Noah ria com Douglas e os sócios coreanos, imerso em histórias engraçadas sobre as peculiaridades culturais, quando sentiu um braço deslizar por sua cintura e um perfume doce demais invadir suas narinas. Ele nem precisou olhar.
Emma Clark.
Ele tentou, discretamente, afastar a mão dela sem interromper a conversa, mas sabia que era inútil. Emma adorava uma cena. Com um suspiro resignado, encerrou o assunto com os sócios de maneira educada e a puxou para um canto mais discreto.
— Emma, o que você pensa que está fazendo? — sussurrou junto ao rosto dela, mantendo o semblante sereno para não atrair atenção.
Ela inclinou a cabeça com um sorriso cín
Ela não queria admitir, mas sim, estava alta. Não completamente bêbada, mas suficientemente alterada para sentir cada mínimo toque dele com intensidade dobrada. Quando a língua de Noah invadiu seus lábios com urgência, Kira compreendeu o óbvio: ele estava tão perdido quanto ela. Talvez ele realmente tivesse sentido falta dela…Mas, e aquela ruiva?A dúvida ainda latejava em sua mente quando ela empurrou o peito dele com as mãos. Não com força suficiente para afastá-lo, porque, na verdade, ela o queria mais do que tudo. Noah riu baixinho e a puxou mais para perto, as mãos descendo pelo lado do vestido até alcançar sua coxa exposta.Antes que Kira pudesse reagir, ele já estava com as mãos debaixo do tecido, fazendo seu corpo se arquear involuntariamente.— Hã… Noah!— Eu não tenho ninguém, minha linda. — ele sussurrou entre os beijos, repetindo com firmeza: — Eu só quero você.O vestido subiu até sua cintura e as mãos dele encontraram as alças de sua calcinha, puxando-a para baixo com u
Olivia acordou cedo e parecia elétrica. Andava de um lado para o outro, ajeitando os cabelos e murmurando coisas baixas. Noah observava tudo do seu lugar à mesa de jantar, com o tablet em mãos, monitorando os números da bolsa da Coreia. Mas, na verdade, seus olhos estavam mais atentos aos movimentos da filha do que às ações que subiam e desciam.Será que foi alguma coisa com o “namoradinho”?Ele tentou esconder a careta de desgosto ao pensar nisso, mas sem sucesso. Olivia percebeu, respirou fundo e falou:— Pai, preciso falar com você. É algo… do seu interesse.Noah levantou o olhar, franzindo o cenho enquanto os óculos escorregavam levemente no rosto.— É sério, pai. Por favor.Ele suspirou, tirou os óculos e os deixou ao lado do tablet. Sua expressão mudou, ficando séria.— Sou todo ouvidos.Olivia abriu a boca, mas Noah arregalou os olhos em um súbito pavor, como se um alarme tivesse disparado em sua mente. Não, não… isso não!Sua imaginação foi direto para o pior cenário. Ele segu
Kira estava na faculdade em mais uma aula de bioestatística. Lá vinham os cálculos novamente a perseguir, por Deus, ela não tinha escolhido psicologia, por que diabos tinha tanta matéria de cálculo nesse curso? Estava ansiosa, esperando a chegada da amiga. Sabia sobre o jantar que teria na casa da loira e sobre o pedido de namoro. Queria saber se tudo tinha saído como esperado e também queria arrumar algum pretexto para ir à casa dela para ver o seu loirinho. Quem sabe não iria sugerir uma piscina no final de semana? Já pensava no biquíni ousado que iria usar para provocá-lo, queria mesmo era transar com ele na mesa daquele escritório.— Céus, que calor. — suspirou Kira. De repente ela viu a loira entrar pulando e feliz, sorrindo para ela.
Finalmente o tão esperado final de semana chegou. Kira sentia o coração acelerar só de pensar nos próximos três dias ao lado de Noah, completamente sozinhos na casa. Seu corpo estremecia com as possibilidades. Ela já visualizava cada detalhe das coisas que queria fazer com ele. Coisas que farão o tempo parar.Queria estar perfeita, irresistível. Foi até um estúdio de bronzeamento, desejando reforçar a marquinha de biquíni que sabia que ele adorava. Lembrava-se do olhar dele quando a viu pela última vez com aquele bronzeado, um olhar faminto, quase predatório. Mordeu os lábios ao imaginar a expressão dele quando a visse dessa vez.Ele perderia o controle.Mas, por trás de to
O final de semana finalmente chegou, e Kira sentiu seu corpo vibrar de ansiedade. Três dias inteiros com Noah. Sozinhos. Só de pensar nisso, sua pele se arrepiava. Tudo nele a atraía: o olhar penetrante, o toque firme, o cheiro que a fazia esquecer quem era. Noah Fitzgerald não era apenas um homem, era uma perdição, um pecado vestido de terno sob medida.Enquanto o Uber deslizava pelas ruas, ela se pegou mordendo os lábios ao lembrar das vezes em que ele a olhou como se fosse devorá-la. Queria que ele perdesse o controle. Queria ser a única coisa na cabeça dele.Quando chegou à casa, olhou discretamente para os lados, garantindo que nenhum vizinho curioso estivesse espiando. A casa estava silenciosa, o cenário perfeito.
Quando Kira via camas king size em hotéis, filmes e casas ricas como a de Olivia, sempre achava um exagero.Quem precisava de tanto espaço? Mas naquele instante, ao sentir Noah atrás de si, seus corpos entrelaçados na diagonal da cama, tudo fazia sentido. Ele se movia com precisão, como se cada impulso fosse calculado para levá-la ao êxtase."Por Deus, vou gozar de novo!"— Noah... ah, ah... vou gozar...— Vem pra mim, minha delícia... — a voz rouca dele era como um comando hipnótico. — Goza pro tio... vem…— Aaaaaaaah!Kira expl
Depois do café da manhã e de risadas gostosas, Noah e Kira decidiram tomar um banho de piscina ,mas não na piscina principal. Eles escolheram um espaço mais íntimo: a jacuzzi interna, uma área conectada ao quarto do loiro e cercada por vidros que deixavam a luz natural invadir o ambiente com perfeição.A jacuzzi tinha uma história especial. Noah a construiu quando Olivia era pequena, para que pudesse trabalhar sem precisar tirar os olhos da filha. Era o refúgio dos dois. Mas agora, aquele santuário se tornaria palco de um jogo muito mais perigoso e sedutor.Enquanto Noah se adiantava e entrava na água quente, Kira foi ao quarto e escolheu seu biquíni mais pecaminoso. Ele era novo, comprado num momento impulsivo após saírem juntas para o shoppin
Depois do momento quente na jacuzzi, seguiram para um banho revigorante que, claro, terminou com mais uma sessão de carícias intensas no chuveiro. Quando finalmente saíram, com o corpo relaxado e os cabelos ainda úmidos, decidiram pedir algo para almoçar, ou melhor, lanchar, já que era quase fim de tarde.Na sala, Noah e Kira se jogaram no enorme sofá de couro e ficaram abraçados, com os pés entrelaçados de maneira preguiçosa. A brisa da janela aberta trazia um ar fresco e as risadas de ambos preenchiam o ambiente.— Ok, então você tá me dizendo que um cara que consegue intimidar uma sala cheia de CEOs morre de medo de filmes de terror? — Kira riu, abraçando a barriga. — Eu tô chocada!Último capítulo