Depois do café da manhã, Liliane retornou ao segundo andar. Ao se dirigir para o quarto de William, Mavis abriu a porta e se aproximou dela, lançando um olhar para a barriga dela. - Quase quatro meses, né? - Falou Mavis.Liliane, observ ela com cautela. - O que você quer dizer com isso? - Perguntou Liliane.- Você não conta para William que está grávida porque tem medo que ele peça para você abortar, ou você esconde algo vergonhoso, como carregar o filho de outra pessoa? - Perguntou Mavis, com um sorriso suave.- Você acha que todos são como você? - Zombou Liliane, com um sorriso irônico.O rosto de Mavis ficou pálido num instante.- Então, por que você não conta a William sobre mim agora? - Perguntou Mavis.- O que significa dizer a ele agora? - Provocou Liliane, dando um passo em direção a Mavis. - Eu só quero te lembrar de vez em quando. Ver você sofrer, ficar ansiosa, com medo, com raiva... Isso me deixa feliz. Mavis, é melhor você rezar para que o bebê na sua barriga seja de Wi
- Sr. William está sendo tão generoso, será que está com medo de que eu entre em conflito com Mavis, né? – Disse Liliane, sorrindo.William estreitou os olhos, focando nos lábios corados de Liliane. - Liliane, não me force a calar a sua boca. – Provocou William.Liliane fic sem palavras.Para um homem cheio de ideias ruins, era melhor que ela ficasse quieta.Depois que William deixou o escritório, Liliane voltou ao seu lugar original.Ela estendeu a mão, acariciando de leve os objetos de escritório que havia usado, revivendo imagens de três anos de trabalho diligente.Antes de Mavis aparecer, ela ingenuamente pensava em acompanhar William por muito tempo.Infelizmente, seus pensamentos inocentes foram despedaçados pela realidade.Liliane , reorganizou suas emoções e depois abriu a porta para ir até o escritório dsecretárias.No entanto, assim que ela desapareceu, Mavis apareceu no corredor.Com uma sacola na mão, ela ficou parada na porta do escritório de William, batendo.Embora ela
Depois de Liliane falar, ela retirou seu olhar indiferente, saindo do escritório sem esperar pela resposta de William. A imagem dos dois transana cama deixou ela enjoada!Jantar estava fora de questão, ela não conseguiria compartilhar uma refeição com ele com tranquilidade. Perguntar a ele antes era apenas para ver a reação nervosa e contida de Mavis.Ao sair da empresa, Liliane respirou fundamente, se forçando a acalmar. Verificou o horário no relógio, se ela voltasse agora, ainda daria tempo. Pegou um táxi de volta para o Jardim Azul, onde Lucinda recebeu ela. - Srta. Liliane, Srta. Mavis foi tomar banho agora e eu vi o celular dela na mesa. – Avisou Lucinda.A expressão de Liliane ficou séria. - Entendi, arranje um jeito de segurar ela. – Disse Liliane.O quarto de Mavis não tinha banheiro, Liliane teria a chance de pegar o que precisava.Lucinda assentiu, entregando um papel a Liliane. - Esta é a senha do celular da Srta. Mavis, eu bisbilhotei. – Disse Lucinda.- Obrigada, L
- Você está se sentindo mais confortável agora? – Perguntou William, apoiado na porta, ao ver Liliane com uma expressão irritada.Liliane respondeu com um simples “Sim.”- Vamos, vou te levar a um lugar. – Disse William, se inclinando. Liliane ficou confusa.Já passava das 21h, para onde ele a levaria?...No norte da cidade, na encosta da montanha.Após duas horas de viagem de carro, Liliane já estava dormindo no banco.William estacionou o carro, olhou para a pessoa encolhida no banco do passageiro e seus olhos suavizaram.A maneira como ela dormia não parecia tão fria e dominadora.Observando as mechas soltas de Liliane, William estendeu a mão para ajeitá-las.Ao tocar o rosto de Liliane, William ficou surpreso.A sensação úmida em suas pontas de dedo era notavelmente evidente.- Mãe... Não vá embora, eu vou te ouvir, não serei mais a amante, por favor, não vá embora... – Murmurou Liliane.Ouvindo os murmúrios de Liliane em seu sono, o coração de William se contraiu abruptamente.E
Ouvindo as palavras de William, Liliane sentiu um arrepio percorrer seu corpo. Ela fechou os olhos, um sorriso resignado surgiu em seus lábios. Se ela explicasse, ele acreditaria nela?- Fale! – Gritou William, explodiu em um grito repentino.Liliane olhou para ele com indiferença. - William, você acreditaria no que eu dissesse? Se não acreditar, minhas explicações serão inúteis! – Disse Liliane.- Eu não quero ouvir esse tipo de conversa! Só quero que você explique! – Falou William, com os olhos começando a ficar vermelhos, quase parecia capaz de queimar Liliane com sua ira.- Com essa atitude, o que mais posso explicar? – Retrucou Liliane, virou a cabeça, olhando pela janela do carro.Ela não queria se explicar! Trabalhando como sua secretária por três anos, se ela quisesse roubar segredos, já teria feito! Por que esperaria até agora?William estendeu a mão, girando bruscamente o corpo de Liliane para encarar ele. Ele rangou os dentes, a pressão de sua aura quase impediu Lilian
Finalmente, ela desceu da serra.Liliane, segurando a cabeça pesada e o enjoo no estômago, levantou as pernas entorpecidas e caminhou em direção à luz.Mal deu dois passos e tudo escureceu, ela caiu pesadamente na neve.Jardim Azul.Mavis, um pouco distraída na sala, ouviu Pablo dizer que a venda confidencial não aconteceu de jeito nenhum!Agora, ele precisava que ela arranjasse dinheiro para enviar a ele.O prazo máximo era de três dias para reunir quinhentos mil reais.Pensando em como falar com William, ela ouviu um barulho do lado de fora da mansão.Mavis se levantou apressadamente, ao ver William com uma expressão furiosa, desistiu imediatamente de pedir dinheiro.Ela se aproximou rapidamente, segurando o braço de William.- William, o que aconteceu? Por que você está com essa expressão terrível? – Perguntou Mavis, com carinho.- Largue. – Disse William, apático, assustando Mavis, que rapidamente retirou a mão.Ela olhou para ele de forma tímida. - William, não faça isso, estou c
Exausta, Liliane se mexeu na cama, virando as costas para William. Ela não queria mais olhar para ele, cada olhar a fazia sentir uma dor insuportável! No entanto, a movimentação de Liliane fez o homem que estava lendo documentos erguer a cabeça de repente. Ele se levantou apressadamente, se aproximando da cama, movendo os lábios, mas sem saber como começar. Após um breve momento, ele virou as costas e saiu do quarto, chamando Lucinda para subir.- Srta. Liliane? – Chamou Lucinda, com uma voz suave, trazendo comida.- Está bem. – Respondeu Liliane, indiferente, abrindo os olhos lentamente.- É bom que tenha acordado. Levante-se e tome um pouco de sopa, nesses dias você ficou apenas com nutrição intravenosa, seu estômago deve estar desconfortável. – Disse Lucinda. Liliane ficou perplexa e se virou para ela. - Quanto tempo eu dormi? - Perguntou Liliane.- Três dias. Nestes três dias, o Sr. William mal fechou os olhos e a cada hora vinha pessoalmente com uma toalha quente para cuida
O nome de Eduardo piscou na tela e Liliane, que um tanto cansada, atendeu o telefonema. - Sr. Eduardo, algum problema? – Perguntou Liliane.A voz ligeiramente fatigada de Eduardo ecoou do outro lado. - Liliane, onde você está? – Perguntou Eduardo.- Sr. Eduardo, diga o que precisa. – Respondeu Liliane.- Não acho que Mavis é minha irmã. – Disse Eduardo, depois de permanecer em silêncio por um tempo.- O que isso tem a ver comigo? – Disse Liliane, com frieza.- Você está no Jardim Azul, certo? – Perguntou Eduardo.- Sim, estou. – Respondeu Liliane, apática.- Liliane, você se importaria de fazer um exame de DNA comigo? – Perguntou Eduardo. - Sr. Eduardo, por que não fizeram o DNA com Mavis? Se já fizeram, ela é sua irmã. Por que me envolver nisso e me expor ao ridículo? – Questionou Liliane, mantendo a calma.- Não acredito que Mavis seja minha irmã. Se preferir não participar, posso continuar investigando. – Respondeu Eduardo, resignado.Liliane, agora com dor de cabeça, não entendi