Capítulo 5

  LINDA 

  

  Depois que saímos do elevador seguimos para o estacionamento, ele queria me dar uma carona, ele falou para ir com ele, mas eu jamais iria, se ele acha que vai sair comigo, e tirar onda, com a minha cara, eu posso ser inocente, mas não sou boba esse papinho de conhecer melhor eu já ouvi muitas vezes, e nunca cai, esses homens acreditam que se conhecer melhor é levar para cama, mas isso não vai acontecer.

  

  E eu respondo à altura que não tenho vontade de conhecê-lo melhor, e ele se irrita e diz que eu gostaria tê-lo como namorado, até parece ele se acha, mas vou logo cortar as asinhas dele. Eu logo digo que nem pensar, e ele me pergunta o porque e eu digo que não namoraria um homem mulherengo que se acha a última bolacha do pacote, bingo atingi bem cheio no seu ego que está inflado, mas que agora, parece aquelas bexigas de festa de aniversário que enchemos e depois soltamos e se esvazia no ar.

  

  Ponto para mim, consegui atingir onde ele mais venera, não é por que se acha gostosão, na verdade, ele é, mas ele não precisa saber né, que eu vou cair toda derretida em seus braços, tá para nascer um homem que consiga, me conquistar, sou difícil e quase impossível, era que eu achava.

  

  Logo em seguida eu e meu tio nos direcionamos com James em seu carro para o restaurante e eu fiquei pensando, como ele pode ser tão lindo, mas, ao mesmo tempo, idiota? Ele acha mesmo que vou cair rendidas aos seus pés está muito enganado. Eu amei a cara que ele fez quando meu tio o repreendeu, pois, ele vinha com tudo em cima de mim. Meu tio jamais permitiria que engraçadinho tomasse essas liberdades comigo na frente dele. Ele teve que ir embora sozinho eu triunfei agora, e eu dou um risinho só em me lembrar do que aconteceu ainda pouco e eu escuto, me tirando totalmente dos meus pensamentos.

  

  

  — Posso saber o motivo desse sorrisinho em seus lábios minha querida? 

  

  

  — Nada tio só estou pensando no treinamento que tive hoje, me deixou muito feliz.

  

  

  — É mesmo? Que bom! E como foi lá no estágio?

  

  

  É eu tive que mentir, não podia dizer que estava pensando na cara de bobo desse idiota, jamais, eu respondo.

  

  

  — Foi bem tio! Conheci pessoas novas, foi muito legal.

  

  

  — Que bom! Isso me deixa muito feliz!

  

  Eu volto aos meus pensamentos, ele bem que podia ir para outro lugar, não estou a fim de estragar meu almoço com esse idiota.

  

  Quando chegamos no restaurante, ele ainda não havia chegado, graças a Deus será que ele desistiu de vim? Seria ótimo e meu tio e eu nos sentamos a mesa, meu tio fala.

  

  

  — Estou muito feliz por estar almoçando no primeiro dia de estágio da minha afilhada, isso merece uma comemoração.

  

  

  Eu pego em sua mão e falo ele passa a mão minha mão e beija.

  

  

  — Que isso tio! Está sendo um prazer almoçar com o senhor. Eu dou o meu melhor sorriso.

  

  

  Eu estava torcendo que ele desistisse de ir, mas infelizmente, isso não aconteceu, escuto a sua voz.

  

  

  — Estou atrapalhando alguma coisa?

  

  

  Só a sua presença me incomoda tanto, não sei o porquê, mas sei que me irrita profundamente. Meu tio fala para ele se sentar.

  Ele se senta aonde? Justamente do meu lado aff... Ele me encara, como se quisesse me falar alguma coisa, mas eu fico entretida no menu, pensando será que ele não vai parar de me olhar, eu nem sei o que pedir. 

  Eu olho distraidamente, e penso como um cara tão lindo pode ser tão idiota?

   Nas minhas recordações de criança me lembrava de uma criança, amável, gentil, bem-educado, e muito carinhoso. Agora que ele cresceu e ficou desse jeito insuportável, como ele mudou tanto? 

  Nesse momento estou odiando esse cara arrogante prepotente e insuportavelmente debochado que ele se transformou.

   Mas não pense ele que vai tirar minha tranquilidade está muito enganado. Se me importunar com alguma gracinha viu responder à altura. Ele não perde por esperar.

  

  — Então querida já escolheu? Linda, Linda, Linda!!!... E ainda estou perdida em meus pensamentos quando escuto um estalo de dedos e vejo o estar no meu rosto. 

  

  — Hã??? Oi??

  

   — Estava te perguntando se você já escolheu o que vai pedir. 

  

  — Ah! Tio é melhor o senhor escolher, o senhor saber o que pedi tenho certeza. Então o idiota se pronúncia. 

  

  — Essa aí está no mundo da lua. Até imagino no que será que está pensando, quer que eu te ajude? Ele dá um sorriso sarcástico que raiva me deu desse homem, que nojento. Eu respondo 

  

  

  — Não estou pensando em nada em Interessante pode ter certeza. Os meus pensamentos não são da sua conta. E sinceramente a lua deve ser bem melhor do que estar ao seu lado. Devolvo o mesmo sorriso sarcástico para ele. 

  

  Eu o vejo encerrar o seu sorriso e fechar a cara na mesma hora. E continuo conversando com o tio. 

  

  — Tio hoje eu fui convidada pela minha amiga Chloe para irmos numa reuniãozinha na casa de uma amiga nossa, depois da faculdade. Tem problema eu ir? 

  

  — Não minha querida, você vai com James? 

  

  — Não tio eu vou de carro com a Chloe, ela vai de carro hoje para faculdade para ela poder me deixar em casa. 

  

  — Então tudo bem, mas não chegue muito tarde. 

  

  — Pode deixar tio não vou chegar muito tarde. Nessa hora o idiota solta mais umas farpas me irritando profundamente, que cara intrometido. 

  

  — Hum! Reuniãozinha sei... Papai se fosse o senhor eu não deixaria, pois, essas reuniõezinhas sempre rola pregação e não queremos que essa menina fique difamada.

  

  — Hum! Tem razão Edward, Linda não sei se isso seria o correto, você é muito inocente pode cair na lábia de um safado qualquer.

  

   — Mas acontece que você não é ele, e eu sei me dar o respeito e como não devo satisfação da minha a você, perde seu tempo em tecer esses comentários desnecessários. 

  

  — Estou dizendo isso para depois não ficar mal falada. Depois não diga que eu não avisei. 

  

  — Tio põe confiar em mim, eu sei me defender. 

  

  — Tudo bem! Você pode ir, mas não volte muito tarde.

  

  Então me levanto de una vez só porque se eu ficar aqui agora eu acabo com a raça dele e falo.

  

   — Com licença eu vou ao banheiro. E saio em seguida. Vou pisando duro até o banheiro e abro a torneira da pia molho o meu rosto porque meu rosto estava quente de tanta raiva. Começo a instintivamente, a questionar em pensamento. Quem ele pensa que é, para falar assim comigo? Não é por que ele é o filho do Tio Paul ele pode falar dessa forma... Ai que ódio que vontade de matá-lo.

  

  Entro na cabine faço minhas necessidades, eu saio lavo minhas mãos, em seguida eu saio do banheiro de cabeça baixa ainda indignada da provocação dele. 

  

  Mas quando levanto os olhos o vejo parado com os braços cruzados olhando para mim. Então eu arregalo os olhos e tentei passar e ele não deixou embarreirando a passagem. Ele fala. 

  

  — Aonde pensa que vai? Estava esperando você sair. Então eu falo. — Eu não estou pensando eu vou, me dá licença que eu quero sair. E ele continua. — Tá com medo de quê? Eu não mordo, só se você quiser é claro. 

  

  Ele acha mesmo que estou com medo dele, aí me faça um favor, por Deus! Eu não tenho medo, só não estou a fim de acabar com o meu almoço por causa dele. Eu o respondo sem paciência, meio debochada, com uma certa arrogância.

  

   — Eu com medo de você faça me o favor, eu só quero voltar para mesa. 

  

  — Tão depressa? Quer dizer que a lua é melhor que estar ao meu lado? E como você sabe, te garanto que uma noite mal dormida debaixo dos meus lençóis, vai te fazer quer sempre estar ao meu lado. Te garanto que sou melhor na cama, do que meu pai, eu tenho mais vigor que ele.

  

  Na mesma hora eu dou um tapão na cara dele que ele chega a virar o rosto, quem ele pensa que é para falar assim dessa forma que canalha, já estou vendo que ele vai acabar com a minha paz, e logo em seguida eu digo.

  

   — Olha seu idiota, nem em mil anos eu estaria com você debaixo dos seus lençóis, só mesmo nos seus sonhos. Que para mim, seria um pesadelo. Então ele segura minha mão com força a minha mão e me puxa para perto dele e fala olhando nos meus olhos. E bem perto da minha boca. 

  

  — Eu vou te ensinar uma lição que você vai aprender a nunca bater no rosto de um homem.

  

   Em seguida me pega na cintura me puxando para mais perto e me empurra com o seu corpo contra a parede da divisória dos dois banheiros, merda! Me ferrei. Ele me tasca um beijo com muita pressão, me arrancando o ar, eu tentei resistir empurrando um pouco e dizendo 

  

  

  — O que está fazendo?

  

  

  Mas ele me puxa firme me imprensando com mais força e enfiando a língua na minha boca. Eu não sei o que dei em mim eu fui perdendo as forças e retribui aquele beijo desesperado, que me devorava, e, ao mesmo tempo, sentia seu hálito mentalizado de seus lábios. 

  

  Eu já estava meio sem ar e ele começou a percorrer com suas mãos no meu corpo. 

  

  Eu comecei a suspirar alto, não estava entendendo o que estava acontecendo, ele me pressionava mais contra parede. Tentando força perna dele, no meio das minhas. Deus do céu estou perdida esse homem vai acabar comigo agora.

   Ele deslisa suas mãos pó meu corpo me fazendo arrepiar, apalpou a minha bunda, me fazendo soltar um gemido. Que merda! E o pior que eu estou gostando, não consigo ter forças para ele parar.

   Eu segurei sua nuca, agarrando os seus cabelos e ele suspirou fundo e soltando um leve gemido. E Ele foi descendo os beijos até o meu pescoço, ai meu pai o que é isso? Estou fora de mim, que droga, já estou toda molhada, me deixou toda arrepiada. 

  Quando achei que estava perdida, que era o meu fim, pois não conseguia parar a situação, somos interrompidos com uma coçada de garganta.

   Na mesma hora eu o empurrei e nós dois estávamos muito ofegantes, o garçom fala. 

  

  — Desculpe, mas aqui não é o local para isso.

  

   Eu na mesma sai morrendo de vergonha, e pedindo desculpas e retornei a mesa, não sabia onde enfiar minha cara. Meu tio perguntou. 

  

  — Minha querida está tudo bem? Você está ofegante e pálida. Então eu respondi. Não estou muito bem, mas vou comer mesmo assim. 

  

  — O que você tem minha querida?

  

   — Eu acho que foi o calor, mas já estou melhor. 

  

  E bota calor nisso, eu estou em chamas, esse homem acabou me deixando nesse estado deplorável agora. De repente Edward retorna e se senta me olhando intensamente, mas faz de conta que nada aconteceu e dá um sorrisinho safado. Eu fico meio desconcertada e desvio o olhar para o meu prato. Nesse momento meu tio interrompe fazendo a seguinte pergunta. 

  

  — Era uma de suas conquistas na ligação Edward? Ele responde. 

  

  — Ligação?? 

  

  — Sim, você me falou que tinha que atender uma ligação. Então ele respondeu.

  

  — Não papai, era minha mãe que estava me ligando. 

  

  Eu pensei na mesma hora, que mentiroso! Se meu tio sabe o que ele realmente fez, mas também estava morrendo de vergonha, não queria ficar ainda mais envergonhada, então eu preferi nem comentar nada e nem desmenti-lo, só espero que isso que aconteceu hoje não se repita mais.

  

  

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