- Os funcionários da minha fábrica são dedicados ao trabalho, não tem muito a ver comigo. - Disse Liliane.- Não precisa ser tão modesta, Sra. Liliane. - Rebeca disse. - Vou contatar algumas pessoas para transportar as roupas. - Sra. Rebeca. - Liliane interrompeu. - Também comprei muitos suprimentos. Eu gostaria de entregar pessoalmente essas roupas. - Você vai realmente até a Serra da Esperança pessoalmente? - Rebeca ficou surpresa. Liliane assentiu. - Sim, já organizei um voo fretado pela companhia aérea e também informarei a mídia. Isso é uma cooperação entre nós duas. - Isso não pode ser! - Rebeca ficou agitada. - As estradas da montanha são muito perigosas! Você não pode ir! Liliane olhou surpresa para Rebeca. A relação entre elas não era tão próxima, por que Rebeca estava tão agitada?Vendo que Liliane não dizia nada, Rebeca percebeu que talvez tivesse sido um pouco excessiva. Ela se acalmou e mudou de tom: - Sr. Liliane, as estradas na montanha são muito irregulares e o t
Na frente da mansão. Kerry ajudou Liliane com a bagagem enquanto perguntava: - Os pequenos já estão dormindo? Liliane assentiu. - Sim, vamos direto para o aeroporto. Todo o preparativo já está feito? - Sim. - Kerry colocou a bagagem de Liliane no porta-malas. - Estamos prontos para partir.- A notícia da colaboração com a Sra. Rebeca já foi divulgada para a imprensa? - Perguntou Liliane, abrindo a porta do carro.Kerry assentiu várias vezes. - Você já perguntou isso umas mil vezes. Pode ficar tranquila, já cuidei disso. Liliane não conseguia se acalmar. Era a primeira vez que ela participava de um projeto de caridade, ainda por cima era uma colaboração. Não podia dar errado de jeito nenhum.Uma hora depois.Liliane e Kerry chegaram ao aeroporto. Os funcionários já tinham carregado toda a carga no porão do avião. Após conferir a quantidade, eles embarcaram no avião e se prepararam para partir.No Jardim Azul.Depois de Jorge informar William sobre a iniciativa de caridade do Gr
Ian pegou o bilhete e leu. “Alice, mamãe sabe que você está passando por uma situação difícil. Mas você é a criança mais corajosa que existe, passou por uma aventura que poucos experimentam na vida. Espero que quando eu voltar, veja você tão brincalhona e travessa como sempre.” Quando Ian terminou, Alice abraçou com força o bilhete, chorando sem parar.- Ian, prometo que não vou mais fazer mamãe se preocupar, nunca mais. - Sim, você é a mais valente! - Ian assentiu. Ao amanhecer. Liliane e Kerry chegaram à Cidade D, depois de colocar todas as coisas no carro, partiram para o Município de Serenidade.Ao entrarem no carro, Liliane ligou imediatamente para as crianças.Logo, as crianças atenderam, a voz ofegante de Ian e Alice vindo juntas. - Mamãe, você já desembarcou? Ouvindo a voz diferente de Alice, Liliane sorriu.- O que vocês dois estão fazendo? Correndo?- Sim, mamãe! - Alice respondeu rapidamente. - Estamos correndo com Dora! Liliane sentiu um peso sendo retirado de seu c
- Kerry. - Chamou Liliane. - O que está acontecendo?- G, está chovendo. O motorista disse que é muito perigoso. Como está a situação do seu lado? - Diga ao seu motorista para dirigir com cuidado. Estamos a apenas uma hora e meia de distância. Aguente firme, não podemos parar aqui. - Liliane tentou tranquilizar. - Estou bem! - Respondeu Kerry. - Mas e você? Está com medo? - Não se preocupe comigo, estou bem. - Entendi. - Kerry estava prestes a desligar, quando o motorista ao lado gritou.- Oh não! - O motorista olhou apavorado para frente. - A chuva é muito forte, houve um deslizamento de terra! Kerry seguiu o olhar do motorista e viu terra escorrendo da montanha à frente.Logo depois, um grito agudo foi emitido do celular de Liliane.Kerry correu para o celular e gritou: - G! Houve um deslizamento de terra! Muita terra está descendo! Mal acabou de falar, um estrondo abafado soou de repente.Kerry seguiu o som e viu uma pedra de mais de meio metro de altura rolando em sua direçã
Depois de desligar o telefone, Eduardo rapidamente contatou um helicóptero.No Município de Serenidade.Liliane foi levada para o hospital pela equipe de resgate.Kerry correu atrás da maca até a porta da sala de emergência.- Parente do paciente, por favor, aguarde! Uma enfermeira se virou e impediu Kerry de entrar.Kerry agarrou desesperadamente a mão da enfermeira. - Por favor, vocês têm que salvar ela, têm que salvar ela!- Faremos o nosso melhor, por favor, mantenha a calma! Depois de dizer isso, a enfermeira se libertou e entrou na sala de emergência.A porta foi fechada, Kerry, com as mãos manchadas de sangue de Liliane, agarrou os cabelos. Ele deveria ter impedido Liliane de ir pessoalmente entregar os suprimentos! Por que ele não foi mais firme naquela hora? Se algo acontecesse com Liliane, ele nunca se perdoaria!Enquanto pensava nisso, o celular em seu bolso começou a tocar.Tremendo, Kerry tirou o celular do bolso e olhou para a tela de chamadas.Ao ver que era Marcela q
- Sr. William, a Lili é... - Por que você está se preocupando com a relação entre Liliane e Eduardo agora? - A voz rouca de Kerry interrompeu Marcela, antes que ela pudesse continuar. Ele encarou William com raiva, gritando. - Liliane está deitada lá dentro em estado crítico e você está aqui se importando com essas coisas irrelevantes! O comportamento do Eduardo não é evidente o suficiente? A doação de sangue só pode ser entre irmãos, não é?Marcela correu para frente e cobriu a boca de Kerry. - O que você está dizendo?Kerry arrancou sua mão e continuou:- Eu não estou inventando! Liliane é a irmã biológica de Eduardo! Marcela sentiu uma dor de cabeça. Por que Kerry sempre revelava tudo quando ficava irritado? Ela se virou e olhou para William, que estava parado ali, parecendo incrédulo. Com cautela, ela disse:- Sr. William, agora que você sabe o que queria saber, há mais alguma pergunta? William engoliu em seco duas vezes, seus olhos se escureceram. - Por que ela me escondeu is
Eduardo sentia um pouco de tontura e fraqueza. Marcela se sentou ao lado de sua cama, dizendo:- Eduardo, William sabe sobre você e a Lili. - Não importa, ele acabaria sabendo mais cedo ou mais tarde. - Eduardo soltou um sorriso amargo. - E a identidade das crianças? - Perguntou Marcela.- Quando a Lili acordar, deixa ela contar a ele. - Eduardo suspirou. - Isso foi Kerry que contou a ele, não foi?- Mesmo que Kerry não falasse, William perceberia por si só. - Marcela assentiu.- Ele estava lá para acompanhar ela, não é? - Eduardo concordou e fechou suavemente os olhos. - Sim, Eduardo, você vai mandar ele embora? - Marcela assentiu. - Não precisa. - Disse Eduardo. - Deixe ele decidir por si mesmo e ter mais alguém para cuidar da Lili é uma coisa boa agora. - Vou pedir ao médico para te dar alguns suplementos. - Tá, obrigado.Do outro lado.William pagou a taxa e foi para a UTI.Kerry lançou um olhar frio para ele. - Liliane agora está sob seus cuidados. Eu tenho outras coisas pa
- Não há de quê. - O policial disse. - Por favor, qual é a sua relação com a vítima?William ficou em silêncio por um momento antes de dizer:- Eu sou o pai do filho dela. Depois de dizer isso, William ironizou consigo mesmo. Além disso, ele não sabia como mais se apresentar.O policial continuou: - Tudo bem. Por que a vítima veio para cá? ...Mansão Baía.Ian e Alice estavam nervosos enquanto olhavam as notícias no celular.Alice estava com o nariz vermelho de tanto chorar. - O que vamos fazer? Como está a mãe agora? - Eu não sei. - Ian estava pálido. - Vou ligar para o tio e perguntar. Alice assentiu com força, observando Ian fazer a ligação.Demorou um pouco para Eduardo atender o telefone. A voz cansada e rouca dele veio do outro lado. - Ian. - Tio, onde você está? - Ian perguntou ansiosamente.Eduardo já esperava que as crianças ligassem para perguntar. Ele respondeu diretamente: - Estou no hospital do Município de Serenidade. - Como está minha mãe? Ela se machucou? .-