Ariel Drummond
A chuva cai em cima do carro e escorrem pela janela, já estava no veículo retornando para a mansão, Arthur estava do meu lado conversando no telefone com alguém em seu idioma, enquanto isso minha mente martelava, estava me sentindo vazia, triste por estar casada com ele. Agora sabendo que estou grávida me causa revolta, desde o começo era esse o seu objetivo, me engravidar. Mas eu não queria, não conseguiria criar uma criança nas circunstâncias que me encontro, só fará que o bebê sofra, o meu bebê.
Saio dos meus pensamentos quando o carro é estacionado na propriedade, sem esperá-lo eu entro na mansão, mas parei ao ver um homem vestido de terno na sala principal. Quando me viu apenas fez reverência e olhou para port
Ariel DrummondLivre, estou livre daquele assassino psicopata e jamais o verei novamente. A sensação de liberdade crescia cada vez que o veículo se distanciava do oposto que vinha. Na estrada meus cabelos balançavam contra o vento que passava pela janela, escutava uma belíssima música clássica no rádio do carro enquanto seguia para a Romênia. Meu corpo vibrava de felicidade e satisfação. As lágrimas de liberdade escapam dos meus olhos, suspirei de alívio após passar pela fronteira da Rússia e entrando na Ucrânia com destino a Romênia.Para chegarmos até aqui levou tempo, tive que ir até o centro de Moscou a procura de um falsificador de identidades para mim e para Giovanna, não demorei para encontrar e conseguir, era
Arthur DrummondDOIS MESES DEPOIS..Me levanto da cama ainda sonolenta, escuto o miserável do despertador tocar avisando que já era hora de ir para o trabalho. Já se passaram dois meses, Giovana e eu nos estabelecemos rápido no novo lugar, ela e eu procuramos emprego com trabalhos diferentes, ela como faxineira em um hotel e eu como garçonete em um restaurante próximo onde moramos. Não podíamos exercer as nossas verdadeiras profissões, afinal, estávamos começando do zero novas identidades. Nossos nomes eram Acácia e Gabriela, tivemos que trocar para que não haja reconhecimento, até mesmo mudamos um pouco nossos cabelos, Giovanna que agora é Gabriela mudou seu loiro para um preto e franja, eu Acácia apenas fiz uma franja, não consegu
Arthur DrummondAbri o e-mail que acabara de chegar no monitor de um dos meus detetives, ali informava que vasculharam cada lugar de Los Angeles e de outros próximos países, já estava revoltado por não ter nenhuma pista de onde minha mulher está. Pensar que ela pode estar em perigo ou na companhia de outro homem me deixa possesso de raiva, já se faz meses que não sei onde ela está, nem onde posso encontrá-la.Desgraçada!Alterado, derrubo tudo que havia sobre minha mesa do escritório no chão, passo a mão pelo meus cabelos e depois na têmpora dos olhos sentindo-os inchados. Já faz um tempo que não durmo bem, nem ao menos dormia no nosso quarto, cada minuto naquele quar
Ariel DrummondDepois daquele noticiário na televisão não tive mais nenhuma notícia sobre Arthur, agradeci mentalmente por isso. Me perguntava constantemente se caso eu não o tivesse conhecido, em como minha vida estaria, Bom? Ruim? Lembrar de tudo que aconteceu faz uma lágrima deslizar pelo meu rosto, era difícil de acreditar, em tão pouco tempo minha vida virou de cabeça para baixo, ter visto meu pai e meu melhor amigo mortos foi o mais difícil, para o Arthur aquilo era algo normal, provavelmente estava acostumado em tirar vidas inocentes.Sou apenas sua obsessão, ver o resultado crescer em minha barriga era de admirar, aliso meu ventre de forma delicada sentindo o bebê chutar, em tão pouco tempo tempo criei um laço afetivo e amoroso pelo meu beb
Ariel DrummondO réveillon passou por Romênia, Giovana, Gustavo e sra. Vilma comemoramos juntos como uma família, no final de janeiro o inverno foi embora e deu lugar para a primavera, o tempo era uma mistura de quente e chuvoso, eu adorava aquele clima, muitas vezes assistia a chuva cair pela janela. Já fazem meses que estou longe dele, estar longe de Arthur me deixou melhor do que já era, me sinto bem, me sinto em paz, acolhida e protegida. Gustavo sempre me deixava feliz, ele continuava com seus interesses por mim mesmo estando grávida, era algo que para ele não importava, muito pelo contrário, seu interesse era tanto que nossas conversas eram baseadas nos possíveis nomes que daria para meus filhos.Falta algumas semanas para ganhar meus bebês, nem acredito que carrego dois de um
Arthur DrummondSe passaram meses, a inquietação muitas vezes me torturava, minha única distração ao longos dos meses foram os desgraçados que surgiram. Passei meses procurando uma única pista para encontrá-la, mas para minha sorte e azar da sua amiga, eu a encontrei. Giovana estava sacando dinheiro em uma conta no nome de um familiar, ela estava tirando dinheiro em Bucareste, Romênia. Passei todos os dados para meus hackers vasculhar todas as câmeras de banco e caixas eletrônicos, logo encontramos a semelhança do seu rosto, mas estava com outra cor de cabelo. Elas estavam se escondendo em um prédio distante do centro, então dificultaram que eu as encontrassem.Graças a sua amiga eu a encontrei, a cadela pensou que estava sendo muito esperta, tolice
Ariel DrummondArthur me puxa pelo braço por um longo corredor sujo e macabro, eu tento me soltar se sua mão, mas ele é mais forte do que eu, o que impede de fazer algo ou atingi-lo como da última vez. Tento acompanhar seus passos longos e rápidos, embora eu tente lutar de nada posso fazê-lo, nas situações que me encontro é muito perigoso. Pensei que jamais o veria novamente, que teria uma vida longe dele e a levaria normalmente, mas eu estava enganada, ele me encontrou e novamente estou em suas mãos.Mais a frente vejo uma dúzia de homens armados em um única fila como se aguardassem por ordens, Arthur parou em frente a uma porta metálica e abriu fazendo-me entrar com ele. No meio daquele lugar sujo e sombrio vejo Giovana, sra. Vilma e Gustavo sentados em cadei
Ariel Drummond— Arthur, poupe a vida daquela mulher, ela não sabe de nada, é a mais inocente. - suplico com a voz trêmula me referindo a sra. Vilma.Arthur me puxa pelo corredor com toda sua força pelos corredores, eu chorava e chorava suplicando pela sra. Vilma. Assim que chegamos no lugar que antes estávamos anteriormente ele me jogou sobre a cama e some encima de mim.— Não quero mais ouvir essa ladainha, mas sim gemidos.Arthur cansado de escutar minhas súplicas ele começou a tirar minha roupa e logo em seguida abriu sua calça, ele debruçou encima de mim e me tomou um beijo punitivo e desesperado, levei minhas mãos até seu peit