A babá olhou preocupada para ele. - Breno, se não gosta desse caldo, eu posso trocar por outra sopa para você, tudo bem? Breno segurou as lágrimas, seus olhos ficaram vermelhos. - Você pode ir trabalhar, não precisa se preocupar comigo. - Ok.Depois de falar, a babá se virou e voltou para a cozinha para lavar a louça, enquanto Breno deixou a colher cair e correu para o banheiro.Ao se inclinar sobre o vaso sanitário, todo o alimento recém-ingerido saiu de seu estômago.Com o corpo pequeno tremendo, Breno se sentou ao lado do vaso sanitário.Depois de terminar de vomitar, Breno se levantou com dificuldade, mas a dor nas pernas fez ele perder o equilíbrio e cair no chão.Uma dor aguda veio de seus joelhos, Breno olhou para baixo, vendo que a pele de seus joelhos estava cortada e o sangue vermelho escorria.Breno rapidamente pegou um lenço de papel e pressionou contra o ferimento sangrando, mas, mesmo depois de um tempo, o sangue não parou.- Breno? De repente, a voz da babá veio de
- Tenho certeza! - Mavis afirmou com convicção. - Miguel, quero discutir algo com você. - O que é? - Perguntou Miguel.Mavis respirou fundo e continuou: - Na verdade, ouvi sua conversa com Liliane ontem à noite. Eu sei o que você está pensando sobre William agora. Se você me der uma chance, posso me infiltrar ao lado de William. Assim, qualquer informação que você queira saber, eu poderei te contar em primeira mão. E se você quiser fazer algo em relação a ele, eu posso te ajudar. O que acha?Miguel franziu o cenho. - Mavis, você não precisa fazer isso por mim! Ser descoberta por ele seria muito perigoso para você. Mavis deu um sorriso.- Miguel, como você pode pensar que eu me colocaria em perigo? Confie em mim, eu posso fazer isso.- Mavis... - Miguel, me escute. Quando soube que você estava longe de casa por tantos anos, eu realmente senti sua dor. Agora temos uma ótima oportunidade de trabalhar juntos. Por que deveríamos a perder? Ao olhar para o rosto sincero de Mavis, Miguel
Liliane se dirigiu à mesa do café da manhã. - Você preparou tudo isso tão cedo? - Às cinco horas! - Respondeu Dora. - Srta. Liliane, se você não se importar, a partir de amanhã, começarei a fazer exercícios físicos com Ian e Alice. - Exercícios físicos? - Liliane ficou surpresa.- Mamãe! - Alice se lançou nos braços de Liliane. - Mamãe, eu quero fazer exercícios com Dora, eu e Ian já tentamos de manhã e foi muito divertido!- É mesmo? - Liliane abraçou o corpo macio de Alice. - Mas fazer exercícios não é apenas falar, é preciso perseverança. Ian concordou, tomando um gole de leite. - É um pouco cansativo, mas estou bem. Ele pensou que seria útil aprender algumas técnicas de autodefesa com Dora no futuro.Alice concordou com a cabeça.- Mamãe, estou bem também. Vamos dormir cedo à noite e acordar cedo de manhã. Mamãe, ontem à noite até memorizei um poema! Posso recitar para você? Liliane olhou para Alice com carinho. - Claro, recite para eu ouvir. Alice se endireitou, com uma
Mavis voltou para o carro e lançou um olhar para as câmeras de vigilância perto do portão da escola.Então, ela sorriu de leve e tirou um estojo de maquiagem da bolsa para retocar sua maquiagem. Era um esforço árduo deixar sua presença registrada nas câmeras enquanto implorava para ver seu filho. Depois de terminar de retocar a maquiagem, Mavis se dirigiu ao hospital onde Miguel estava internado.Na Novitex.Vinícius estava de tocaia no estacionamento da empresa de William desde cedo. Por volta das oito e meia, ele finalmente viu o carro de Marcela se aproximando devagar. Vinícius saiu apressado do carro e foi até o carro de Marcela, abrindo a porta e entrando sem cerimônia. Marcela se assustou com a aparição repentina de Vinícius. - Você está louco? - Exclamou Marcela, colocando a mão sobre o peito que batia forte. Vinícius rapidamente tirou uma caixa do bolso. - Marcela, estou aqui para me desculpar! - Disse ele, abrindo a caixa para revelar um bracelete de diamantes diante de
William recuou o olhar. - Com essa boca sua, ainda não conseguiu reconquistar a Marcela? Vinícius balançou a cabeça. - Não, ela é tão temperamental quanto a Liliane, não tolera nenhum erro. William riu com desdém.- Eu não sou tão lamentável quanto você. Vinícius olhou para William com surpresa, como ele ousava dizer isso? Claramente, ele era muito pior que ele! O carro continuou em direção à área de desenvolvimento. Antes de percorrer metade do caminho, o celular de William tocou de repente. Ele pegou o celular e viu que era a ligação do professor de Breno, então ele atendeu. - O que aconteceu? - Perguntou William, com calma.- Sr. William, você pode vir à escola? Breno está com febre alta, agora está na enfermaria. - Disse o professor, em tom urgente. O rosto de William afundou de repente. - Estou indo agora mesmo. - Com isso, ele desligou a chamada e olhou para Jorge. - Jorge, volte para a Escola Nobre de Souza. Vinícius olhou para ele chocado. - O que aconteceu?
Mal desligou a chamada, Breno tossiu forte, cuspindo sangue.O rosto de William ficou visivelmente pálido e suas mãos tremiam.Vinícius nunca tinha visto William tão desorientado antes.Meia hora depois.William chegou ao Hospital Santa Cruz com Breno. Ele correu para a sala de emergência, segurando Breno nos braços e o colocou na maca.Suprimindo suas próprias emoções, William disse com suavidade a Breno: - Eu estarei aqui fora, não tenha medo. Breno ofegava, seu peito pequeno subia e descia rapidamente. - Estou bem, papai, não se preocupe... Os olhos de William se encheram de lágrimas. - Sr. William, vamos cuidar de Breno primeiro. - Disse o médico. Com isso, eles rapidamente empurraram a maca para a sala de emergência.A mão gelada de Breno se soltou da de William, deixando ele com um vazio no peito.Ele sentiu um aperto no peito ao ver Breno sendo levado para dentro da sala de emergência, uma sensação de impotência o dominou por completo.Vinícius se aproximou de William e c
Liliane desligou a chamada e olhou para a sala de cirurgia.Ela não sabia por que, mas sentia um aperto no peito, uma sensação de sufocamento. Como se algo estivesse prestes a acontecer, deixando ela sem ar.Será que estava muito nervosa?Liliane respirou fundo várias vezes, tentando se acalmar enquanto esperava Lucinda sair.O tempo de espera sempre parecia interminável.Quando Carlos chegou, Liliane sentiu como se já tivessem se passado horas.Ele se aproximou rapidamente da cadeira onde Liliane estava sentada.Ao ouvir os passos, Liliane olhou para cima e se levantou, dizendo: - Você chegou. Carlos entregou a xícara de café para Liliane. - É o Frapê Branco que você gosta, pode te ajudar a relaxar. Liliane pegou a xícara. - Obrigada. Carlos e Liliane se sentaram juntos na cadeira.- Quanto tempo eles estão lá dentro? - Ele olhou para a sala de cirurgia, iluminada. Liliane verificou o relógio. - Quase vinte minutos. - Ainda vai demorar um pouco. - Disse Carlos. - A cirurgia c
Vinte minutos depois.Breno foi transferido para o quarto VIP.William e Vinícius acabaram de entrar no quarto, quando ouviram passos apressados do lado de fora.Eles se viraram para ver Guilherme, com uma expressão sombria, acompanhado por alguns seguranças, entrando pela porta.Ao ver Breno deitado na cama com o rosto pálido, Guilherme gritou para William: - Eu confiei meu neto a você e você deixou ele acabar assim? William apertou os lábios, não respondendo às acusações de Guilherme.Mas quando o assunto era a doença de Breno, seu coração doía como se estivesse sendo cortado por uma faca, deixando ele tenso e nervoso.Vinícius não suportou mais, franzindo o cenho. - Sr. Guilherme, não podemos culpar William por isso. Ele também não queria que isso acontecesse! - Isto não é da sua conta! - Respondeu Guilherme, irritado. - Estou questionando esse incompetente! Como ele cuidou do meu neto? William controlou suas emoções e falou friamente: - Se você continuar perturbando Breno com