Salvatore narrando -Eu não quero dormir – ouvi ela me dizer em meus braços. -Você sempre quer ser travessa, eu disse a ela, mantendo os olhos fechados. Depois de ficarmos com raiva e passarmos um dia inteiro sem conversar, a garota me pediu desculpas pelo que tinha dito comigo. Ela se comportou como a mulher corajosa que é, correu o risco de eu não reagir da melhor forma e me procurou. Suas palavras tiveram um impacto enorme em meu coração, só fizeram com que eu me apaixonasse ainda mais. - E você é um desmancha-prazeres - ele respondeu Eu pensei e analisei essas palavras. -Vamos, levanta – pedi para ela fazer isso também. -Que? Você não quer me abraçar? -Vou te abraçar de novo num instante, você anda muito nerd ultimamente. Deixa eu procurar um pedaço de papel e uma caneta na gaveta – falei com ela com um meio sorriso, acariciando sua bochecha enquanto ela se levantava do meu peito. -Acostume-se ou quer que ela seja sempre mandona e mimada? - Ela me perguntou enq
-Eu permito que você pegue meu celular sempre que quiser, para você ver que a única garota mimada que reina em meus contatos é você, respondi, sentindo seu ciúme por quilômetros. -Você vai querer outro para as raposinhas, ela me disse, revirando os olhos. -É importante que você saiba disso, a única que eu adicionei foi a Paola, mas sempre que queria me divertir ia a uma boate. Eu não dei meu número nem pedi. Sempre fui um homem muito reservado. -Obrigado por me contar, mas, de qualquer forma, preciso de algo para te dar ciúmes ou fazer dramas desnecessários, então sua explicação provavelmente não adianta - ela simplesmente disse com um sorriso tóxico. -Por que vocês mulheres são assim? - eu perguntei para ela não sendo capaz de evitar rir de suas ocorrências. -Tudo o que vocês homens fazem, vocês pagam conosco, essa é a triste realidade- ouvi ela dizer toda arejada. -Você sabe por que você está salvo? - perguntei-lhe -Salva do quê? - ela me perguntou sedutoramente -De te co
Elira narrando Algumas carícias no meu cabelo me fizeram acordar. Já os sentia há algum tempo, mas preferi não me levantar, gostei bastante, então demorei a abrir os olhos para ver aquele homem que eu havia chamado de fera muitas vezes e agora ele me parece o mais amoroso do mundo. -Você ficou hoje para me agradar? - perguntei a ele, observando-o balançar a cabeça. -Eu queria saber como é, agora entendi tudo - ouvi ele me dizer com a voz muito rouca. -E como é? Como foi sua experiência? perguntei-lhe -É lindo ver você fazendo gestos enquanto dorme. Eu me escondi em seu pescoço para evitar o constrangimento. Ouvi ele rir. -Salvatore! - exclamei o nome dele -Que? Tentarei todos os dias ficar até você acordar. É muito bom, você nem se move um pouco. Ontem à noite adormecemos exatamente na mesma posição em que estamos agora, ouvi ele me dizer enquanto acariciava minha bochecha. -Você é muito observador. -Acho que poderia contar quantos cílios você tem. -Isso foi ext
-Bom dia minha menina – ela me abraçou e me deu um beijo na bochecha. -Olá Elira – Adriano, que estava sentado nos bancos do balcão, estendeu a mão para mim. -Olá – o cumprimentei com um meio sorriso após apertar sua mão. Sentei-me na cadeira, deixando uma no meio de nós dois. -O que você já está fazendo na cozinha? Onde está a Rebeca? - perguntei sobre a garota que estava encarregado de cozinhar nesta mansão. -A filha dela ficou doente e eu dei a ela hoje e amanhã para cuidar dela, espero que Salvatore não fique bravo - Amelia me respondeu. -Oh meu Deus, que ruim. Dê a ele a semana inteira, deixe-o saber. Você e eu cuidaremos da cozinha. Vou falar com Salvatore agora, eu disse, observando-a sorrir amplamente e acenar com a cabeça. - Vou falar com ele depois do café da manhã. Deixa eu te ajudar, do que precisamos? Eu me ofereci -É só arrumar a mesa, colocar os jogos americanos - ela me disse, aparentemente já com tudo pronto. - E eu, mãe? - Adriano perguntou. -Você, filho,
Salvatore narrando E lá estava eu, confuso, de braços cruzados, com raiva de mim simplesmente porque não conseguia aceitar as coisas como elas eram. -Não quero estar em um lugar onde seja sempre valorizado pelo meu parceiro e não por quem eu sou. Salvatore não vale a pena – ouvi ela reclamar. -Elira, você queria se inscrever na faculdade, você já fez isso. Não reclame tanto.falei com ela -Mas como posso não reclamar? Você também contribui para essa universidade! Você viu como todos olharam para mim? -Você não deveria se importar com o que alguém diz. Se eu me importasse com o que as pessoas pensavam ou pensam, não teria o império que tenho hoje – respondi. -Isso é outra coisa, não conheço o seu negócio, não sei quase nada sobre você, Salvatore. -Vamos conversar sobre isso, você sabe que sou um... Ela me interrompe -Um mafioso, sim. Eu sei que você está na máfia, mas como você parece ser o empresário que todos pensam que você é? -Porque sou investidor, foi isso
Apertei sua mão ainda mais enquanto escolhemos uma mesa para dois onde nos sentamos muito confortavelmente com uma vista muito bonita da praia. -O que você vai querer para o almoço? - perguntei a ela enquanto a observava olhando o cardápio. -Não sei bem, peça para mim.Olhei para ela e suspirei profundamente.-O que você gosta mais? O tostones ou batatas? - perguntei-lhe-As batatas. ela respondeu. Eu balancei a cabeçaSimplesmente, sem perguntar mais nada, pedi dois pratos de peixe frito com batatas para ela e tostones para mim. Para beber, uma piña colada com álcool para a menina mimada e para mim um Martini e um refrigerante amargo.-Que fique claro que isso não foi algo que eu te impus, para que você não me culpe depois que eu até pedi a comida para você também - eu aviseiEle sorriu e abanou a sua cabeça.-Não se preocupe, essas são algumas coisas também. Você tem que se acostumar - eu a ouvi me dizer-É que você me deixa maluco Elira e já fico na defensiva com você em relaçã
Salvatore narrando Eu a observava tomar seu sorvete com muita atenção. Pude ver como ela gosta e juro que fiquei com inveja do doce que ela lambia daquele jeito. Eu poderia dizer com certeza que não estou me sentindo nada bem, acho que ela me deixa louco a tal ponto que não consigo me controlar. Ela me fez apaixonar perdidamente por cada um de seus gestos. Seu cabelo estava despenteado pela brisa, enquanto ela tentava desajeitadamente empurrá-lo para trás para evitar que alguns fios grudassem em seu sorvete. Fiquei surpreso por ela ter permanecido tão quieta. Não que isso me incomodasse, eu gostava de ouvi-la falar, me questionar e brigar comigo toda vez que ela não estava disposta a ficar sob meu controle. Adorei ver a coragem que minha esposa tinha, gostei de testar aquela personagem que mostrava que ela tinha os tomates no lugar. -Está com raiva? - perguntei a ela enquanto caminhava com ela pela areia. Eu a vi balançar a cabeça Bufei porque estava desesperado por vê-la tã
Gotas começaram a cair do céu, começando cair em nossas peles. -Temos que ir, está prestes a chover – eu disse a ela, observando-a balançar a cabeça.-Elira, temos que ir, não quero que você se molhe e passe mal. Aqui tem muito vento – falei com ela, sentindo as gotas desta vez mais grossas e abundantes. - Se você me ama, mesmo que um pouco, vamos ficar um pouquinho - ela me chantageou -Não, não podemos ficar, não podemos nos molhar. Não quero estragar os bancos do meu carro – ela abriu a boca surpresa. -Você se preocupa mais com seus assentos do que cumprir a nossa lista? Bom! - Ela soltou meu aperto com um tom irritado, mas ameaçador. -Elira não! Elira, não faça isso! - Foi em vão gritar essas palavras para ela. A menina mimada entrou no mar da cabeça aos pés sem se importar nem um pouco! A chuva piorou, tive vontade de morder tudo porque foi desobediente. Eu tive que entrar na água por ela. -Oh não! Nem chegue perto de mim! - Ela me disse quando eu estava prestes a agarra