Em breve, uma empregada abriu a porta da mansão e, ao ver a aparência simples de Francisca, um olhar de desprezo passou por seus olhos:- Você é a Francisca?- Sim. Estou procurando Gabriela e Lorenzo.A empregada os deixou entrar e, a caminho da sala de estar, informou Francisca:- A Sra. Gabriela saiu para outro assunto, e o Mestre Lorenzo está em casa.Sra. Gabriela...Mestre Lorenzo...Parecia que Gabriela e Lorenzo estavam indo bem nesses últimos anos.Na sala de estar, Lorenzo já estava esperando. Ele usava um terno sob medida caro, com um relógio Patek Philippe de valor milionário em seu pulso, até os botões de suas mangas valiam dezenas de milhares.Quando Francisca entrou, ele estava segurando uma famosa pintura do mundo para admirar. Claramente, ele não entendia o significado da arte e perguntou diretamente ao entregador da pintura: - Quanto custa essa pintura?- Nosso chefe gastou cento milhões em um leilão.O entregador o olhou com bajulação.- Cento milhões, tudo bem, eu
Francisca levantou a mão e massageou o pescoço dolorido antes de sair.Lorenzo, que estava caído de dor, não conseguia nem se levantar:- Francisca, como você ousa trazer pessoas para me bater? Você sabe quem eu sou agora?Francisca olhou para Simão. Sem hesitar, Simão chutou novamente o peito de Lorenzo.- Retire o processo! A voz fria de Simão ecoou.Lorenzo tentou abrir as pernas de Simão, mas não conseguiu. Ele implorou desesperadamente:- Está bem, eu retiro, retiro!Simão não retirou o pé. Os empregados ao redor viram o estado de Lorenzo e não ousaram ajudar.Lorenzo sentia cada órgão interno doer, seus olhos estavam cheios de lágrimas:- Irmã, eu errei, por favor, faça ele parar, eu vou morrer.Só quando estava completamente dominado, Lorenzo chamava Francisca de irmã. Francisca lembrou da infância, quando Lorenzo a batia, no começo ela se defendia. Naquela época, Lorenzo era mais novo e não podia vencer.Toda vez que ele a espancava, ele chorava miseravelmente e dizia:- Irmã,
Fábio?Breno ficou um pouco confuso. Mas logo entendeu, esses caras o confundiram com Fábio. Breno conhecia Guilherme, era um capanga do seu pai abusivo, também não era uma boa pessoa, provavelmente também não poupava sua mãe de sofrimento.- Por que você está me segurando?Breno perguntou calmamente a Guilherme.Guilherme ficou um pouco surpreso e estranhou por que Fábio não estava se fazendo de vítima e chorando como de costume. Não deu muita importância, se aproximou e pegou Breno das mãos do segurança:- O Sr. Antônio quer te ver.Ao ouvir que seu pai queria vê-lo, Breno não resistiu mais e permitiu que Guilherme o levasse para o carro. Ele ficou um pouco curioso, por que o pai não ficava em Cidade Sambo e veio até aqui? E justo do lado de fora da mansão, será que o pai estava seguindo a mãe o tempo todo? Ao pensar nessa possibilidade, Breno sentiu um arrepio na espinha.Que traiçoeiro!Um calafrio veio de fora do carro, Antônio não podia ver, mas ouviu o barulho.- Senhor, eu o tr
Lorenzo ficou tão assustado que quase caiu de joelhos, suas pernas tremendo incessantemente.- Cunhado, por favor, não fique com raiva. Como eu poderia machucar minha própria irmã? Vou imediatamente retirar a queixa.Somente quando o carro de Antônio se afastou, Lorenzo respirou aliviado, não ousando mais falar arrogante, e sabia que os oito bilhões de reais não seriam mais dele.Ele nunca imaginou que Antônio iria defender sua inútil irmã, quando na verdade, quem menos gostava de Francisca era ele.Quando Gabriela voltou e viu seu filho ferido, ficou furiosa:- Como ela pode ter sido tão cruel?- Não foi ela, foi um segurança dela. - Respondeu Lorenzo.Gabriela ia dizer mais alguma coisa, mas Lorenzo contou que Antônio havia se envolvido no assunto e que a queixa precisava ser retirada. Gabriela ficou em silêncio ao ouvir isso.- Não imaginava que Antônio ainda tinha algum sentimento por ela. - Disse Gabriela....No caminho de volta, Francisca recebeu uma ligação de Melo, informando
Breno sentiu todo o seu sangue congelar. Desde pequeno, era a primeira vez que alguém ousava bater em sua bunda.- Seu desgraçado! Eu vou te matar!Breno continuou gritando que iria matar Antônio durante todo o caminho. Quando chegaram em casa, Francisca acabara de descobrir através de Claudia que Breno estava desaparecido. E então viu Antônio trazendo Breno consigo.Enquanto Breno ainda rugia:- Eu vou te matar!Francisca ficou atônita por um momento, mas assim que reagiu, imediatamente arrancou a criança dos braços de Antônio. Breno sempre foi um garotinho especialmente gentil ao seu lado, nunca havia falado em matar alguém. Lembrando de quando Antônio havia agarrado Fábio, Francisca apertou Breno em seus braços e o questionou imediatamente:- Antônio, o que você fez com o meu filho?Breno foi acalmado ao ser envolvido nos braços de Francisca, e não pôde deixar de se aproximar um pouco mais dela.Antes mesmo que Antônio pudesse explicar, Breno logo o denunciou:- Quando fui pegar uma
Breno, ao ver sua mãe triste, ficou instantaneamente preocupado. Ele a abraçou suavemente, acariciando suas costas:- Mãe, eu e meu irmão nunca iremos te deixar, e ninguém vai nos tirar de você.Ao ouvir as palavras reconfortantes de Breno, Francisca o abraçou com força:- Obrigada, meu amor.Breno não era de ser mimado e raramente era abraçado por Francisca. Sempre que ela tentava abraçá-lo antes, ele costumava recusar. Mas, na verdade, ele adorava quando sua mãe o abraçava, apenas se sentia envergonhado.Agora, com o rosto corado, ele perguntou: - Mãe, devemos mentir para ele? Deixá-lo pensar que eu sou o Fábio?Francisca não esperava que uma criança tão pequena já pensasse nisso:- Não precisa, ele já sabe que eu dei à luz gêmeos.Ela também não queria que Breno mentisse. Depois de pensar um pouco, Breno propôs:- Então, eu não vou dizer a ele que eu sou o Breno, está bem?- Está bem.A mãe e o filho fizeram um acordo. Breno ficou aliviado, agradecido por sua mãe não ficar chateada
Nesse período, as memórias de Antônio começaram a retornar pouco a pouco, lembrando-se de quando era criança e programava.Assim que Breno escreveu uma parte, Antônio verificou e, surpreendentemente, não encontrou nenhum problema.Breno, afinal, era apenas uma criança e ainda não sabia ser modesto.- Quando eu tiver a sua idade, com certeza irei te superar. - Disse Breno, sem modéstia alguma.Antônio não se importou:- Então, espere até me superar.De repente, uma ideia ruim surgiu na mente de Breno:- Vamos fazer uma aposta. Se você perder, terá que sair voluntariamente da vida da minha mãe, o que acha?Antônio parou o que estava fazendo, com uma sobrancelha arqueada:- E se eu ganhar?- Então, eu permito que você fique aqui.Antônio riu suavemente:- Essa aposta é injusta para mim. Eu não preciso competir com você para continuar aqui.Breno não esperava que seu pai fosse tão rápido de raciocínio:- Então, o que você quer?Seu pai estava cego, se fosse uma competição de programação, e
Breno investigou Ilídio e descobriu que ele não era apenas bonito, mas também um advogado de alto nível, com uma posição que pouco homem comum poderia se comparar.Claudia havia escolhido uma creche muito boa para Breno, com crianças ricas, mas seus pais eram todos casados e não podiam ser candidatos.Voltando um dia no tempo.Breno aproveitou um momento durante a escola para perguntar a Flávio se ele conhecia algum homem rico e bonito.Flávio ficou orgulhoso:- Homens ricos e bonitos, só nós, Família de Pareira.Daulo se aproximou:- Breno, eu acho que o seu pai é bonito.Breno ficou confuso:- Que pai meu?- Aquele com quem você falou outro dia com a diretora. - Disse Daulo com naturalidade.Flávio corrigiu rapidamente:- Nonsense, aquele é o tio Marcelo, não é o pai do Breno. Eles têm sobrenomes diferentes, como poderiam ser pai e filho?Daulo coçou a cabeça:- Mas meu avô disse que o tio Marcelo vai se casar com a tia Claudia no futuro. Breno é filho da minha tia, então o tio Marce