu teria te dado uma boa lição!- Ele não vai escapar. Eu farei de tudo para que ele seja preso! Eduarda disse entre dentes.- Exato! Ele não vai sair dessa impune! - Quitéria e os outros concordaram.O comportamento desprezível de Ademir havia ultrapassado todos os limites.Naquele momento, Beatriz, que estava desacordada, subitamente retomou consciência.- Filha! Você finalmente acordou? - Eduarda imediatamente ficou radiante. - Como você está? Algum desconforto?- Mãe, o que vocês estão fazendo aqui? - Beatriz esfregou sua cabeça latejante, suas memórias um tanto confusas.- Foi Bruna quem nos ligou, dizendo que você poderia estar em perigo, então viemos procurar por você. Ainda bem que chegamos a tempo, ou aquele canalha do Ademir teria te violado! - Eduarda ficou indignada novamente.- Ademir? - Be