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Outra tentativa

Marcos Souza, andava com sua auto estima totalmente baixa, as mulheres haviam perdido o savor natural, não sentia mais aquela fogo comunal que se passa de homem para mulher, de mulher para homem, desde que seu grande amor, o deixou uma mensagem na secretária eletrônica, o mundo envoltou-se de forma triste, iria abdicar de viver, da felicidade, por aquela linda mulher que, trouxe tantos momentos de euforia, tristeza, prazer, resumidamente em poucos dias.

- Marcos, como está não irá funcionar, irei ficar fora por uns tempos, estudar para um concurso, quando passar te procuro.

Eram essas as palavras dela, ele entendeu aquilo como o fim da relação, quem poderia ser cúmplice desse sentimento, já não existia mais sedução que fosse conveniente, ele não era um simples capataz dos bons sentimentos.

O tempo se foi passando, ele entristecido, tentando procurar outra pessoa que lhe viesse aos ouvidos, com palavras amáveis, fiéis, que persuadisse seu coração, igualmente aquela dama, saberia que não era o marco inicial, do conheceer e do sentir romântico, caso ele fosse a tristeza no amor para outra pessoa.

Dizem que o amor, é um jogo chamado sedução, onde um perde e o outro ganha, onde um termina e outro apanha.

Não seria conveniente tentar ligar, por mais e mais vezes, tentou, o resultado fora em vão.

Ele queria seguir sua rotina, era um conquistador nato, tinha a palavra que as mulheres queriam ouvir, sabia declamar belas palavras, para nobres donzelas a senhoras damas.

Mas o tempo se passou, e suas tentativas, mais precisamente, quatro de iniciar uma nova relação fora em vão, tentou com uma mulher da vizinhaça, um cedia, outro aceitava, depois da situação em que ele fora conferido o mundo virou de cabeça para baixo, sabia que só ele que poderia solucionar todas as questões, tentou com outra, uma que avistou nos braços de Sandra, a beira praia, ele convencido, nem lançou a palavra para a menina, outra Sandra, apareceu em seus braços, duas vezes, descera a ladeira na madrugada, para beijar essa mulher, porém não prosseguiram, estava em prantos total, até que por fim, lembrou de sua amiga, que também havia beijado, porém a vida era mesquinha por demais.

As paredes falavam mais alto, como conseguiria sobreviver, sem se sentir amado, ele não era nenhum crapúla, ou tão pouco, aproveitador, tinha suas virtudes, seus principios, porém a vida o golpeou novamente, de forma severa, o arrastaram para um refúgio da alma onde nossos erros grotescos são expostos.

“ Vento, ao qual trouxe inúmeras paixões, beijos quentes ao sabor do luar

saberia dizer qual o fato do amor, e o verbo amar, se tornar ausência,

saiba Universo, que serei seu leal amigo, se és para renegar em nome,

de uma pessoa, que seja bem vinda, mas em nome do Supremo também,

agradeço, hoje entre vestimentas de desejo, já não a sinto o pudor em seus lábios

Arrogantes seres infiéis, que fazem da Dama, seu objeto, de prazer,

fazem da alma, um tormento, que nos afogamos na lama,

seríamos todos servos fiéis, do dinheiro, da fama, da glória

Se hoje em meus braços, Eleonora tão pouco Sandra, em meus braços

um novo verso se declama, Senhorita bela, venha ao beijo do seu leal

companheiro, que te espera com flores e o mais forte desejo, de te fazer feliz

por simples versos, que atravessaram o tempo, para a descrever,

Senhorita linda, tão bela tais as flores do campo, seja feliz, onde estiver”

Realmente não iria adiantar suas lamúrias, estava em tormento consigo mesmo, não era nada mal resolvido dentro de si, tão menos a ferida da antecessora, hoje a trata com desprezo, como se não tivesse existido, ela que por tão pouco se percebeu que também sua auto estima baixa estava, e já não se sentia atraente tão qual aos vinte.

Não saberíamos convivermos com a rejeição da pessoa amada

se vivemos em uma época pós moderna, onde o romantismo demodé

tornou-se, nas nuances de um advento, aos quais os vassalos pronuniciam

novamente ôh Dama Amada, seu prato preferido eis os órgãos vivos do seu amado

Saberíamos também que somos infiéis, recebemos dádivas ilegais

pelo uso impróprio da felicidade e nesse quesito, a mente desvirtua

ao campo da abstração, onde as leis, são viventes, transcedentes,

Saibas também que já não sou da plebeia indecente, ascendi ao Céus

onde estive ao seu lado em meios aos amores passados, onde transmuta

lealdade, fidelidade, o monstro marinho aprisionado és fundamental

para também sabermos, que tu em convenção com forças inferiores

Uniu-se ao lado escuro, em prol de que?

De um capataz no amor?

Ele fechou os olhos, saboreava aquela sensação alma espírito transbordando além das ondas psíquicas, sua amada estava sendo rompida por forças além de que ele não pôdia dominar, prosseguiu em frente, terei objetivos em vida, serei sujeito ao qual honrarei a palavra, ergo meus deveres, faço a festa social, já não sou um inquisidor da discórdia, se a palavra me foste revelada, passarei para frente, entre conclusões fortes para nosso calor da alma satisfazer.

Géssica apareceu, no mundo virtual perguntando se um homem tão prendando com a precisão da retórica seria casado, obteve uma negação como resposta, ambos se felirzaram, aconteceu, anos atrás, nas festividades juninas, em sua mente o desejo masculino crescia, seria romper mais um corpo, mais também gostaria de sobreviver no amor, mas a tolice que a tornou, seria por de mais no calor do sofrimento, Géssica possivelmente fora outra tentativa de Marcos Souza, de erguer no amor, conquistar uma paixão, mas sabia também, que deveria ser leal, se afundava no alcoolismo, ela não pudia aparecer ensadecida enquanto a isso, nem se tornar passiva enquanto ele se destruía, começaram a namorar, mesmo em cidades distante, um ao outro via quando tinha tempo, mas ela, deveras demais, exigia o que o amor não poderia ofertar, não era cúmplice dos desejos do seu amado, realmente, eles se amavam, o amor para ela na primeira vez, sucedeu, como poderíamos sobreviver, se também ela a rejeitou, o pôs em um jogo em sua vida ele o negou, quando o amor irá acontecer, sem a submissão de um dos lados, somente com a aceitação de ambos?

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