CAPÍTULO SETENTA E CINCO: Inocente

WILLIAM MARTINS

O telefone da minha sala toca, desviando a minha atenção do notebook e do processo que estava resolvendo. Antes que o som irritante volte a ecoar pelo ambiente, atendo o aparelho e falo com a minha secretária, que me avisa que April está na porta, pedindo para entrar. Libero a entrada dela e desligo logo em seguida.

Tiro o processo da tela e excluo todas as abas, deixando apenas na área de trabalho na tela aberta. Esse cliente é muito exigente, gosto de cuidar dele pessoalmente.

Levo minhas mãos até a minha têmpora, fazendo um carinho a fim de aliviar a maldita dor de cabeça que estou sentindo. Em partes graças a mulher que vai entrar aqui. Ela está mais difícil do que nunca, tendo uma grande dificuldades em lidar com o simples fato de que não quero a foder.

Já tenho minha pequena, jamais trairia a confiança dela desta forma. Deus me livre de fazer qualquer coisa para a machucar, não aguento vê-la sofrer, imagina por minha culpa.

April não é uma mulher que costuma escu
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