Ademir deu um chute e, como uma bala humana, um homem robusto que estava no chão voou violentamente contra ele. Lúcio soltou um grito agudo, caindo imediatamente no chão.- Eu te avisei para não encostar nela. - Ademir se aproximou lentamente, seu olhar era gélido e desapegado.- Garoto! Isso aqui é uma delegacia de polícia. É melhor você não fazer nada estúpido! - Lúcio ameaçou enquanto recuava.- E se eu fizer, o que vai acontecer? - Com um riso frio, Ademir pisou e quebrou a mão de Lúcio.- Seu moleque! -Lúcio gritou novamente. A dor intensa distorceu seu rosto por completo.- Ademir! Pare agora! -O rosto de Beatriz mudou drasticamente de cor. Mesmo que fossem inocentes, agir assim os tornaria verdadeiros criminosos!- Garoto, você tem noção do que acabou de fazer? Se você se render agora, ainda poderá ter uma chance de sobreviver. Caso contrário, não restará nada de você! - Lúcio ameaçou, com uma expressão distorcida no rosto.Ademir não disse nada e pisou diretamente no estômago
- Parem, agora! Acompanhado de um grito enfurecido, um grupo de capangas bem vestidos e armados com cassetetes avançou imponentemente para o local.- Quem são vocês? Como ousam invadir uma delegacia? Estão tentando se rebelar? - Lúcio inquiriu severamente. O homem estava com o estômago cheio de fúria. Só queria destroçar Ademir; qualquer um que o impedisse seria seu inimigo!- Grande autoridade você tem, Comissário Lúcio! - Ao surgir no meio da multidão, uma mulher deslumbrante, de corpo escultural e rosto belíssimo, adentrou com grande pompa.- Gabriela? - Ao reconhecer quem chegava, a ira em Lúcio se abrandou um pouco, e seu olhar se tornou mais pesado. - Ademir, você tem sorte, sua namorada veio te salvar.Beatriz, olhando para a imponente Gabriela, tinha um misto de sentimentos em seu rosto. Estava feliz e, ao mesmo tempo, um tanto relutante. Até um sorriso escapou de seu rosto. O orgulho feminino não deixava ela aceitar ajuda de Gabriela, mas a realidade era que somente essa mulh
Após proferir a última palavra, César não hesitou e puxou o gatilho. Um disparo soou e a bala atravessou a orelha de Lúcio.- Covarde! - Lúcio gritou, recuando enquanto segurava sua orelha sangrenta. Ainda assim, não parava de gritar. - Você enlouqueceu? Você realmente atirou? - Ele pensava que Cesar só queria intimidá-lo, sem imaginar que levaria a sério.- Da próxima vez, não vou mirar na orelha. Já estou avisando. - César ajustou a mira da arma, declarando friamente. - Vou perguntar mais uma vez, vai soltar ou não?!- Você...! - Lúcio tremia de medo. Ele estava realmente com receio de que César pudesse matá-lo na emoção do momento. Justo quando estava quase cedendo, um barulho soou na porta. Um idoso de cabelos grisalhos, acompanhado por uma equipe de seguranças, entrou apressadamente.- Prefeito Ruben?! – Lúcio respirou aliviado.Ao ver o Prefeito entrando, toda a delegacia ficou instantaneamente em silêncio. Esse idoso era ninguém menos que o representante máximo da cidade, realme
- “Acabou, tudo acabou!” - Quando viu Lúcio sendo preso, Cobra se sentiu como se tivesse sido atingido por um raio, seu rosto se tornou pálido como um fantasma. Desde a aparição do prefeito Ruben até a prisão de Lúcio, tudo aconteceu tão rapidamente e de forma tão abrupta que ele ainda estava um pouco atordoado. O que ele tinha certeza era que, se o prefeito Ruben estava disposto a prender seu próprio genro, ele certamente não o pouparia. O que antes parecia um sinal de esperança se transformou instantaneamente num demônio que lhe ceifaria a vida. Como o mundo é imprevisível. De uma maneira inexplicável, Cobra lançou um olhar para Ademir, que estava indiferente ao caos. O outro homem manteve a calma o tempo todo, como se já soubesse que isso aconteceria. Que tipo de pessoa era ele, que até o prefeito Ruben o temia? "Senhor Sergio, Senhor Sergio, que tipo de monstro você ofendeu?".- Prendam todos esses homens! - Com uma ordem do prefeito Ruben, Cobra e seus homens foram imediatamente
Naquele momento, dentro da mansão, Sergio conversava com um jovem vestido de forma tão requintada, a ponto de causar indignação em que visse. Atrás do jovem, estavam duas mulheres guarda-costas vestidas em uniformes de combate. As mulheres tinham espadas penduradas em suas cinturas e exibiam expressões que deixavam claro: "não somos receptivas a estranhos".- Sergio, essa tal de Pílula do Corvo Dourado que você mencionou é tão incrível assim? - O jovem requintado perguntou enquanto segurava uma xícara de café.- Sr. Jair, posso garantir, por experiência própria, que é a pura verdade! - Sergio falou com grande convicção. - Há algum tempo atrás, uma lesão interna quase me matou. Foi uma Pílula do Corvo Dourado que salvou minha vida. Não estou exagerando quando digo que é um remédio milagroso para curar ferimentos!- Palavras são apenas palavras, onde está a substância? Quero ver primeiro. - O jovem requintado estendeu a mão.- Como da Pílula do Corvo Dourado é extremamente rara, ainda nã
Um grito enfurecido explodiu como um trovão no ar sobre a propriedade.Sergio, que acabara de sair, ficou instantaneamente enfurecido ao ouvir essas palavras, não podia permitir que alguém falasse assim com ele dentro de seu terreno.- Quem é o idiota que se atreve a agir selvagemente em minha casa? - Com um ar imponente, Sergio saiu a passos largos. No entanto, ao avistar Ademir à distância, seus olhos se contraíram, mostrando alguma surpresa. - É você! Não foi você que foi preso? Como conseguiu escapar? - Ele tinha subornado Lúcio para prender o rapaz na delegacia. Normalmente, mesmo com Gabriela protegendo, ele não deveria ter conseguido sair agora.- Fui incriminado e enganado, foi você que fez isso? - Ademir perguntou friamente.- Já que você veio, deve ter encontrado a resposta. - Sergio respondeu com um sorriso. - Você adivinhou corretamente, fui eu que ordenei tudo! Mas, o erro inicial foi seu por não entender as circunstâncias. Eu te dei uma chance, mas você não valorizou. Por
Sergio estava tanto surpreso quanto assustado, o suor frio instantaneamente cobriu sua testa. Era preciso entender que ele era um mestre no auge do "Qi Interno"! Um único golpe de espada carregava uma tonelada de força. Que tipo de pessoa poderia pegar uma espada com os dedos? Quebrar uma espada com os dedos? Era quase como um monstro! Ele precisava se apressar para descobrir como Ademir conseguiu tal feito.- Quem sou eu, você já não sabia desde o início? - Ademir se aproximou lentamente, com um olhar tão frio quanto o gelo.- Não se aproxime! Não vou mais tomar seu tempo! -Sergio ficou em pânico, recuando várias vezes. - Sobre a fórmula da Pílula do Corvo Dourado, eu desisto, podemos encerrar essa questão aqui!- Já te dei uma chance, e você não valorizou. Agora está arrependido? Lamento te informar, mas já é tarde! - De repente, Ademir avançou, pressionando ambos os ombros de Sergio com as mãos e apertando com força. Ouviu-se dois estalos, e ambos os braços de Sergio se romperam.Um
Após descobrir a identidade de Ademir, Sergio ficou completamente paralisado. Ele parecia ter perdido sua alma, seus olhos estavam sem um traço de vitalidade. Ele sabia que estava acabado, ninguém poderia salvá-lo agora, ninguém ousaria.- Levem ele! - Com uma simples ordem de Cesar, Sergio foi amarrado e colocado em um carro. Mesmo conhecendo a verdade, o resto da vida de Sergio seria passada na prisão negra. Ele sentia que a única saída seria após sua morte, carregado para fora para ser cremado.- Pare! O que vocês estão fazendo? Deixem ele aqui! - Nesse momento, o homem ricamente vestido de antes saiu da porta com duas guarda-costas femininas, cheio de fúria. Inicialmente, ele não queria se envolver. Mas Sergio era inútil demais! Ele não suportava mais e precisava intervir. Afinal, Sergio ainda tinha algum valor. Antes de conseguir o Pílula do Corvo Dourado, ele não poderia permitir que algo acontecesse com Sergio.- Melhor você não se envolver, se não tiver nada a ver com isso. - A