— Desculpa, mas não acho que seria uma boa ideia. – Digo a ela que suspira.— Não vou demorar e acho que você me deve isso depois do que fez ao meu filho. – Juro que estou tentando ser uma pessoa melhor,Senhor, mas as pessoas não deixam respiro fundo para me acalmar e não acabar falando merda.— Eu não devo nada a senhora, e se tem alguém aqui que deve alguma coisa é a sua família, a senhora tem noção do inferno que Lidi e eu passamos? Não tem mesmo, sabe o que é ficar vinte e poucos dias apanhando e sendo torturada de todas as formas possíveis? Claro que não sabe, então não me venha falar que eu te devo alguma, sendo que nem recebemos um pedido de desculpa da sua família.— Desculpa, foi uma colocação equivocada, por favor, Isis converse comigo por alguns minutos, eu te imploro. – Estou me sentindo mal por ela, mas mesmo assim acho que não seria uma boa ideia conversarmos.— Como já disse, acho que não temos nada a tratar. — É um pedido de mãe, quando você for uma vai entender. – Ol
Sebastian Roux.Estava trabalhando mais era evidente a minha ansiedade, meu pai olhava para mim sorrindo, ele está vindo para a empresa trabalhar comigo, como a minha mãe ainda não o perdoou, ele prefere ficar longe de casa para não irritá-la.— Meu filho, por que está tão nervoso? – Ele perguntou enquanto mexia no celular.— Estou ansioso demais, quero logo ter notícias da minha Julietta, quero saber se ela está saudável, se Isis está bem com a gestação, essas coisas. Acho que estou sendo exagerado, mas não sei parar.— Você não está exagerando, quando soube que seria pai fiquei igual a você. Ansioso queria proteger Magda de tudo, cheguei a ser chato com ela coitada.— E depois que nasci, essa sensação passou? O senhor conseguiu se controlar um pouco mais?— Depois que você nasceu acho que fiquei pior, ser pai é viver constantemente preocupado, vivia preocupado, imaginando se você ficaria bem na escola, como você seria no futuro. Se eu iria conseguir ser um bom pai para você essas p
Isis Hernandez.— Amor, dá pra você desamarrar essa cara, por favor. – Sebastian pediu pela milionésima vez.— Você me fez passar vergonha no consultório, sabe o que a médica vai pensar de nós? Ela vai achar que somos dois pervertidos que ficamos trepando em tudo que é canto.— Não é nada disso. Eu só perguntei a ela alguns questionamentos assim como perguntei a doutora Renata, você está subindo pelas paredes e não pense que estou diferente de você. – Ele olha para mim. — Eu tenho vontade de estar em você, de amá-la e por isso eu precisei saber, porque o seu bem estar e o da nossa filha valem mais para mim.— Ai amor, falando assim eu consigo perdoar você. – Digo a ele que sorri.— Que bom que me perdoou, porque eu tenho uma surpresa para você gostosa. – Ele me deu um sorriso cafajeste e fiquei curiosa.— Você sabe muito bem que sou curiosa, por que falou isso pra mim? – Digo a ele que sorri mais uma vez.— Amor, seja paciente, logo chegaremos ao nosso destino. – Ele tira uma mão do
Na manhã seguinte sou acordada por beijos e abro os meus olhos sorrindo.— Bom dia, meu amor. – Sebastian diz voltando a me beijar.— Bom dia pra você também. Senti falta disso,sabia. – Ele sorri malicioso descobrindo os meus seios.Sebastian subiu em cima de mim cuidadosamente e abocanhou um dos meus seios enquanto brincava com o outro, estava sentindo tanto tesão que comecei a gemer, então ele desceu, tirou o meu short e começou a passear com sua língua até a minha entrada ele subia e descia fazendo meu corpo se estremecer, pedi a ele para entrar em mim, mas ele preferiu me torturar com sua língua o tesão era tanto que gozei sem que ele me tocasse de verdade, Sebastian saiu de cima de mim, tirou as suas roupas e se encaixou na minha entrada que já estava úmida e lambuzada, ele começou um vai e vem lento e torturante, pedi que fosse com mais força, mas negou dizendo que poderia me machucar ou ao bebê. Ele chupava meus seios alternadamente enquanto se movimentava dentro de mim e não
— Quem é esse amor? – Sebastian pergunta encarando o meu amigo. — Esse é um amigo meu de longa data. – Pablo sorri.— Não esqueça de mencionar o primeiro beijo também. – Sebastian olhou para nós e deu de ombros.— Você é o primeiro, mas eu serei o último. – Engraçado quando a coisa se inverte ele fica emburrado.— Pablo, este é Sebastian meu marido. – Ele estende a mão e Sebastian aperta com força desnecessária me fazendo revirar os olhos.— Bom, minha deusa, estou indo nessa, espero encontrar com você mais vezes. – Pablo me abraçou e me deu um beijo demorado, fazendo Sebastian olhar torto.Assim que meu amigo se foi, Sebastian pegou a minha mão e voltamos a caminhar em silêncio sabia que ele estava irritado e isso me divertia, estou esperando ele falar alguma coisa para rebater, mas pelo visto não vai. Chegamos em casa e eu fui direto tomar um banho para tirar a areia, acabou que nem aproveitamos muito, nem tomamos banho no mar, mas acho que como a praia é pertinho vou dar uma ida l
Finalmente chegamos ao nosso apartamento, assim que entro em casa, minha amiga me abraça e me pergunta como foi os dois que passei em Arraial do Cabo e digo a ela que foi tudo muito legal tirando o fato da tal de Glorinha, aquela mulher me irritou de uma forma que nem sei explicar.— Amiga, você está tão bronzeada. Tá uma gata. – Minha amiga olhou para mim e sorriu.— Pois é, aproveitei bem o sol. – Digo a ela enquanto procuro por tia Rosa e não a encontro.— Ela foi à padaria e já está voltando. Amiga mudando de assunto, quero voltar a trabalhar, estou me sentindo tão inútil – Lidi diz com pesar e estou me sentindo exatamente como ela.— Pois somos duas, não vejo a hora de voltar a ativa, mas tudo depende do meu adorável Sebastian que não está querendo cooperar, mas vou ver se hoje converso com ele novamente.— Amiga, deu para se divertir bastante? – Ela pergunta e eu digo que sim. — Então tirou as teias de aranhas? – Ela riu da minha cara.— Também não é pra tanto – Digo a ela que r
Sebastian RouxEstava em meu escritório resolvendo algumas documentações pendentes quando recebi a ligação da minha mãe, ela me perguntou se já havia contado para Isis sobre Letícia e eu disse que ainda não.— E você está esperando o que meu filho? Vai fazer igual o seu pai e ficar me escondendo isso por anos me fazendo acreditar que era uma coisa e depois outra? E o pior que ainda fez você mentir para mim. – Minha mãe ainda está chateada.— Mãe, essa situação não envolve a Isis. – Ela bufou do outro lado.— A Isis deixou de te contar algo sobre o passado e a vida dela? – Minha mãe pergunta e eu nego. — Então não é justo que você esconda algo dela não acha?— Eu sei,mãe de hoje não vai passar, não precisa me dar sermão. – Ela fala mais alguma coisa, mas nem prestei atenção.— Você me ouviu, Sebastian? – Minha mãe perguntou.— Não entendi o que disse, pode repetir por favor?— Não acredito que não está prestando atenção em mim, você é mesmo igual ao seu pai. – Quando dona Magda começa
Magda RouxSebastian é tão idiota as vezes, e isso ele puxou do pai, me pergunto por que ele não contou logo para a Isis a verdade sobre Letícia, fica em um lenga-lenga, se ela é quem eu imagino, tenho certeza que irá entendê-lo. Olho para a cadeira de rodas no canto do quarto e me lembro que tenho que pedir para Emília doá-la, pois não quero me lembrar do tempo que passei presa a ela apesar de curto. Pego minha muleta e vou para a cozinha, a cada passo que dou lembro que tenho que me esforçar ainda mais nas fisioterapias para poder finalmente voltar a andar sem o auxílio delas, passo pela sala e vejo Arturo sentado no sofá olhando para o nada, confesso que amo meu marido, mas esse jeito dele de viver no cio me irrita, foi exatamente por esse jeito dele de ser que fiz mal juízo de Isis, pois toda a vez que ele elogiava tanto alguém no final eu descobria a sua traição, meu julgamento a respeito dela estava equivocado, ainda preciso pedir desculpa a ela por isso.— Amor, será que podemo