-Eu permito que você pegue meu celular sempre que quiser, para você ver que a única garota mimada que reina em meus contatos é você, respondi, sentindo seu ciúme por quilômetros. -Você vai querer outro para as raposinhas, ela me disse, revirando os olhos. -É importante que você saiba disso, a única que eu adicionei foi a Paola, mas sempre que queria me divertir ia a uma boate. Eu não dei meu número nem pedi. Sempre fui um homem muito reservado. -Obrigado por me contar, mas, de qualquer forma, preciso de algo para te dar ciúmes ou fazer dramas desnecessários, então sua explicação provavelmente não adianta - ela simplesmente disse com um sorriso tóxico. -Por que vocês mulheres são assim? - eu perguntei para ela não sendo capaz de evitar rir de suas ocorrências. -Tudo o que vocês homens fazem, vocês pagam conosco, essa é a triste realidade- ouvi ela dizer toda arejada. -Você sabe por que você está salvo? - perguntei-lhe -Salva do quê? - ela me perguntou sedutoramente -De te co
Elira narrando Algumas carícias no meu cabelo me fizeram acordar. Já os sentia há algum tempo, mas preferi não me levantar, gostei bastante, então demorei a abrir os olhos para ver aquele homem que eu havia chamado de fera muitas vezes e agora ele me parece o mais amoroso do mundo. -Você ficou hoje para me agradar? - perguntei a ele, observando-o balançar a cabeça. -Eu queria saber como é, agora entendi tudo - ouvi ele me dizer com a voz muito rouca. -E como é? Como foi sua experiência? perguntei-lhe -É lindo ver você fazendo gestos enquanto dorme. Eu me escondi em seu pescoço para evitar o constrangimento. Ouvi ele rir. -Salvatore! - exclamei o nome dele -Que? Tentarei todos os dias ficar até você acordar. É muito bom, você nem se move um pouco. Ontem à noite adormecemos exatamente na mesma posição em que estamos agora, ouvi ele me dizer enquanto acariciava minha bochecha. -Você é muito observador. -Acho que poderia contar quantos cílios você tem. -Isso foi ext
-Bom dia minha menina – ela me abraçou e me deu um beijo na bochecha. -Olá Elira – Adriano, que estava sentado nos bancos do balcão, estendeu a mão para mim. -Olá – o cumprimentei com um meio sorriso após apertar sua mão. Sentei-me na cadeira, deixando uma no meio de nós dois. -O que você já está fazendo na cozinha? Onde está a Rebeca? - perguntei sobre a garota que estava encarregado de cozinhar nesta mansão. -A filha dela ficou doente e eu dei a ela hoje e amanhã para cuidar dela, espero que Salvatore não fique bravo - Amelia me respondeu. -Oh meu Deus, que ruim. Dê a ele a semana inteira, deixe-o saber. Você e eu cuidaremos da cozinha. Vou falar com Salvatore agora, eu disse, observando-a sorrir amplamente e acenar com a cabeça. - Vou falar com ele depois do café da manhã. Deixa eu te ajudar, do que precisamos? Eu me ofereci -É só arrumar a mesa, colocar os jogos americanos - ela me disse, aparentemente já com tudo pronto. - E eu, mãe? - Adriano perguntou. -Você, filho,
Salvatore narrando E lá estava eu, confuso, de braços cruzados, com raiva de mim simplesmente porque não conseguia aceitar as coisas como elas eram. -Não quero estar em um lugar onde seja sempre valorizado pelo meu parceiro e não por quem eu sou. Salvatore não vale a pena – ouvi ela reclamar. -Elira, você queria se inscrever na faculdade, você já fez isso. Não reclame tanto.falei com ela -Mas como posso não reclamar? Você também contribui para essa universidade! Você viu como todos olharam para mim? -Você não deveria se importar com o que alguém diz. Se eu me importasse com o que as pessoas pensavam ou pensam, não teria o império que tenho hoje – respondi. -Isso é outra coisa, não conheço o seu negócio, não sei quase nada sobre você, Salvatore. -Vamos conversar sobre isso, você sabe que sou um... Ela me interrompe -Um mafioso, sim. Eu sei que você está na máfia, mas como você parece ser o empresário que todos pensam que você é? -Porque sou investidor, foi isso
Apertei sua mão ainda mais enquanto escolhemos uma mesa para dois onde nos sentamos muito confortavelmente com uma vista muito bonita da praia. -O que você vai querer para o almoço? - perguntei a ela enquanto a observava olhando o cardápio. -Não sei bem, peça para mim.Olhei para ela e suspirei profundamente.-O que você gosta mais? O tostones ou batatas? - perguntei-lhe-As batatas. ela respondeu. Eu balancei a cabeçaSimplesmente, sem perguntar mais nada, pedi dois pratos de peixe frito com batatas para ela e tostones para mim. Para beber, uma piña colada com álcool para a menina mimada e para mim um Martini e um refrigerante amargo.-Que fique claro que isso não foi algo que eu te impus, para que você não me culpe depois que eu até pedi a comida para você também - eu aviseiEle sorriu e abanou a sua cabeça.-Não se preocupe, essas são algumas coisas também. Você tem que se acostumar - eu a ouvi me dizer-É que você me deixa maluco Elira e já fico na defensiva com você em relaçã
Salvatore narrando Eu a observava tomar seu sorvete com muita atenção. Pude ver como ela gosta e juro que fiquei com inveja do doce que ela lambia daquele jeito. Eu poderia dizer com certeza que não estou me sentindo nada bem, acho que ela me deixa louco a tal ponto que não consigo me controlar. Ela me fez apaixonar perdidamente por cada um de seus gestos. Seu cabelo estava despenteado pela brisa, enquanto ela tentava desajeitadamente empurrá-lo para trás para evitar que alguns fios grudassem em seu sorvete. Fiquei surpreso por ela ter permanecido tão quieta. Não que isso me incomodasse, eu gostava de ouvi-la falar, me questionar e brigar comigo toda vez que ela não estava disposta a ficar sob meu controle. Adorei ver a coragem que minha esposa tinha, gostei de testar aquela personagem que mostrava que ela tinha os tomates no lugar. -Está com raiva? - perguntei a ela enquanto caminhava com ela pela areia. Eu a vi balançar a cabeça Bufei porque estava desesperado por vê-la tã
Gotas começaram a cair do céu, começando cair em nossas peles. -Temos que ir, está prestes a chover – eu disse a ela, observando-a balançar a cabeça.-Elira, temos que ir, não quero que você se molhe e passe mal. Aqui tem muito vento – falei com ela, sentindo as gotas desta vez mais grossas e abundantes. - Se você me ama, mesmo que um pouco, vamos ficar um pouquinho - ela me chantageou -Não, não podemos ficar, não podemos nos molhar. Não quero estragar os bancos do meu carro – ela abriu a boca surpresa. -Você se preocupa mais com seus assentos do que cumprir a nossa lista? Bom! - Ela soltou meu aperto com um tom irritado, mas ameaçador. -Elira não! Elira, não faça isso! - Foi em vão gritar essas palavras para ela. A menina mimada entrou no mar da cabeça aos pés sem se importar nem um pouco! A chuva piorou, tive vontade de morder tudo porque foi desobediente. Eu tive que entrar na água por ela. -Oh não! Nem chegue perto de mim! - Ela me disse quando eu estava prestes a agarra
Elira narrando Ele subiu as escadas comigo nos braços enquanto nossas roupas pingavam água por todo o caminho. Porém ele não parava de me beijar, meu coração batia muito rápido porque eu sentia muitas coisas com Salvatore. Ele era capaz de virar meu mundo de cabeça para baixo sempre que quisesse e poderia ser o ogro perfeito, embora para ele, eu ache que seja “mafioso perfeito” seria seu apelido, já que ele era o mesmo bastardo cruel, mas comigo ele era o mais romântico do mundo. Ao entrar em nosso quarto ele foi direto para o banheiro, onde me sentou no balcão e soltou meus lábios após mordê-los. -Temos que tomar banho. Ele disse-me olhando intensamente. Eu balancei a cabeça -Primeiro preciso lavar meu cabelo, sinto como se tivesse areia enterrada nele. Eu o observei balançar a cabeça. - Vamos tomar banho juntos, vou lavar seu cabelo, ele me disse, começando a tirar a camisa. -Não... não gosto de ser visto assim – falei para ele, já envergonhado. -Devo olhar para você de t