Capítulo 16 Desculpa, eu me casei
E, naquele momento, no centro da pista de dança do salão.

Ao terminar a dança, Mateus demonstrava claramente o desejo de não parar, embora Valentina parecesse estar ali contra sua vontade durante todo o tempo.

Mesmo assim, ele se divertia enormemente.

Ele mantinha sua mão na cintura dela, mostrando relutância em soltá-la.

- Tio Mello, pode soltar agora? - Perguntou Valentina, com um sorriso forçado.

Mateus franziu o cenho, misturando um tom autoritário com ciúmes:

- Desde quando sou seu tio? Não quero que me chame assim.

Valentina se perguntava de onde vinha esse situação, quando, de repente, Mateus colocou uma bolsa em sua mão.

A bolsa dela!

Valentina sentiu uma alegria interna, querendo agradecer a ele, mas se lembrou da mordida que ele havia lhe dado no ombro no quarto do segundo andar, que ainda lhe doía um pouco.

Ele a mordeu e ainda assim roubou sua bolsa!

Entredentes, Valentina disparou, sem piedade:

- Cachorro... Ladrão!

Sua voz era baixa, pois sabia que não era prudente prov
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