Mateus terminou de dar as instruções e, ao caminhar em direção a Valentina, já exibia um sorriso no rosto. - Vamos comprar flores para nossa mãe. - Disse Mateus, segurando a mão de Valentina. Valentina hesitou por um momento. "Nossa mãe?" - Essa é a minha mãe! - Corrigiu Valentina seriamente. Mateus apenas sorriu, despreocupado. - Sim, é a sua mãe... Mas e se a mãe dela era também a mãe dele? Portanto, ao dizer "nossa mãe", ele não estava errado! Ao chegarem ao cemitério, Mateus colocou as flores que trazia diante do túmulo. A fotografia na lápide mostrava uma mulher muito bonita. Os olhos de Valentina eram muito parecidos com os dela. Para ser preciso, além de Valentina, ele já tinha visto várias outras pessoas com olhos semelhantes aos da mulher na fotografia. Mas Mateus não pensou muito nisso. Eles permaneceram no cemitério por um bom tempo, até que finalmente voltaram para a cidade. Mateus deixou Valentina no Jardim da Serenidade e logo depois recebeu u
Sr. Jorge murmurava para si mesmo.- Freitas, seu sobrenome é Freitas...A luz da expectativa nos olhos do Sr. Jorge gradualmente se apagava.Não era ela.Ela havia feito um juramento, seria Alice por toda a vida, mesmo que os céus a castigassem, jamais teria o sobrenome Freitas como o dele.Portanto, ela não poderia ser ela.Sr. Jorge respirou fundo, afastando a decepção de seu coração, e olhou para Valentina.- Sua mãe, onde está ela?Valentina esboçou um sorriso triste.- Ela faleceu.Sr. Jorge hesitou por um momento, como se não esperasse essa resposta.Ele olhou para Valentina com compaixão e então segurou seu pulso.- Venha, se sente. Minha filha e sua mãe compartilham a mesma data de aniversário, isso é destino, nosso encontro também é destino, que tal celebrarmos juntos o aniversário delas? Temos um bolo. - Sr. Jorge sugeriu.- Claro. - Valentina não recusou.Ela também queria celebrar o aniversário de sua mãe, e encontrar esse senhor foi realmente um encontro destinado.Valent
Os sons de socos e chutes acompanhavam os gritos agonizantes de Benjamin, que persistiram por um bom tempo.Se não fosse pelo Mateus começar a pensar em Valentina, ele teria continuado a agressão por mais algum tempo.Mateus fez um sinal com a mão.- Chega. - Ordenou Paulo aos seguranças.Logo após, seguiu Mateus para fora do quarto.- Sr. Mateus, o que faremos com esse homem? - Perguntou Paulo, cauteloso.Mateus alisou as mangas do paletó, sorrindo serenamente.- O deixe em algum canto, ele saberá como voltar para casa. Além disso...Mateus pensou nos quinhentos milhões que Valentina havia transferido para Benjamin.O Grupo QY tinha seus métodos para fazer com que Benjamin devolvesse aqueles quinhentos milhões, mas não podiam deixar que Benjamin soubesse que a surra desta noite tinha a ver com Valentina.Mateus franziu a testa, mas logo teve uma ideia.- Em nome do Sr. Mateus, lance uma isca para que Benjamin entre no mercado de ações.Os quinhentos milhões que ele tirou de Valentina,
- Está bem.Depois de um longo tempo, Valentina, como se fizesse uma promessa, respondeu a Mateus. As luzes da sala de emergência ainda estavam acesas. Mateus perguntou sobre o ocorrido e então telefonou para um renomado médico do Hospital Harmonia Saúde. Após o atendimento emergencial, o senhor acordou.Ele foi transferido para a UTI e, assim que Valentina foi fazer a admissão hospitalar, Daniel chegou. No quarto, Mateus olhou para a cama e imediatamente reconheceu a identidade do Sr. Jorge. Ele não esperava que o Sr. Jorge tivesse vindo para a cidade HC, e menos ainda que a pessoa que compartilhava um bolo de aniversário da filha, mencionada por Valentina, fosse o Sr. Jorge.- Vovô...Daniel entrou apressadamente, viu a pessoa com os olhos fechados na cama e chamou baixinho algumas vezes, sem receber resposta. Somente após verificar que todos os aparelhos ao redor estavam funcionando normalmente, conseguiu se acalmar um pouco. Então, viu Mateus no quarto e ficou surpreso.- É
Daniel e Rafaela ficaram perplexos. Eles se olharam, e Rafaela ainda não havia entendido o que estava acontecendo. Ela estava prestes a explicar ao Sr. Jorge que ela era sua neta. Mas o Sr. Jorge, de repente, ficou impaciente: - Como assim? Não está feliz? Ser minha neta traz muitos benefícios. Sr. Jorge lançou o atrativo. - Bem, serei a neta do meu avô! - Rafaela pensou que o avô estava apenas delirando, ainda não lúcido. Decidiu seguir a vontade do Sr. Jorge. Sr. Jorge ficou extremamente feliz e imediatamente deu instruções ao Daniel: - Ótimo, Daniel, vá se preparar, quero organizar uma grande festa, para que todos saibam que a encontrei. Aquela "ela", Daniel e Rafaela sabiam muito bem a quem se referia. Alice! Fosse a antiga Rafaella ou a atual Rafaela, a oportunidade delas de entrar na família Freitas se devia apenas ao fato de terem olhos muito parecidos com os de Alice. Sr. Jorge estava, por meio daqueles olhos, tentando se redimir com Alice. Sr. Jorge
- Inveja, claro que sinto inveja! Isso é da família Freitas da cidade de JC, quem quer que seja o sortudo, ficará feliz por vários dias e noites sem conseguir dormir.Valentina tinha um brilho nos olhos, como se, ao pensar na família Freitas, visse inúmeras quantias de dinheiro flutuando à sua frente.Esse olhar de avidez fez com que Mateus revirasse os olhos.Ele queria dizer a ela que não importava quem fosse o sortudo, ela não precisava ter inveja.Afinal, a família Mello era a mais rica do país.- Você vai? - Perguntou Mateus, tentando sondar.- Claro que vou, quero ver quem é essa sortuda! - Ela havia prometido ao Sr. Daniel, afinal, não seria bom quebrar a palavra.As sobrancelhas de Mateus se franziram.Se ela fosse, ele não iria, assim não se encontrariam, e naturalmente ele não descobriria sua identidade.Mas ao pensar que o convite tinha sido feito a ela por Daniel, ele simplesmente não conseguia ficar tranquilo.Daniel nunca teve boas intenções com Valentina, e essa era uma
Valentina se assustou, e logo a voz manhosa de seu marido ecoou em seu ouvido:- Não vá à festa esta noite.A voz sedutora disparou a imaginação.O rosto de Valentina gradualmente ficou vermelho. Não ir à festa? Será que ele queria estar com ela...Pensamentos luxuriosos e fantasiosos rapidamente invadiram sua mente, fazendo suas orelhas esquentarem.Valentina baixou a cabeça, sem coragem de olhar nos olhos dele.- Isto não está certo.- O que há de errado? Aquela festa não vale a pena, melhor ficar comigo...O marido falava cada vez mais ousadamente, e Valentina rapidamente cobriu sua boca.Mateus ficou surpreso por um momento, seus lábios tocando a palma da mão dela, uma sensação estranha surgiu em seu coração ao ver os olhos evasivos de Valentina e seu rosto corado, percebeu imediatamente que ela tinha entendido errado.Mateus então riu baixinho.O riso fez Valentina parar, levantando os olhos para encontrar o olhar zombeteiro dele.- O que você está pensando? - Mateus sorriu, como
- Ajuda? Não tem a ver com a bela moça, tem?Osvaldo acertou quase na mosca assim que falou.Ele conhecia Mateus demais, uma pessoa que se dava bem com todos, exceto quando se tratava da bela moça, com quem sempre encontrava dificuldades.Precisava de ajuda? Isso significava que hoje ele teria uma oportunidade legítima de conhecer a bela moça?- Certo, eu não planejava me juntar àquela agitação esta noite, mas por você, eu vou.Osvaldo concordou imediatamente, entusiasmado....O jantar de reconhecimento da neta pelo Sr. Jorge foi marcado em um resort de férias da família Freitas na cidade HC.Um dia antes, o Sr. Jorge recebeu alta do hospital e foi levado ao hotel.Desde a alta, Rafaela ficou ao lado do Sr. Jorge o tempo todo.À medida que o jantar se aproximava, Rafaela e o Sr. Jorge escolhiam os trajes que usariam.Do lado de fora, Daniel olhava para o Sr. Jorge com um olhar complexo.Então, ele chamou o médico responsável pela condição do Sr. Jorge para o escritório.- O episódio d