Capítulo 77
Aquele beijo foi muito mais impactante para Eliana do que o gesto incomum de Jacob de chupar o dedo dela para estancar o sangue. A sensação era como um choque elétrico, começando nos lábios e subindo diretamente para o cérebro.

Eliana empurrou Jacob com força e, sem hesitar, deu-lhe um tapa no rosto.

— Essa foi a primeira e última vez. Se acontecer de novo, não vai ser só um tapa.

Sem esperar resposta, ela saiu da cozinha e seguiu direto para a porta. Achava que Jacob iria tentar impedi-la, mas ele não fez nada.

O lugar era meio isolado e difícil de conseguir um táxi, então Eliana, sem cerimônia, pegou um dos carros da garagem. Afinal, ele tinha muitos.

Jacob, de pé junto à janela panorâmica, observava a mulher se afastar dirigindo um dos seus carros. Ele passou a língua pelo canto da boca, pressionando devagar a bochecha esquerda onde havia levado o tapa.

Já se passavam uns bons cinco minutos, e a sensação de dormência ainda persistia, o que mostrava o quão forte havia sido o golpe.
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