- Quem é ela? O que ela tem comigo? Por que eu deveria salvá-la?

Mateus soltou um sorriso frio, menosprezando a ideia.

Contudo, seu corpo já havia inconscientemente adotado a postura de se levantar.

Osvaldo, observando isso, não pôde evitar de revirar os olhos, evidentemente preocupado, mas fingindo indiferença.

Esse comportamento de dizer uma coisa e sentir outra era algo que ele nunca tinha visto em Mateus antes.

Entusiasmado, Osvaldo disse:

- Quando você me pediu para investigá-la, achei que você estava interessado nela. Parece que eu pensei demais. Já que você não está interessado, então não tenho preocupações.

Um brilho sombrio cruzou os olhos de Mateus.

- O que você está planejando fazer?

- O que mais eu poderia fazer? O herói salva a moça, quem sabe, talvez eu conquiste o coração da bela... - Osvaldo, emanando um charme galanteador, se levantou se preparando para descer as escadas.

Mas ele mal havia dado um passo quando Mateus já estava bloqueando seu caminho.

- Não se incomode