Ao pensar naquela cena, ele não pôde deixar de questionar: - Você está tentando usar ele ou apenas se aproximar dele? Liliane ficou meio surpresa. - William, se você não confia em mim, por que se dar ao trabalho de me perguntar? - Só quero ouvir a verdade! - Todas as palavras que eu digo são automaticamente rotuladas como mentiras aos seus olhos? - Liliane não pôde deixar de gritar para ele. Ela se arrependeu de ter dado um passo atrás para explicar. Ele simplesmente não acreditava no que ela dizia!- Está se irritando porque fui capaz de descobrir a verdade? - Zombou William.Liliane apertou os punhos e respirou fundo. - William, por favor, vá ao hospital verificar sua paranoia! Eu te imploro, pare de me torturar! Não aguento mais suas suspeitas repetidas vezes! Dito isso, Liliane se levantou e saiu da sala privada, deixando William sozinho para ponderar sobre suas palavras.Qual delas era a verdadeira?À tarde. Liliane contou a Marcela o que Vinícius havia dito.Marcela resp
Não demorou muito, após Liliane enviar a mensagem, Carlos ligou para ela. Carlos, preocupado, perguntou: - Por que você quer ir à família Lima? Precisa que eu vá com você? Estou preocupado que o Sr. Gilberto possa fazer algo contra você. Ouvindo a urgência na voz de Carlos, Liliane riu. - Por que você está mais nervoso do que eu? - Com o exemplo do Sr. Guilherme, como posso ficar tranquilo? - Eu não quero envolver você nisso. Houve um momento de silêncio do outro lado da linha antes de Carlos dizer, com voz baixa: - Você acha que eu não sou capaz o suficiente para te proteger? Percebendo a melancolia na voz de Carlos, Liliane sentiu um aperto no coração. - Carlos, não é isso que eu quis dizer. Estou preocupada que você também seja humilhado. Carlos respondeu com calma e firmeza: - Não importa o que aconteça, estarei ao seu lado. As palavras de Carlos amoleceram o coração de Liliane. Se sentir protegida era reconfortante.Liliane suspirou aliviada. - Está bem, então vamos j
No momento em que seus olhares se encontraram, Liliane claramente viu a curiosidade nos olhos de William. Ele estava se perguntando por que ela também estava ali.Liliane desviou o olhar e, logo em seguida, William se aproximou dela com passos largos. Com um ar gélido pairando sobre eles, a voz fria de William também acompanhou. - Eu acho que já deixei claro que não quero mais que você veja Breno. Liliane deu um olhar de soslaio a ele. - Esta escola é sua propriedade? Você decide quem pode ou não frequentar? William franziu o cenho e olhou para o número da sala de aula na parede. Em um instante, ele entendeu.Ele segurou o pulso de Liliane e levou ela em direção ao carro.O gesto abrupto de William despertou a raiva em Liliane. Ela queria se libertar e queria xingar, mas ao ver tantos pais ao redor, ela não podia brigar com William na frente de todos. Afinal, não era apenas a imagem deles que estava em jogo, mas também a das crianças!Assim que entraram no carro, William questio
Ao chegar em casa, Liliane estava prestes a preparar o jantar para os dois filhos quando uma mulher saiu da cozinha.Ela tinha um rabo de cavalo alto e um rosto bonito que parecia ter cerca de vinte anos.Ao ver Liliane, seus olhos se iluminaram e, revelando um par de presas adoráveis, ela disse com um sorriso: - Srta. Liliane, olá! Eu sou a Dora, a babá que o Sr. Eduardo mandou aqui. Mal Dora terminou de falar, Eduardo veio da sala de estar. - Lili, você voltou.- Eduardo, o que é isso... - Liliane ficou intrigada. - Para que você não se esforce muito, eu trouxe uma babá para você. A Dora é muito habilidosa, não só cozinha bem, mas também tem um monte de certificados. - Eduardo sorriu. - Certificados? - Liliane ficou confusa. - Que certificados? Eduardo olhou para Dora e ela se adiantou para a entrada, tirando uma grande carteira de seua própria mochila.Então, ela se aproximou de Liliane e entregou os documentos com as mãos. - Srta. Liliane, por favor, dê uma olhada! Liliane
- Não vai acontecer nada, se quiser fazer, vá em frente. Eu sempre serei o seu apoio, não se preocupe com mais nada. - Disse Eduardo.Liliane sentiu seu coração se aquecer. - Certo, então vamos marcar para a noite de Ano Novo. - Ok, sobre as coisas relacionadas à Mavis, eu vou preparar tudo, você só precisa ir lá sozinha. - Tudo bem. ...Depois do jantar, Dora lavou a louça e depois levou as crianças para fazerem os deveres.Liliane ficou observando por um tempo, vendo os três se divertindo juntos, então ela subiu para o andar de cima se sentindo aliviada.Entrando no escritório, Liliane pegou o celular e ligou para o médico do Hospital Santa Cruz.O médico atendeu e Liliane começou: - Doutor, eu queria discutir sobre a cirurgia da Lucinda. - Srta. Liliane, finalmente você ligou. Estamos esperando por você há muito tempo. - Desculpe, fiquei internada por um tempo devido a alguns problemas de saúde, sinto muito por fazer vocês esperar tanto. - Se sentir algum desconforto, não he
A babá olhou preocupada para ele. - Breno, se não gosta desse caldo, eu posso trocar por outra sopa para você, tudo bem? Breno segurou as lágrimas, seus olhos ficaram vermelhos. - Você pode ir trabalhar, não precisa se preocupar comigo. - Ok.Depois de falar, a babá se virou e voltou para a cozinha para lavar a louça, enquanto Breno deixou a colher cair e correu para o banheiro.Ao se inclinar sobre o vaso sanitário, todo o alimento recém-ingerido saiu de seu estômago.Com o corpo pequeno tremendo, Breno se sentou ao lado do vaso sanitário.Depois de terminar de vomitar, Breno se levantou com dificuldade, mas a dor nas pernas fez ele perder o equilíbrio e cair no chão.Uma dor aguda veio de seus joelhos, Breno olhou para baixo, vendo que a pele de seus joelhos estava cortada e o sangue vermelho escorria.Breno rapidamente pegou um lenço de papel e pressionou contra o ferimento sangrando, mas, mesmo depois de um tempo, o sangue não parou.- Breno? De repente, a voz da babá veio de
- Tenho certeza! - Mavis afirmou com convicção. - Miguel, quero discutir algo com você. - O que é? - Perguntou Miguel.Mavis respirou fundo e continuou: - Na verdade, ouvi sua conversa com Liliane ontem à noite. Eu sei o que você está pensando sobre William agora. Se você me der uma chance, posso me infiltrar ao lado de William. Assim, qualquer informação que você queira saber, eu poderei te contar em primeira mão. E se você quiser fazer algo em relação a ele, eu posso te ajudar. O que acha?Miguel franziu o cenho. - Mavis, você não precisa fazer isso por mim! Ser descoberta por ele seria muito perigoso para você. Mavis deu um sorriso.- Miguel, como você pode pensar que eu me colocaria em perigo? Confie em mim, eu posso fazer isso.- Mavis... - Miguel, me escute. Quando soube que você estava longe de casa por tantos anos, eu realmente senti sua dor. Agora temos uma ótima oportunidade de trabalhar juntos. Por que deveríamos a perder? Ao olhar para o rosto sincero de Mavis, Miguel
Liliane se dirigiu à mesa do café da manhã. - Você preparou tudo isso tão cedo? - Às cinco horas! - Respondeu Dora. - Srta. Liliane, se você não se importar, a partir de amanhã, começarei a fazer exercícios físicos com Ian e Alice. - Exercícios físicos? - Liliane ficou surpresa.- Mamãe! - Alice se lançou nos braços de Liliane. - Mamãe, eu quero fazer exercícios com Dora, eu e Ian já tentamos de manhã e foi muito divertido!- É mesmo? - Liliane abraçou o corpo macio de Alice. - Mas fazer exercícios não é apenas falar, é preciso perseverança. Ian concordou, tomando um gole de leite. - É um pouco cansativo, mas estou bem. Ele pensou que seria útil aprender algumas técnicas de autodefesa com Dora no futuro.Alice concordou com a cabeça.- Mamãe, estou bem também. Vamos dormir cedo à noite e acordar cedo de manhã. Mamãe, ontem à noite até memorizei um poema! Posso recitar para você? Liliane olhou para Alice com carinho. - Claro, recite para eu ouvir. Alice se endireitou, com uma