Valentina disse isso, e seus lábios ardentes beijaram os dele.

Mateus ficou atônito por um momento; ela era como um espírito de fogo, claramente inexperiente nos beijos, mas capaz de inflamá-lo em instantes.

- Maldição, você que procurou por isso. - Mateus murmurou baixinho.

Ir para o hospital?

Ela acendeu o fogo, então tinha que ser responsável por apagá-lo!

No banheiro, o calor era intenso.

Do lado de fora, o Presidente Walter já havia sido retirado pelos seguranças.

No dia seguinte, ao amanhecer, Valentina estava grogue, com uma dor de cabeça terrível, e além da dor, seu corpo todo parecia ter sido esmagado, doendo intensamente.

Um fragmento de memória do banheiro pulou em sua mente, seguido por uma enxurrada de memórias, do banheiro, do quarto, cena após cena...

Valentina se assustou tanto que se sentou abruptamente, e ao se virar, viu o homem deitado ao seu lado, ficando completamente paralisada por três segundos.

Meu Deus!

O que ela tinha feito, de novo?

Parecia que ela tinha...