No dia seguinte, me acordo e me deparo com Vincenzo me observando. Acabo ficando meio sem jeito, eu era muito tímido, eu acho. Acabo lhe sorrindo meio envergonhado, e ele sorri também, tinha um sorriso tão lindo, aliás, ele era muito lindo.
- Por que tá me olhando assim? - Questiono meio seem graça.
- Porque adoro te ver dormir. - Respondeu me deixando meio sem jeito.
Sorrio meio encabulado. Nós dois nos levantamos, fizemos nossa higiene matinal e fomos tomar café. Meus pais e irmãos já estavam postos à mesa, todos olham quando nos juntamos à eles, ficamos sem entender o que estava havendo.
''Será que esquecemos de colocar a roupa?'' - Penso.
Olho para baixo e para Vi, mas graças a Deus estávamos de bermuda, senão morreríamos de vergonha, já pensou se aparecemos nus na frente de toda minha família? É, nã
Uma semana havia se passado...As coisas estavam na mesma, eu continuava ficando com Vincenzo e o tal do Alex nem havia dado sinal ainda. Cada dia eu estava gostando mais e mais de ficar com meu primo. Não tínhamos mais visto Martin, acho que ele devia estar ocupado com sua namorada. Também não tive mais nenhum atentado de morte, graças a Deus, acho que havia sido apenas uma pessoa que não sabia dirigir direito, pelo menos, é o que eu gostava de acreditar, pois não conseguia imaginar que alguém tão ruim quisesse me fazer mal.Em um domingo à tarde, a campainha de casa havia tocado, e eu estava sozinho, resolvi atender a porta mesmo com um pouco de receio, pois poderia ser alguém desconhecido para mim, mas resolvo enfrentar o medo.Abro a porta e me deparo com um homem alto, jovem e muito bonito. Ele sorri ao me ver. Seus olhos estavam brilhando. Não fazia ideia de quem era
À noite, Vi, Nano, Noah e eu estávamos vendo TV quando falto luz, nos pegando de surpresa e nos assustando bastante.- Ai, o que foi isso? - Pergunto quase me borrando de medo.- Deve ter dado algum apagão no bairro. - Diz meu irmão.Olhamos pra rua e todas as casas estavam com as luzes ligadas, só a nossa que estava no escuro, o que era muito estranho, por que só a nossa casa estava sem luz? Meus pais pagavam todas as contas antes do vencimento, eu não conseguia entender o motivo de estarmos no escuro.- Pelo jeito, o apagão foi só aqui mesmo. - Diz Nano. - Talvez seus pais não tenham pagado a conta.- Ha ha ha, muito engraçado. - Diz meu irmão.Meus pais já estavam dormindo a milênios, resolvemos não acordá-los, até porque meu pai detestava ser acordado e passava todo o dia de mau humor e ninguém merece vê
- Ok, eu fico. - Falo.As crianças começam a correr pela casa, brincando de pega-pega, estavam tão contentes e eu gostei de vê-los brincando.- Não corram. - Pede Alex.Nisso Ryan esbarra em mim me fazendo cair no chão e bater a cabeça na ponta da mesa de centro.Tudo fica escuro. Não vejo nada, porém sinto os lábios de alguém tocar nos meus, parece que estavam me beijando.Abro os olhos e a primeira coisa que vejo é Alex bem próximo a mim.- O que houve? - Pergunto.Alex me explica o que aconteceu, aos poucos eu me lembro do momento em que bati minha cabeça, ainda estava doendo. Kim e Ryan correm para me abraçar, alegam que ficaram com medo de me perder e meu pequeno me pede mil desculpas, diz que foi sem querer e que não queria me machucar, óbvio que eu sabia disso, havia sido apenas um pequeno acidente.- Amo
Fico ali parado de frente pra ele, não consigo crer no que os meus olhos estavam vendo, era horrível demais pra ser verdade, era como se eu estivesse vivendo um pesadelo, queria acordar e ver que aquilo não era real, mas infelizmente eu já estava acordado, era tudo verdade, eu não estava dormindo como gostaria.- Vo, vo, você? - Pergunto.- Oi. - Ele me diz.- Não, não pode ser.- Sentiu saudade de mim? - Me pergunta.Ele se aproxima de mim e eu recuo, estava todo cagado de medo, claro que não literalmente, mas vocês entenderam... Fico sem reação, eu não podia estar vendo aquilo. Por que, meu Deus? Por quê?- Vá embora. - Digo. - Você não está aqui, você está morto.Ele ri, a mesma risada de sempre, digna de filme de terror. Sinto um tremendo calafrio. Minhas pernas ficam bambas. Meu coraç&atild
À tarde dei umas voltas com Kika e Lucca e contei tudo a eles que ficaram chocados, realmente era impossível acreditar em uma coisa dessas, eu estava me sentindo dentro de um filme de terror, no qual eu era o personagem perseguido pelo asssassino.- Nossa, seu pai é mais sinistro do que eu imaginava. - Fala Lucca. - Magina, armar um incêndio, colocando a própria vida em risco para poder fugir. Que doideira!Eu nem conseguia imaginar que tudo isso fosse real, parecia que eu estava vivendo um enorme pesadelo, Henrique solto novamente era como viver todo aquele infernode novo. Pensei que eu tivesse me livrado daquele monstro. Estava com tanto medo dele fazer algum mal pra mim ou pra minha família, não, eu não podia nem pensar nessa hipótese.Ao escurecer, os dois se despedem de mim e vão embora, Lucca levaria Kika pra casa e eu pego o rumo da minha.- Quer uma carona? - Me pergunta um
- Você não gosta mais de mim? - Pergunto surpreso e feliz ao ouvir as palavras do garoto.- Não. - Ele diz. - Por quê? Você queria que eu fosse a fim de ti?- Claro que não, fiquei surpreso em saber, mas também muito contente.Ele sorri e se aproxima de mim. Chega bem perto e eu dou uma leve recuada, mas eis que ele aproxima a boca do meu ouvido e pergunta:- Posso te contar um segredo?- Claro.- Acho que eu estou mesmo gostando do Martin.Sorri ao ouvir aquilo, queria tanto que Vincenzo realmente se interessasse por outra pessoa, a única parte ruim era que pelo jeito Martin gostava de garotas e sendo assim, meu primo sofreria, e eu também não queria isso.Ah, tinha contado pra ele sobre a volta do demônio, Vi ficou pálido ao escutar que ele não tinha morrido, tinha ficado mais branco do que papel, não sei com
Giulia, irmã de Martin ficou conversando conosco no quarto do irmão, não tínhamos tanto contato com ela pois como era mais nova e garota, não curtia tanto ficar com a gente, mas sabem que eu achava ela bem legal, por mais que eu não conversasse tanto com a garota.Estávamos jogando x box quando ouvimos barulhos na casa. Era seu Sérgio, pai de Martin, não ia muito com a cara dele, era um homem muito grosso e arrogante.Vamos até a sala para cumprimentá-lo.- Oi, seu Sérgio. - Digo.- Olá. - Diz Vi com um pouco de receio.- Oi. - Ele diz de modo grotesco.Parecia que estava bravo, mas era óbvio que eu não perguntaria. Ele era dono de um importante restaurante, o mais conceituado do nosso estado, dava para ver que Martin tinha muito orgulho do pai por causa disso. Seu Sérgio queria a todo custo que seu filho seguisse seus passos, embo
''Não, não acredito nisso.'' - Penso ao ver aquilo em seu celular.- Conseguiu telefonar? - Pergunta Martin ao voltar para meu quarto.- Não. - Respondo. - Martin, o que é isso?Mostro o celular pra ele e Martin sem responder, apenas desvia o olhar, parecia envergonhado, acho que não esperava que eu visse, e provavelmente ele tinha esquecido que havia deixado a aba da internet aberta.No celular dele tinha uma página da web de pornô, mas não era pornô tipo de homem e mulher, pelo contrário, era pornô gay, por isso o meu espanto.- Você é…- Não. - Me interrompe. - Eu só estava vendo porque… Ah, por curiosidade.- Olha Martin, se você for gay ou bi, sei lá, não precisa ter vergonha, não esquenta com isso, até porque você sabe que eu sou gay, entã