Capítulo 3

  LINDA CLARCK 

  

  Depois da gracinha daquele cara, ele correu a pegou o elevador, até tentei pegar corri mais que pude, mas não consegui alcançá-lo, e aquele idiota ainda me dá um tchauzinho debochado. 

  Ai que raiva, o elevador estava se fechando eu bufo, Humpf... Por que aquele idiota me fez perder o elevador? Poderia ter segurado, mas não o fez, ai vontade de dar uns sopapos nesse imbecil, que cara insuportável! Apesar de lindo, ai o que eu estou pensando? Ele se acha o gostosão só pode, mas ele é né, mas ele não precisa saber por mim. Mas antes que a porta se fecha totalmente eu grito, para que esse... ai nem sei mais o que devo chamar, escute.

  

  — VOCÊ É UM NOJENTO, SEU IDIOTA! Arghhh! 

  

  Ai espero nunca mais cruzar com esse sem noção idiota, pois não sei que faço, que cara mais arrogante, deve se achar o rei da cocada preta, espero que nunca mais cruze o meu caminho ou vai se arrepender... Mal sabia eu o que me esperava logo em seguida...

  Eu consigo pegar o próximo elevador coloquei para ir ao andar do RH, e fico pensando com os meus botões, meu dia não começou bem, esse canalha já estragou o meu dia, nossa estou hiper atrasada no meu primeiro dia, Humpf tudo por causa desse cretino, cara imbecil nem pedir desculpas pode, é ainda fala obscenidades ao meu respeito. Espero nunca mais ver esse idiota na minha frente ou eu não respondo por mim.

  E quando saio, pergunto a secretária pelo senhor Tom. A secretaria a liga para o senhor Tome me pergunta.

  

  — Qual é o seu nome? E o que deseja? Eu respondo.

  

  Eu sou Linda Clarck, estou aqui para vaga de estágio que estão oferecendo, meu tio me indicou para o senhor Tom, falou para procurar por ele, falou que está ciente disso. A secretaria me pergunta.

  

  — Mas quem é seu tio?

  

  — Meu tio é o senhor Paul Morris. 

  

  Nessa hora vejo a mulher ficar branca como um papel, pega o telefone e fala.

  

  — Senhor Tom, senhorita Clarck veio por indicação do seu tio para vaga de estágio.

  

  — Hum! Mas quem é o tio dela? — Ela disse que é o senhor Paul Monrris. O CEO da empresa senhor. Então ele se engasga do outro lado do telefone e fala. 

  

  — Manda ela entrar imediatamente. — Senhorita Clark pode entrar. Então eu bato na porta e escuto. — Entre — Com licença Sr. Tom. Bom dia! Vim para a oportunidade de estágio que meu tio indicou. — Bom dia! Nossa que linda menina você é, quantos aninhos você tem preciosidade?

  

  Não acredito esses homens não podem ver um rabo de saia já começam ser engraçar aff, eu mereço, ai Senhor, será que hoje não o meu dia? O que fiz para merecer isso? Eu falo secamente.

  

  — Tenho 20 anos, senhor. E ele me olha de cima a baixo e fala.

  

  —Então você é a estagiária? 

  

  — Bom senhor, se ainda tiver a vaga, suponho que sim. — Lógico que nós temos, mas temos que treinar você, para você saber como é o andamento da empresa, você é muito novinha, não deve ter experiência das coisas.

  

  Aí que nojo esse homem não se enxerga, dá para ver a sua babá escorrendo pela boca. Aff… 

  

  Ele não é velho e nem feio, é bem bonito, deve ter uns 35 anos, mas para mim, parece vovô, muito velho para mim. Logo farei 21, mas mesmo assim eu não quero é muito velho para mim. Eu respondo secamente de forma profissional. — Tudo bem senhor! — Então vou te levar para o departamento de treinamento. — Obrigada, senhor! — Não me chame senhor, não sou tão velho assim me chame de Tom gracinha. 

  

  Que cara mais confiado eu já ia dizer que não posso, pois, estou no ambiente de trabalho, mas é melhor seguir a cartilha dele por enquanto. E respondo.

  

  — Tudo bem senh… quer dizer Tom. 

  

  

  — Ah! Assim está melhor, acredito que vamos nos dar muito bem, então vamos? Eu respondo.

  

  

  — Sim, senh... é desculpe ainda bom me acostumar. 

  

  Ele me oferece o braço para eu segurar, mas me recuso, saindo na frente de dele, deixando-o totalmente sem graça, onde já se viu nem conheço ele e vou andar de braços dados com ele, mas nem pensar.

  

  

  — Tudo bem senhorita Clarck. Ou melhor, qual é o seu nome? — Linda Clark prazer. Ele estende a mão e eu pensei ser para cumprimento e faço o mesmo com a minha, olha bem nos meus olhos pega a minha mão no aperto e beija o dorso dizendo. — O prazer é todo meu. O seu nome faz jus a dona. Eu de morena bronzeada fiquei na cor de tomate de tanta vergonha. Então eu puxei a minha mão e o acompanhei até a sala de treinamento. Fui apresentada ao treinner senhor Gray, ele ficou responsável pelo treinamento de todos os estagiários, Tom antes de sair fala.

  

  

  — Te deixo em boas mãos, na hora do almoço te busco, para podermos almoçar juntos, belezinha. Eu respondo.

  

  

  — Infelizmente não vai dar, almoçarei com meu tio, deixa para próxima.

  

  

  Já vi tudo esse cara vai ficar no meu pé aff... Mas eu não quero nada com ninguém da empresa, não misturo o pessoal com o profissional, pensava assim, mas nem tudo é como planejamos...

  

  Quando acabou o treinamento pela manhã já estava na hora do almoço, eu saio, meu tio me liga perguntando se eu já almocei e respondo que não, ainda bem que falei para Tom isso, mesmo não sendo verdade. Ele me pede para subir até a presidência que iria me levar para almoçar, eu prontamente eu fui claro queria fugir do tal Tom, e também estaria na companhia agradável do meu tio e padrinho Paul, era matar dois coelhos numa cajadada só.

  

  Eu pego o elevador aperto o andar da presidência e subo. Quando chego a secretaria já não estava na sua mesa acredito que saíra para almoçar, vou ver se meu tio pode me atender, quando eu ia discar para o meu tio, observo a porta entre aberta, escuto a voz do meu tio aos berros com alguém. — Seu irresponsável! Como você se atreve chegar atrasado no seu primeiro numa reunião tão importante com os nossos investidores? Era para chegar ontem, para hoje chegar no horário. Garanto que perdeu o voo devido a suas noitadas. De repente quando a outra pessoa ia responder alguém me puxa pelo braço e eu olho e falo.

  

   — Que susto! Senhor… quero dizer Tom, respirando fundo e colocando as mãos no peito. — O que está fazendo aí parada? Por que não entrou gracinha? Venha vamos entrar. Nessa hora escuto uma voz respondendo. 

  

  — Papai o voo atrasou. Mas consegui chegar a tempo antes de iniciar a reunião. Essa voz não me é estranha, onde ouvi essa voz? Meu tio continua a falar.

  

  — Mas você não tem jeito quando você vai ser responsável hein? Parar com essa vida de mulheres, farra e bebedeira? E ainda está cheirando a bebida estou sentindo daqui.

  

  — Papai eu só tomei um gole de wisky para relaxar no avião. 

  

  — Deixa de ser Cínico e fala verdade a noite foi tão boa que perdeu a hora. 

  

  — Ah! Papai eu... Quando ele ia responder senhor, Tom bateu na porta e entrou comigo me arrastando para dentro. 

  

  Eu vi meu tio atrás da mesa levantado com as mãos em cima da mesa e um homem em pé de costa que nem se deu trabalho de virar e olhar que estava entrando, pelo porte é forte e tipo Atlético parece jovem, mas ele fala Papai, então será que o Edward? Nessa hora abro um sorriso, nossa ele está aqui, eu fiquei toda feliz estava com um sorriso enorme dançando em meus lábios, meu coração pulava de tanta alegria que só podia ser ele. Senhor Thomaz falou com meu tio. 

  

  — Com licença   senhor Paul, essa linda jovem já terminou o treinamento e estava esperando o senhor do lado de fora. Meu tio falou comigo de forma graciosa eu estava radiante nesse momento, de tanta emoção, pois só podia ser ele que estava aqui.

  

  — Desculpe minha querida, é que esse irresponsável me tirou do sério hoje, mas já vamos almoçar. 

  

  Nessa momento me falou passando o braço por cima do meu ombro, caramba que cara mais confiado, mas deixa para lá, pois agora só me interessa que ele está aqui bem na minha frente, será que ele vai se lembrar de mim? Estou tão eufórica que felicidade de revê-lo não cabe em mim. E Tom diz.

  

  — Está vendo Linda se não fosse por mim, você ainda estaria esperando lá fora. 

  

  Ele sorriu nesse momento, olhando para mim, ainda com seus braços em meu ombro, mas eu nem me importei com o comentário, pois estava louca para falar com ele, para ver como está, depois de muitos anos sem vê-lo, penso que até os meus olhos estão brilhando nesse momento. De repente o homem que estava de costas para porta se virou e olhou para minha direção. Eu gelei, meu sorriso morreu naquele instante me fazendo perder a cor da minha face senti meu sangue ferveu e falamos juntos. 

  

  — NÃO ACREDITO, É VOCÊ? 

  

  Meu tio pergunta surpreso.

  

  — Vocês se conhecem? Eu respondo com fúria nos olhos soltando farpas e digo.

  

  — Infelizmente, logo pela manhã, tive o desprazer de conhecer. Ele responde. 

  

  — Você é petulante hein! Garota! Como é atrevida! Como se atreve a falar assim comigo? Você nem me conhece direito para falar assim? Você sabe quem sou eu? 

  

  — Sim, eu sei infelizmente, com um riquinho, “playboy”, filhinho de papai metido a Don Juan barato. Como uma pessoa arrogante, prepotente, que acha que tem o rei na barriga eu falo como merece.

  

  — Olha aqui garota você... ele fala enfurecido, ainda bem que meu tio interviu.

  

  — Edward, Linda parem com isso agora! 

  

  Parecem duas crianças brigando. Vamos logo almoçar. Eu respondo.

  

  — Tá bom tio! 

  

  Aí que vontade de dar um, tapa que ele merece, mas não perde por esperar imagine me chamar de petulante, quem é ele para falar isso de mim? Meu tio fala. 

  

  — Vamos logo! Porque já estamos na hora do almoço. Vem logo Edward ainda não terminamos a nossa conversa, vamos os três juntos almoçar. Eu nessa hora falo em desespero.

  

  — Mas tio ele vai almoçar conosco? Eu não quero almoçar com esse idiota. Vai me causar indigestão. E Edward fala.

  

  — Olha sua nifeta impertinente vou te mostrar uma coisa...

  

  Ele vem na minha direção, mas meu tio entra na minha frente e fala.

  

  — Edward se controla! Você não vai mostrar nada.— Vamos logo, senão perderemos a hora de almoço.

  

  Eu arregalo os olhos e bufa e fala. 

  

  — Não acredito nisso. Mas se não tem outro jeito vamos então. 

  

  Nossa vou ter que almoçar com ele será que eu mereço esse castigo, aí meu Deus, esse tormento de homem lindo na mesma mesa que eu aff, ao mesmo tempo, é idiota, por que isso meu Deus! E o idiota ainda fala.

  

  — Sinto que esse almoço vai ser muito interessante e agradável, não acha? 

  

  Ele sorri sarcasticamente, que merda ele tem um sorriso lindo esse desgraçado que me deixa até sem ar. Eu bufo soltando um granido logo em seguida.

  

  -Arghhhh! 

  

  Entramos no elevador, e não sei porque estou incomodada com a presença dele, mas o que ele fez logo em seguida me deixa muito desconfortável, pois nem percebi ele estava atrás de mim, mas senti sua respiração quente próximo ao meu pescoço, que safado que droga!

  Isso estava me deixando arrepiada, mas fingi que não era nada. Senti seu corpo bem encostado no meu, que deu para sentir algo encostando na minha bunda, mas que abusado, não vou deixar por menos, dou uma cotovelada e ele recuou. 

  Esses poucos minutos no elevador estavam virando verdadeiro tormento, quando se abriu a porta, logo sai num pulo que quase cai e olhei para trás, para o meu tio, vi aquele homem nojento dando aquele sorrisinho safado para mim, ah ele me paga! 

  

  

  

  

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