Sons de beijos estalados, foi isso que percebi ao me dar conta de onde eu estava, não pensem que estava em qualquer outro lugar a não ser meu próprio quarto. Encarei o teto do meu quarto e percebi que havia alguém em cima de mim beijando meu pescoço.Soltei um gemido rouco quando senti um chupão no meu pescoço e uma mão grande apertou meu pênis, puta merda. Olhei para a pessoa e senti todos os meus ossos gelarem com a onda de reconhecimento que me atingiu.- Você gosta quando faço isso baby?! - Erick perguntou com a voz melodiosa, apertou meu mastro mais uma vez e me vi gemendo novamente.As mãos dele pareciam queimar minha pele e tive que morder os lábios com força quando ele chupou o lóbulo da minha orelha. Não sei como paramos naquela situação, mas aquilo estava bom de mais. A cada toque e beijo eu sentia meu corpo responder.Erick me encarou nos olhos e tive que desviar para ver como ele estava e para a minha total alegria, o moreno estava como veio ao mundo e senti um arrepio me
- ERICK. - Ela chamou acenando com a mão para alguém atrás de mim e senti o meu sangue gelar nas veias. Esse Erick não seria o mesmo Erick, seria? Isso, com certeza, seria muita coincidência.De repente me vi pedindo aos céus para que não fosse o mesmo Erick.- Em que posso ajudar?Aquela voz, não tinha como não reconhecer, aquela voz fez um vento frio subir pela espinha e um arrepio na nuca.Olhei para trás e lá estava ele o ser que me fez quase gozar, duas vezes, somente através de sonho. O cara das fantasias noturnas do meu subconsciente.Assim que nossos olhos se cruzaram, o moreno arqueou as sobrancelhas meio surpreso, sorriu de lado e logo tratou de esconder o sorriso ficando sério novamente. Agora posso ver o quem Keila me lembrava, agora vendo os dois irmãos de perto, as semelhanças fazem todo o sentido.Olhei para Erick que estava com a camisa da loja, que ficava BEM justa em seu torso, e uma calça jeans de lavagem leve, que pelo visto é bem cara, e por último um tênis de can
Sim, esse puto me chamou desse apelido que tanto odeio e Erick sabe disso melhor que ninguém. Se meu rosto já estava vermelho, senti-me transformado em um verdadeiro pimentão. Mas que cara desgraçado.Deixei claro minha raiva ao olhá-lo GG, mas seus olhos estavam com aquele brilho zombeteiro que me fazia querer socar aquele rosto perfeito que ele tem. Não sei por quanto tempo ficamos nos encarando em uma conversa silenciosa onde eu deixava claro que, queria soca-lo por ter me chamado daquele apelido na frente da irmã dele e também da peste do meu irmão e Erick estava com aquele sorriso de lado me provocando como quem quer dizer que duvidava que faria alguma coisa.Como disse, não sei quanto tempo ficamos dessa forma. Só sei que fui tirado daquele momento com a voz do meu irmão falando a seguinte frase:- Não liga não Keila, esses dois ficam assim quase sempre que estão juntos. Puro tesão reprimido.Isso me fez desviar a atenção para Guilherme e, sim, o fedelho estava falando com a irm
Cheguei em casa exausto psicologicamente, tudo aquilo não para de se repetir em minha mente, quase bati a moto a caminho de casa porque estava distraído. Não se preocupem, não foi nada de mais, só preciso tomar uma ducha e descansar um pouco. Esse sábado já começou bem complicado.Minha mente estava um turbilhão, Erick quase me beijou, uma parte de mim queria que ele me beijasse e isso me assusta muito. Afinal, é Erick, o babaca, egocêntrico, sarcástico, idiota e sem noção que me perseguiu a vida toda, quer dizer, pelo menos desde que nos conhecemos. Que fez da minha vida um inferno pelo tempo em que eu estudo no Atlas. Por que isso agora? O que mudou? Será isso um jogo? Erick estaria jogando comigo? Não me surpreenderia se estivesse. Ai que droga! Esses pensamentos conflitantes estão me matando e ainda têm esses sonhos que me perseguem. Qual é, eu nem acho ele tããão gostoso assim ao ponto de sonhar com aquele idiota, okay, talvez eu ache Erick isso sim. Não vou repetir a palavra, nem
- Você acredita em tudo que o Guilherme fala? Bem tola, não acha? - Perguntei com o sorriso de escárnio nos lábios e a sobrancelha erguida. Leh me fulminou com os olhos e logo depois me deu um tapa no ombro que senti a ardência na região atingida. - Ai! Está maluca garota?? - Falei pondo a mão onde minha irmã bateu e a olhei incrédulo.- Não queira me fazer de tola seu idiota, você acha mesmo que eu não acredito? Talvez vocês não percebam, mas quando estão juntos vocês dois são um mar de tensão sexual, além disso têm aquelas olhadas nada sutis que o Erick dá para você e você fica parecendo um bobo toda vez que ele se aproxima como se estivesse esperando que ele fizesse algo, algo não ruim, mas como se esperasse que Erick beijasse você ou algo do tipo. Além disso, tem toda aquela coisa entre vocês ficarem o tempo todo se provocando com olhadas e gestos suspeitos e...- Letícia pera! - Falei alto para interrompê-la porque aquilo estava me deixando ainda mais paranoico tudo aquilo que el
Exatamente uma hora depois escuto batidas na minha porta, sei de quem se trata, na verdade demorou até mais que da última vez, porém mesmo assim resolvi perguntar.- Quem é? - Falei com a voz rouca devido ao tempo que estava sem falar, limpei a garganta logo em seguida. Cinco segundos depois, tempo esse que tenho certeza que ela soltou um suspiro profundo.- Sou eu. - Disse Letícia, simplista. Suspirei pesadamente para que ela ouvisse.- O que você quer Letícia? - Perguntei sem interesse.- Você quer abrir essa porta, por favor! - Falou sem nenhum um pingo de gentileza em sua voz.Sei que minha irmã não iria sair dali até eu abrisse a porta, mas sinceramente não estou muito afim de olhar para o rosto dela nesse momento.- Não quero olhar para você nesse momento, agradeceria muito se me deixasse em paz. - Falei preguiçosamente e não demorou muito para eu ouvir uma batida forte na porta.- Ai, seu filho da... Abre essa porta agora Diego, senão eu mesmo vou abrir! - Disse de forma ameaça
- Onde vocês estão indo? - Perguntou nos olhando com o cenho franzido em questionamento e fez um carinho no seu cachorro. A pequena bolinha fechou os olhinhos em apreciação.- Vamos ao salão de beleza. - Leh falou sem nem olhar para o nosso irmão e continuou me puxando pelo braço. Olhei para Gui por cima dos ombros.- Vamos mesmo, mas vai ser rápido...- Não, não vai. - Letícia me interrompeu e revirei os olhos. Guilherme nos olhou como se fossemos dois malucos. Obriguei minha irmã a parar e olhei para o meu irmão.- Tome cuidado viu. Não apronte nada seu pivete. Logo, logo estamos de volta e qualquer coisa liga para a gente. - Disse para ele que me olhou com incredulidade e bufou.- Tá bom, papai. - Falou com o tom irônico, o olhei com seriedade com a sobrancelha erguida e o mesmo suspirou. - Tá! Agora vai embora daqui, você está mesmo precisando ir ao salão. - Completou me dando as costas seguindo seu caminho fazendo carinho no filhote, olhei para Letícia sem acreditar que ele disse
Me olhar no espelho foi um choque, toda aquela produção em mim era estranha, porém um estranho agradável. Ao olhar meu reflexo pude perceber o quanto sou interessante. Bonito eu sabia que era, afinal tenho amor próprio, mas nunca me achei interessante até aquele momento.Eu estava pronto para ir à festa na casa de Erick, me vendo usando as roupas que minha irmã escolheu percebi que, realmente, aquelas peças combinaram comigo. Meu rosto parecia mais brilhante, macio e até as olheiras sumiram, não totalmente, mas quase não dava para dizer que um dia elas estavam ali, meus cabelos com aquele novo corte, de verdade, me valorizou bastante, como Letícia me disse.Para ser sincero mesmo achei meio exagerado isso fará com que eu chame muita atenção, quer dizer, pelo menos eu acho.- Se não fosse meu irmão eu até pegaria você. - Letícia falou atrás de mim, a encarei pelo espelho em reprovação.- E se você não fosse minha irmã, iria querer você bem longe.Ela me encarou com uma expressão indign