Capítulo 163
Quando os fios de cabelo roçaram em seu rosto, a mulher adormecida despertou.

Ela levantou a cabeça, revelando um rosto claro e limpo.

Era Vitória.

Ademir franziu o cenho, sentindo uma profunda decepção.

— Ademir. — Vitória, ao vê-lo acordado, se mostrou radiante. — Você acordou? Como está se sentindo?

— Estou bem. Mas você...

Vitória tinha alguns curativos no rosto, e seu braço direito estava envolto em uma faixa, com um pouco de sangue ainda escorrendo.

Preocupado, Ademir perguntou:

— Você está muito machucada?

— Não, não é nada sério. — Vitória sorriu, ajeitando os cabelos atrás da orelha. — São só ferimentos leves.

Se lembrando do desaparecimento de Vitória, Ademir não pôde deixar de querer esclarecer as coisas:

— A Nadia disse que você tinha sumido. O que aconteceu?

— Ah, isso... — Vitória parecia um pouco envergonhada, sorrindo de forma desconcertada. — A Nadia exagerou. Eu só estava me sentindo mal e, depois do trabalho, queria caminhar sozinha. Mas acabei indo para um
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