Virei para o outro lado, pela décima ou quinta vez. Olhei para o visor do celular e já eram três e quinze da manhã. Revirei os olhos, e virei para o outro lado novamente. As palavras de Connor ainda martelavam minha mente. Afinal, quem ele acha que é para me falar aquilo? Me falar se eu devo ou não estar sofrendo. Eu queria isso, queria o nosso fim. Mas agora que acabamos. Parece que ainda não é real, parece que só estou dormindo fora de casa e quando eu voltar Chris estará me esperando. Eu não sei quem porra é isso, se é arrependimento ou só dependência emocional. Eu fiz o que fiz e agora quero voltar atrás, quero mandar mensagem e saber porque fomos tão impulsivos. Quero saber porque ele ainda não me mandou nada tentando reconciliar como das outras vezes, afinal, não foi uma briga tão feia assim. Já tivemos em fases piores, já tivemos momentos piores e não terminamos. Virei para o lado, sentindo a as lágrimas começarem a voltar. Me sentei na cama, olhando para os cobertores da Bar
Enlacei meu braço ao redor de sua coxa puxando-a para mais perto enquanto eu aumentava mais as estocadas. Mais forte, mais rápido. Com minha outra mão continuava cobrindo sua boca na intenção de abafar seus gemidos. Senti seu corpo tremer, enquanto ela gemia mais alto. Assim que ela gozou, eu saí já não aguentando mais segurar.Apoiando minha mão na mesa e me afastando um pouco para gozar fora dela, deixando Brooke com a barriga toda suja.Ela esboçou um sorriso cansado, que retribui do mesmo jeito. Ajudei Brooke a descer da mesa em silêncio, olhando para a porta do cozinha e me certificando de que não havia ninguém lá. — Acho que agora eu consigo dormir — sussurrou ela, passando em sua barriga a mesma camiseta que usou para limpar a bancada. — Vai logo, diaba — sussurrei. Deixando um selinho em seus lábios. Logo, Brooke já estava fora do cozinha. Então foi a minha vez de tomar o resto de suco que ela deixou no galão. O que estou fazendo com a minha vida? Transando com uma adolesc
Eu estava sentada no sofá quando ouvi o som do carro de Connor parando na entrada da garagem. Eu sabia que ele havia saído para buscar as filhas gêmeas, Moon e Sun. Eu realmente não sei nem com que cara olhar para ele depois de ontem a noite. Ainda bem que Blanca ainda nem desceu, porque agora estou me sentindo a pessoa mais suja do mundo por ter transado com o marido dela. O que eu tenho na cabeça? Meu Deus ela é minha irmã! Quando as portas se abriram, duas pequenas princesas saltaram do carro, suas faces sorridentes e olhos brilhantes. Connor desceu do carro e pegou as meninas no colo, uma em cada braço, recebendo um abraço afetuoso delas. Eu sorri ao ver a cena, sentindo um calor no coração ao ver a felicidade de Connor e suas filhas. Pelo que me lembro, a mãe das meninas é uma demônia. Ela não aceitou muito bem Connor ter entrado em um relacionamento novo, então não deixava ele ver elas. Algo deve ter mudado.Eu me levantei do sofá e fui até a porta para cumprimentá-las. Me ajo
A ideia de que Brooke vai se afastar de todos nós me assusta um pouco. Estou quase acostumado com as loucuras dela, as provocações e o caos que ela torna a minha vida simplesmente por existir. Ela se afastar é a melhor opção, mas não signifique que é uma opção que eu goste. Vendo ela e as gêmeas hoje, foi uma sensação boa e dolorosa ao mesmo tempo. Foi boa porque uma parte de mim queria que fosse ela, fosse ela que estivesse comigo. E outra parte, sabe que isso nunca vai acontecer. Blanca e eu assumimos um relacionamento após muito tempo de enrolação, e eu não quero estragar tudo. Não quero traumatiza-la para o resto da vida. Troca-la pela irmã mais nova, a pessoa que ela ajudou a criar. Blanca não é só uma irmã, é uma figura materna também. Algo que Brooke deveria compreender e respeitar. Nós chegamos na casa dos pais das garotas, meu sogro veio logo me abraçar e colocar uma cerveja na minha mão. - Como está o "casamento"? - perguntou meu amigo. Não sei como ele me empurrou para
— Me desculpe, nunca foi minha intenção te ofuscar. Eu apenas fui... eu mesma — murmurei, sentindo as lágrimas se formarem nos meus olhos. Agora a culpa estava aqui, mais forte do que antes. Saber que Blanca se sentia na minha sombra era doloroso. Saber que ela sempre se anulou para me dar o foco me rasgava por dentro. Eu preferia que ela fosse uma maldita filha da puta comigo, seria menos doloroso. Blanca me olhou, sem expressar muita coisa. Como se essas palavras não fossem novidade para ela. Talvez ela já soubesse disso há muito tempo. Talvez, para ela, essa conversa fosse só mais uma tentativa tardia de remendar algo que já estava quebrado há muito tempo. Como eu nunca notei nada disso? — Não é sobre você me anular, Brooke — ela disse com a voz baixa, quase distante. — Eu só... cansei de viver no seu mundo. De sempre ser a que fica para trás. — Ela deu um gole na cerveja, sua voz agora soa mais enrolada. Como se Blanca já tivesse bebido demais por hoje. Essas palavras me atingi
A pergunta cortou o ar, senti um nó na garganta. Como chegamos a este ponto? Blanca encheu os olhos de lágrimas, olhando para Brooke e depois para mim. — Eu nunca pensei que diria isso, mas... Esqueça que eu existo, Blanca. Simplesmente finja que você é irmã única, crie seu mundo perfeito e não me coloque nele. — Brooke proferiu as palavras com raiva. Levantando-se rapidamente de seu assento. — Viu o que você fez! — gritou a mãe delas para Blanca, que parecia em choque ainda. — Brooke, me desculpe — a mais velha choramingou, deixando as lágrimas rolarem descontroladas pelo seu rosto. Enquanto ela chorava, chamando o nome da irmã mais nova. Brooke passava pela porta da frente, batendo com força. — Você é uma idiota, Blanca! Como pode fazer uma acusação tão grave? Sente tanta inveja da sua irmã assim? — a mãe delas começou a falar, senti meu coração apertado. A culpa disso tudo estar acontecendo é minha.Eu entendi o que Brooke fez, ela manipulou Blanca. Fez com que ela fosse a vít
BROOKE BROWNCheguei em casa, tirei os sapatos e as roupas, ficando apenas de lingerie. Já se passaram cinco dias desde a nossa briga. Blanca me manda mensagens todos os dias, dizendo que estava bêbada e que disse aquelas coisas por isso, está arrependida e foi apenas uma crise de ciúmes besta.Eu enganei ela tão bem, mas me sinto mal por isso. Bom, quando ela pediu para eu não mentir, não achei outra escapatória a não ser me fazer de vítima, aproveitando sua embriaguez. Olho no celular e há onze chamadas perdidas de Blanca. Eu não sei nem como encarar ela depois daquilo, não sei como voltar atrás e consertar.Não vou mentir, estou sentindo falta dela. E falta de Connor também, a única pessoa que eu não poderia sentir falta.Caminho até os armários e pego uma champanhe, em seguida subo para o terceiro andar da casa, apenas para observar as grandes janelas de vidro, do chão até o teto. A chuva começa a cair devagar lá fora, abro as janelas da sacada e fico lá, sentindo as gotas molhare
Ela rebolou em meu colo, arrancando suspiros de meus lábios. O calor emana de seu corpo úmido, seu beijo é uma mistura de álcool com gotículas de chuva. Eu não consigo parar agora, eu a quero, eu preciso dela. — Por que está aqui, Connor? — sussurrou, mordiscando meu lábio inferior. Porque eu passei cinco dias pensando em você, Brooke. Porque toda vez que Blanca falava comigo eu não escutava, só pensava em seu rosto, seu corpo, seus lábios. Ela não é nada parecida com você, ela não se compara a você. Passei cinco dias malditos esperando uma mísera mensagem sua, esperando que você aparecesse na porta e pedisse desculpas à Blanca. Apenas para que eu pudesse te ver, nem que fosse por alguns segundos. — Senti saudades — murmurei, vendo a garota levantar rapidamente. Ela puxou minhas calças para baixo, se ajoelhou diante de mim e segurou firme em meu pau, colocando na boca. Porra, essa é a melhor sensação do mundo. — Eu também senti saudades — ela disse, com um sorriso malicioso. Se