CAPÍTULO OITENTA E UM: Lembranças.

MARY COLLINS

Saio da banheira, pego o meu pijama de cetim e o visto, voltando para a cama logo em seguida. Alguns minutos depois, escuto o som da porta ser aberta, barulho de passos e alguém para ao meu lado, repousando a bandeja de comida na mesinha de cabeceira.

Nem me dou ao trabalho de levantar a cabeça e ver quem trouxe, muito menos qual é a comida. A única coisa que faço é virar minha cabeça na direção contrária, puxar o edredom caro e cobrir meu rosto com ele, deixando o ambiente ainda mais escuro.

Não sei quantos dias estou nesse lugar, é impossível ter qualquer noção de tempo que seja, eles cortaram qualquer contato meu com o mundo lá fora. As janelas vivem fechadas, assim não consigo ver se é dia, noite ou tarde. Obviamente não tenho nenhum acesso a aparelhos eletrônicos como tablet, celular ou notebook. Mas não entendo porque nem a televisão posso assistir.

Minha forma de saber um pouquinho mais sobre o mundo é Cy, mas ainda assim não é muito. Ele vive com aquele ponto de
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