Ademir lia um livro em silêncio quando um Maybach parou à porta. A porta do carro se abriu e Marco saiu, carregando um presente.- Sr. Ademir... Assim que entrou, o rosto de Marco se iluminou com um sorriso gentil, bem diferente da expressão arrogante que demonstrara em seu primeiro encontro. - O que foi? Você precisa de algo comigo? - Ademir lançou um olhar indiferente.- Sr. Ademir, lamento muito pelo que aconteceu hoje. Foi uma falha da nossa parte não reconhecer seu valor. Espero que você possa nos perdoar por esta vez. - Marco disse com um sorriso forçado.Ele já havia entendido que Ademir não era tão simples quanto parecia. Com o apoio da família Ribeiro e sendo amigo do "Deus da Fortuna", ele claramente não era uma pessoa comum. Para conseguir aqueletrinta bilhões, precisaria pedir o perdão de Ademir. - Uma pessoa insignificante como eu tem o poder de fazer a família Cunha se desculpar? - Ademir não se impressionou com a mudança de atitude.- Onde o Sr. Ademir está querendo
- O quê? - Marco cobriu o rosto, visivelmente confuso....Naquele instante, no quarto de um motel qualquer.Beatriz estava languidamente deitada na cama, sentindo a cabeça pesada e o corpo fraco, seus sentidos todos confusos.Já Gustavo estava de pé ao seu lado, exibindo um sorriso maldoso, apreciando avidamente aquela cena.- Beatriz, Beatriz, tenho que admitir, você realmente é uma mulher excepcional. Esse corpo, esse rosto, são simplesmente maravilhosos! Para ser honesto, eu já estive com centenas de mulheres e nenhuma delas era tão encantadora quanto você. Claro, uma mulher tão deslumbrante como você só seria digna de um homem excelente como eu. Quem Ademir pensa que é, para ter você? Mas não se preocupe, depois de hoje à noite, você será minha. - Gustavo começou a tirar a roupa com um sorriso malicioso. Mas, ao chegar à metade, ele se lembrou de algo. Imediatamente, pegou o celular, começou a gravar um vídeo e o apontou para Beatriz na cama. - Quase esqueci, uma noite tão marav
Com o chute na porta, todas as luzes do quarto explodiram instantaneamente.- Quem é? Quem diabos ousa atrapalhar meus planos? - Gustavo girou a cabeça abruptamente, seus olhos exalando uma aura malévola.Devido à escuridão repentina, ele ainda não conseguira ver o rosto do intruso.- Gustavo! Você está procurando a morte! - Uma voz tão gélida ressoou, enquanto uma silhueta se aproximava lentamente.Graças a luz fraca da lua que penetrava pela janela, Gustavo finalmente enxergou quem tinha entrado. Era ninguém menos que Ademir!- É você, moleque! - O rosto de Gustavo mudou imediatamente.Ele rapidamente abriu o criado-mudo e tirou de lá uma pistola, vociferando:- Seu verme! Você já atrapalhou meus planos várias vezes, e eu ainda não tinha ido atrás de você. É hoje que você morre!- Ademir! Saia daqui! Não se preocupe comigo... - Beatriz gritou, fraca e indefesa.No início, quando viu Ademir, ela pensou que tinha sido salva. Mas não esperava que Gustavo tivesse uma arma.- Moleque! Você
- Desgraçado... - Carlos se levantou para fazer um escândalo, mas ao olhar para cima, percebeu que Ademir já tinha desaparecido. - Merda! Ainda bem que você correu, seu moleque. Senão, eu teria te dado uma boa lição!- Ele não vai escapar. Eu farei de tudo para que ele seja preso! Eduarda disse entre dentes.- Exato! Ele não vai sair dessa impune! - Quitéria e os outros concordaram.O comportamento desprezível de Ademir havia ultrapassado todos os limites.Naquele momento, Beatriz, que estava desacordada, subitamente retomou consciência.- Filha! Você finalmente acordou? - Eduarda imediatamente ficou radiante. - Como você está? Algum desconforto?- Mãe, o que vocês estão fazendo aqui? - Beatriz esfregou sua cabeça latejante, suas memórias um tanto confusas.- Foi Bruna quem nos ligou, dizendo que você poderia estar em perigo, então viemos procurar por você. Ainda bem que chegamos a tempo, ou aquele canalha do Ademir teria te violado! - Eduarda ficou indignada novamente.- Ademir? - Be
Ao romper da aurora, dentro da Mansão da família Cunha. Marco não dormiu a noite, caminhando de um lado para o outro na sala de estar, com uma expressão particularmente ansiosa. Desde a primeira metade da noite, quando Gustavo saíra, ele não tivera mais notícias do filho.Vários seguranças foram enviados para procurá-lo, Sem nenhum sucesso. Gustavo não era de sumir daquele modo, algo definitivamente estava errado!Nesse momento, um som de buzina soou de repente na porta. Marco saiu e viu um carro de negócios preto estacionado do lado de fora. Depois que a porta do carro se abriu, um saco contendo uma pessoa foi brutalmente jogado no chão.Em seguida, o veículo se afastou rapidamente.O rosto de Marco revelou surpresa enquanto acenava com a cabeça para os dois seguranças à porta. Sem hesitação, eles abriram rapidamente o saco e olharam dentro.Um homem nu com o rosto inchado e cheio de ferimentos apareceu diante deles:- Pai...- Gustavo?! - Marco focou o olhar e imediatamente ficou ch
Naquele momento, Marco realmente entrou em pânico.Quem poderia imaginar que o idoso à sua frente, de aparência tão comum, era na verdade o "Açougueiro", famoso por sua brutalidade?O que estava acontecendo?- Você ousa me atacar? - Gritou Gustavo, se levantando. - Você está condenado, todos vocês estão condenados!- Calado! - Marco gritou. Então, ele se ajoelhou pesadamente diante do idoso de terno. - Sr. Júlio! Não sabemos como ofendemos você, por favor, nos dê uma chance de viver!- Pai! Você enlouqueceu? Por que está se ajoelhando para ele? - Gustavo mal podia acreditar.Eles tinham a situação sob controle, então por que agora seu pai estava pedindo desculpas?- Você não entende! Eles não são do nosso nível, se ajoelhe agora!Marco fez um sinal urgente com os olhos.- Eu não vou me ajoelhar! - Gustavo disse, completamente irracional. - Quem eles pensam que são? Nós temos muitas pessoas, eles são apenas três. Se cada um de nós urinasse, nós os afogaríamos!- Você, seu idiota! Você t
- O quê? - Marco estremeceu, com o rosto carregado de tristeza. - Sr. Júlio! Sr. Júlio! Não temos nada contra você, por que isso?- De fato, vocês não têm rixas comigo, mas ofenderam meu jovem mestre, e isso é imperdoável. - O idoso de terno olhou para eles de forma condescendente.- Impossível! Como ousaríamos ofender alguém da família Pereira? - Marco falou e de repente parou. - Família Pereira? O sobrenome é Pereira? Ademir Pereira faz parte da sua família?- Parabéns, você acertou. Ele é meu grande mestre, Bernardo Pereira. - Disse o idoso, depois sorriu levemente.- Bernardo Pereira? O lendário "Filho de Quílon"? Como isso é possível?Marco estava totalmente chocado; seu coração quase parou. Ele tinha investigado; Ademir era apenas um ninguém apoiado pela família Ribeiro.Como ele poderia ser o "Filho do Quílon" da família Pereira? Era uma figura que quase causou uma guerra entre nações! Um gênio lendário proclamado uma maravilha única uma década atrás!Agora fazia sentido que o
Pela manhã, no aeroporto.Thiago e Camila estavam de pé diante de um Rolls-Royce, esperando em silêncio.- Pai, já estamos esperando há duas horas. Onde está meu irmão?Camila olhou ao redor, claramente ansiosa.- Atrasos de voo são normais, vamos esperar mais um pouco.Thiago se mostrou tranquilo. Na noite anterior, ele recebeu uma ligação inesperada do filho, informando que o treinamento havia sido concluído. E esse seria o ás na manga da família Mendes.Enquanto conversavam, um jovem casal chegou no terminal.O homem era bonito e carismático, irradiando uma aura de confiança. Mas também era intimidador como uma espada desembainhada.Já a mulher ao seu lado, vestida de vermelho, era igualmente impressionante. Linda e elegante, detinha uma presença poderosa.- Pai! Meu irmão chegou!Os olhos de Camila brilharam, animada. Finalmente, seu tão esperado irmão Mário havia chegado.- Mário, você finalmente voltou!Thiago imediatamente foi ao encontro dele, sorridente.- Pai, desculpe pela d