E no meio de momentos complicados, quando pensávamos que nada podia piorar, surge o mais inesperado e detestável dos pesadelos.
O caminho até o quarto de Paul era curto, ficava a apenas alguns quartos dali, caminhei lentamente até lá, mas a minha verdadeira vontade era voltar e ficar ao lado de Lester, deixá-lo ali com aqueles malucos estava me deixando aflito, mas nesse momento nada do que eu fizesse o ajudaria me aproximei do quarto de Paul e bati na porta, logo Noah a abriu.
— Noah! O Paul está? — Perguntei enquanto ele me fitava.
— Sim, entre. — Ele abriu mais a porta e pude entrar.
O quarto de Paul como sempre estava cheio, todos estavam ali, Frankie, Hector, Ian, Sergey, Noah, Chris. Paul e Serg estavam no tapete e os demais estavam espalhados por lá também, alguns minutos depois de minha e
— Okay Lucian, agora me explique o que pretende fazer com o Lester. — Ele me fitou sério e logo abriu o jogo.— Vou mantê-lo em cativeiro. Se eu não posso tê-lo, ninguém mais pode. E se você contar onde ele está, ou o tirar daqui, será o próximo de minha lista, só lhe digo uma coisa Evans, ou você é meu aliado e me ajuda em tudo, ou você sai agora por aquela porta e espera pela sua morte por que ninguém me deixa. — Havia tanta intensidade na raiva com que Lucian mencionava cada uma de suas palavras que tive impressão de poder tocá-las.— Não se preocupe quanto a isso, ninguém saberá de nada, e pode ter certeza de que eu o ajudarei no que for necessário, se Lester não quer ser nosso. Ele não será de mais ninguém!&
— Hey! Você tem toda razão, aí eu vou lutar por ele e tem mais eu vou vencer essa luta. — Frankie sorria com os olhos a brilhar, e isso me fez bem.— Lute mesmo Frankie, e pelo que eu vi você já teve um ótimo progresso. — Pisquei para ele e fui em direção ao elevador. — Bom, já vou indo preciso falar com o Paul ou com o Serg, se você encontrar algum deles por aí os avise okay?— Ah claro, aviso sim. Até mais Gry e obrigado pelo toque. — Ele sorria da escada e eu lhe retribui o sorriso antes de seguir meu caminho....Acordei em um lugar estranho e o pior de tudo é que não me lembro de ter adormecido, abri os olhos lentamente e quando foquei minha visão pude ver onde estava. Era um local fechado e pouco iluminado, havia uma cômoda pequ
— Pronto! Até logo meine liebe. — Sorri e desliguei.Fiquei dando pequenos passos na frente do elevador ansioso. Parecia que o tempo havia congelado desde o momento em que eu tinha desligado o celular....Encostei-me a parede sem ação, Lucian estava agitado, ele não parava quieto ato que me assustava muito.Respirei fundo e busquei coragem não sei de onde para enfrentá-lo.— Lucian pare! Ficar nervoso não vai impedir o Lester. — Me aproximei dele e o segurei firme pelos ombros.— Droga! Ele não podia, ele não tinha o direito de me ameaçar dessa forma. Maldito! — A voz de Lucian estava grave e seus olhos novamente no tom azul-escuro que me assusta.— Cara, ele não vai te entregar será poss&iac
O elevador finalmente chegara. Meu coração batia de acordo com o passar dos segundos, paralisei na frente do mesmo ansiando ver suas portas se moverem, coisa que parecia não acontecer nunca. Até que finalmente um ruído surgiu e junto com ele a porta se abriu me permitindo ver meu anjo soviético encostado naquela parede aveludada com seus olhos cor de mel a me fitar.Quando nossos olhares se cruzaram vi um enorme sorriso lhe surgir no rosto, entrei rapidamente no elevador e tornei a colar seu corpo na parede aveludada, nossos lábios se uniram no mesmo instante como se nossa vida dependesse disso.— Les! Onde você estava todo esse tempo liubov'? — Gregory me afastou um pouco e acariciou meu rosto enquanto falava.— Vamos descer está bem meu anjo? Vamos até o grande carvalho e lá eu te conto tudo. — Sorri para ele ao dizer e ele assentiu.Em poucos segundos o
Quando cheguei em casa fui a sua procura, ele estava em seu quarto tomando banho, chamei por ele e ele não me respondeu, resolvi então esperar por ele ali mesmo, então me joguei em sua cama com meu notebook e procurei algo pra fazer enquanto esperava, foi aí que percebi que o novo álbum do Marilyn Manson não estava mais no meu player. E como o Lu tem esse álbum resolvi pegá-lo para copiar, ao abrir o armário de CDs e DVDs o livro de capa preta me chamou atenção, o peguei e quando abri caiu as folhas dobradas no meio. Desdobrei-as e as li. Quando terminei estava em choque, não sabia o que pensar, só sabia que era verdade porque o Lu tem essa mania de registrar tudo o que acontece desde seus nove anos. Guardei rapidamente tudo do jeitinho que estava, peguei meu notebook e corri para meu quarto. Fechei a porta por medo, mesmo sabendo que ele jamais faria mal pra mim e olhei pela ja
E novamente o dia renasce para mais uma seção de acontecimentos.Mais um dia se iniciara, eu observava tranquilamente a manhã fria diante de meus olhos, da janela eu podia ver todo o grande campo em torno da escola, até que o despertador de meu quarto soou acordando os meninos que ali ainda estavam a dormir, Chris foi o primeiro a despertar, seguido de Sergey que já acordou falando algo que eu não entendera, e por último Max. Observei eles acordarem de um em um.— Porra Hector! Você não dorme não cara? — Disse Max impressionado ao ver que eu já estava completamente pronto para as aulas, tranquilamente encostado à janela.— Bom dia pra você também Max, é muito bom começar o dia com um palavrão seu. — Disse Chris sorrindo ironicamente ao se sentar na cama, ato que me
O ruído extraordinariamente alto nos fez olhar no mesmo instante para a porta, e lá estava meu pesadelo apoiado atrás da mesma ofegante e aflito, me estressei com a cena e principalmente com a pessoa, afinal, sei o que passei para parar de pensar nele.— Que porra é essa Harold Joseph Pride? — praticamente gritei minhas palavras com ódio facilmente percebível em minha voz.— Ah não enche Langtry, só estou fugindo do cara dos corredores. — Disse ele enquanto observava o lado de fora pela porta que ele entreabrira.Esta cena não me favorecia, os sentimentos que eu havia enterrado a respeito de Joseph estavam ressurgindo, tentei o máximo livrar os tais sentimentos, e o máximo que consegui fazer foi ignorá-lo, até que isso me fez bem.— Ah que seja, eu não vou
Olhei em seus olhos e lhe acariciei seu lindo rosto, sim o inevitável havia acontecido, eu havia me apaixonado novamente, e exatamente todas as vezes que pensava nisso, meu coração gelava, acelerava e eu sentia muitos calafrios, por medo. Medo de algo terrível nos separar, e se isso acontecer, juro que não conseguirei aguentar.As horas pareceram voar, me perdi em pensamentos e logo Lucian saiu do banho ao lado de Andy, segui para lá com Lester e em poucos minutos estávamos totalmente prontos para o café da manha, e o mais incrível, com horas de sobra. Saímos os quatro do quarto e seguimos para o grande refeitório onde já estava a maioria dos alunos.