Capitulo Cinco

—  Nós sabemos como você é certinha  dona Isis. Você está morando onde? –  Yan  me pergunta.

— Nesse momento estou na casa do meu irmão, minha cunhada e ele insistiram para que eu morasse com eles  pelo o tempo que precisasse, mas já avisei que hoje começo a procurar um apartamento para me mudar.

— Princess, meu apartamento é espaçoso demais para um cara só. Por que você não vem morar comigo assim rachamos as despesas e fazemos companhia um para o outro? – Meu amigo diz.

— Mas  não quero te incomodar, porque eu sei que você adora sua vida de liberdade e eu na sua casa só te atrapalharia.

— Quem disse que você me atrapalha? Pode parar de bobeira e aceitar, eu te amo e lá vou poder ficar de olho em você.

Penso por alguns instantes e recebo olhares de anda logo aceita e por fim acabo me decidindo.

— Eu  só aceito se você me der certeza que não irei te atrapalhar? – Ele revira os olhos, retira uma mão do volante e pega a minha.

— Se me fizer essa pergunta mais uma vez vou me irritar contigo, ando meio cansado dessa vida de farra e vai ser ótimo ter a companhia de alguém que realmente gosta de mim.

—Ownt! Eu amo você –  Abraço meu amigo  meio sem jeito que retribuiu, nossas amigas  limpam  a garganta para nos lembrar que também estavam ali e pedem atenção ao volante.

— Eu também amo vocês chatas. Bom! Se você diz que não vou te atrapalhar eu aceito.

— Sabe que vou viver na casa de vocês, né? – Joana diz rindo.

— Eu também. – Lidiane se manifesta.

—Já que é assim, vocês podem nos ajudar com a mudança da Isis amanhã.

— Mais já? –  Nós três perguntamos em uníssono.

— Claro né bonita, depois você decora seu quarto do seu jeito e assim não te dá a chance de desistir.

— Obrigada, aos três  por me ouvirem e me apoiarem nessa loucura que minha vida se tornou.

Chegamos à boate e como não conhecemos ninguém entramos na fila para esperar nossa vez, estávamos conversando enquanto aguardávamos até que Luiggi um dos muito namorados de Joana apareceu ele sorri para minha amiga e nos chama para entrarmos no lugar já que ele é um dos sócios.

Fomos direto para uma sala privê, cortesia de Lui, ficamos conversando por um tempo, Joana como sempre sumiu com Luiggi, deve estar trepando ou pagando algum boquete no banheiro.

Tem hora que eu gostaria de ser como ela pelo menos seu coração está guardado ao contrário do meu que está todo fudido.

— Gata! Aproveita que hoje vou ficar de motorista e começa a encher a cara.

— Da última vez que enchi a cara acordei na cama com um desconhecido.

— Relaxa que dessa vez estou aqui. – Meu amigo diz e Lidi me puxa para dançarmos.

— Se você vê que vou fazer alguma coisa idiota me tira de lá nem que seja pelos cabelos. – Depois de fazer ele prometer que faria isso, resolvi curtir a noite.

Vou até o bar e pego uma bebida antes de ir pra pista de dança, uma música agitada começa a tocar e meu corpo balança de acordo. Fechei meus olhos e deixei a música me levar, até que sinto mãos fortes em meus quadris, abro os olhos e vejo um lindo moreno alto e  musculoso que cola seu corpo ao meu.

— Estava te vendo dançar e você é muito gostosa. – Ele diz passando a mão pelo meu corpo.

— Você também não é nada mal. – Sorri para ele que retribui.

Ficamos dançando por um longo tempo até que ele me convida para sua sala privativa. Chegando lá ele começa a me beijar enquanto levanta a minha saia e brinca com minhas partes íntimas pela fina cacinha renda. Ele volta a me beijar e assim que  percebe que estou excitada, tira a minha calcinha e começa a brincar com minha fenda, ele abre meus lábios vaginais e começa a chupar meu grelo enquanto me fodia com dois dedos, comecei a dizer palavras desconexas e quanto mais ele me invadia, mas os gemidos iam aumentando. Ele foi intensificando os movimentos e não aguentando mais o tesão gozei deliciosamente em sua boca.

— Vem sentir o seu sabor.

Ele se aproxima de mim e retira a minha blusa e me beija deliciosamente,  meu corpo anseia por ele dentro de mim e quando ele põe o preservativo e se encaixa em mim minha entrada, quando estava prestes a me penetrar a porta é aberta abruptamente.

— Finalmente te achei Isis, anda vamos embora, pois o ex-namorado de Lidiane descobriu onde estávamos e está fazendo um escarcéu, já agrediu até um cara, lá embaixo está um caos.

— Amigão, você está interrompendo algo aqui não está vendo? – O cara diz ainda na minha entrada e o empurro para longe.

— Desculpa ae, amigão! Mas meus amigos sempre vem em primeiro lugar.

Me levanto e visto rapidamente minha calcinha, pego a minha blusa e vou vestindo enquanto desço as escadas, chegando lá Yan estava certo o lugar está um verdadeiro caos, o ódio me sobe quando vejo Tomás segurando o braço de minha amiga.

— Seu babaca! Solta ela agora. – Vocifero aproximando rapidamente deles.

— Então você está aqui também, sabia que Joana era uma vadia e Yan um viadinho de merda, mas não podia imaginar que você fosse uma puta barata, amor os seus amigos são um bando de desajustados, você só me decepciona.

Minha amiga está chorando copiosamente, pedindo para que ele a solte, mas que caralho que ninguém faz nada aqui. Onde estão os seguranças quando se precisa, mas logo me lembro que Tomás tem dinheiro e deve ter comprado eles.

— Primeiro: Não devo satisfação da minha vida e segundo: Já mandei você soltar ela.

Ele se recusou então não pensei duas vezes e dei um soco em seu rosto, ele me devolveu o soco na hora não senti nada, pois estava com tanto ódio que poderia matá-lo facilmente, me levantei do chão e dei um chute em suas partes íntimas, na hora ele cai no chão se contorcendo e aproveito para pisar nas suas bolas.

— Olha aqui seu cuzão, já avisei a você para não se aproximar de minha amiga, não esqueça que ela tem uma liminar que te impede de se aproximar dela e se Lidi tem medo da sua família eu não tenho.

Continuo pisando nas suas bolas enquanto ligo para a polícia que não demora muito a chegar, os policiais levam Tomás sobre custódia e assim que eles saem o pessoal começa a me aplaudir e aquele som me irrita.

— Vão aplaudir na puta que pariu, seus bando de cuzões do caralho! Por que ninguém socorreu a menina quando aquele babaca se aproximou dela? Um bando de marmanjo que frequentam academia, mas na hora de proteger alguém que está ameaçado ficam olhando que nem uns babacas. – Pego o braço de Lidi e chamo Yan e Joana para irmos embora.

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