Mesmo que fossem apenas duas portas no corredor, Rachel se sentiu ridícula ao caminhar para seu quarto vestindo um roupão com as roupas da noite anterior enroladas em seus braços. Ela não sabia se isso contava como uma caminhada da vergonha, mas suspirou de alívio quando entrou em seu quarto sem ser vista.Depois de largar as roupas, jogou-se na cama e olhou para o teto. Ela passou a noite com Adrian Blackstone. Embora fosse tentador pular para cima e para baixo em sua cama, rindo e gritando, forçou-se a ficar quieta e pensar sobre como isso afetaria sua posição na Blackstone Historical Renovações. Ela imaginou que isso dependeria em grande parte da direção que o relacionamento deles tomaria quando essas idílicas férias forçadas terminassem. Romances no trabalho eram complicados, especialmente por ele ser o chefe dela, mas poderiam dar certo. Ou talvez ele estivesse apenas apreciando a companhia dela para manter os efeitos do isolamento sob controle. Sem bola de cristal para
No meio da tarde, a tempestade estava diminuindo e algumas horas depois, tudo o que estava caindo eram flocos de neve grandes que você pegava com a língua quando era criança. Adrian os viu cair de sua cadeira em frente à lareira crepitante. Com Rachel sentada em frente a ele, pensando no tabuleiro de xadrez e seu próximo movimento, ele pensou que foi um dos melhores dias que teve há muito tempo. Depois do café da manhã, ele se ofereceu para mostrar o hotel a ela. Parte disso era orgulho. O Monte Lafayette era um prédio do qual ele tinha muito orgulho e queria mostrá-lo a ela. Mas também deu a ele mais tempo antes que ela voltasse para o quarto para trabalhar. Estava com medo de que se isso acontecesse, ela pudesse ficar lá. Após o passeio, acabaram em uma das salas de estar espalhadas por todo o resort e ele pediu que a lareira a gás fosse acesa. Os ramos de pinheiro pendurados na sala davam ao ambiente um cheiro de Natal, ligeiramente mesclado por velas de mirtilo apagadas coloca
Rachel transferiu o conteúdo da gaveta de cima da cômoda de volta para sua mala, em seguida, acrescentou os poucos itens que ficaram pendurados no armário. Se os pendurasse assim que chegasse ao quarto de Adrian, não deveria guardar na capa protetora outra vez.— São duas portas ao lado. Por que não podemos sócarregar tudo em algumas viagens? - Ela olhou para Adrian, que se esparramou na poltrona depois que ela recusou sua ajuda para fazer as malas. — Não vou carregar minhas calcinhas pelo corredor, não importa quantas poucas portas sejam.— Eu poderia andar atrás de você e pegar o que você deixar cair. - Ela riu e checou cuidadosamente cada gaveta para se certificar de que não havia esquecido nada. Em seguida, foi ao banheiro para dar uma última olhada. Quando se viu no espelho, ela parou, olhando para seu reflexo. Dividindo um quarto de hotel com Adrian Blackstone. Mesmo que ela tivesse se esforçado para empacotar seus pertences, ainda mal podia acreditar que estava aconte
A manhã de sábado chegou calma e clara, com o sol refletindo nas árvores geladas e na paisagem. O brilho do sol era enganoso, entretanto, e Rachel estremeceu com o ar frio.— Está com frio?Ela apertou a mão coberta pela luva de Adrian. — Não com tanto frio para voltar para dentro.Depois que finalmente rolaram para fora da cama e devoraram um café da manhã do serviço de quarto para repor suas forças depois de uma longa noite de amor, Adrian sugeriu que saíssem para uma caminhada. Como os músculos estavam ligeiramente doloridos, embora de um jeito bom, e agradecida pela atividade não envolver esquis, ela concordou. Cada uma deles tinha um casaco, luvas e botas no SUV de Adrian, já que só idiotas faziam uma viagem no inverno da Nova Inglaterra sem eles, mas Rachel parou na loja do hotel para comprar uma linda echarpe que chamou sua atenção na sexta-feira. Agora caminhavam de mãos dadas pelos caminhos deslumbrantes do resort, que já haviam sido abertos pela equipe de jardinagem.
Adrian se segurou até que estivessem em segurança atrás da porta fechada de seu quarto, mas assim que se fechou, ele a pressionou contra a porta e a beijou como se nunca pudesse beijá-la outra vez. Conseguiu tirar os casacos sem tirar os lábios dos dela, mas a camisa dela era um pulôver, então precisou se afastar para realizar sua missão de deixá-la nua. Ela obviamente tinha o mesmo plano porque estava desabotoando a camisa dele. Ele abriu a braguilha para liberar um pouco da pressão e permitir que ela puxasse a camisa de sua calça.— Precisamos tirar sua calça, — ele disse. — Não quero que pegue um resfriado. — Ela está um pouco molhada.— Sério? — Ele sorriu.Rachel revirou os olhos. — Engraçadinho. Me ajude a tirar as botas se quiser que eu tire essa calça logo. Ele a levou para a cama e a fez se sentar na beirada para que pudesse tirar as botas dela. Então ele agarrou a barra da calça dela e começou a puxá-la. Com cada puxão, ela deslizava um pouco mais para baixo na cama.
Viajar não era fácil para Adrian. Ele gostava de seu escritório e de seu apartamento e de ter suas próprias coisas ao seu redor, então, fosse de avião ou de carro, sair de casa era um pouco sofrido para ele. Agora, pela primeira vez, estava hesitante em voltar para casa. Exceto pelo fato de que não poderia durar, o fim de semana tinha sido quase perfeito e ele teria dado qualquer coisa para estendê-lo.— Você parece muito sério, — Rachel disse, empurrando o carrinho do serviço de quarto em direção à porta. Eles ainda estavam com roupões azuis após o longo banho, o cabelo dela enrolado em uma toalha e os pés descalços, o que ele achou super sexy. Devia ser porque parecia tão real. Era uma cena doméstica que mexeu com seu coração e o fez começar a querer coisas nas quais não havia pensado muito antes. Ele sabia que um dia encontraria uma esposa e teria alguns filhos, mas seu foco estava nos negócios. Agora seu foco estava firmemente na mulher que estava tão confortável e à vontade co
Rachel não era uma pessoa que reclamava das segundas-feiras. Embora não fosse seu dia favorito da semana, tinha a sensação de que definia o tom para toda a semana de trabalho, então sempre tentou vê-la pelo lado otimista.Mas nesta segunda-feira, o ônibus dela se atrasou, a cafeteria colocou aroma de avelã no café que ela só sentiu o sabor quando era tarde demais para voltar e, quando entrou no escritório de Adrian, ele olhou para ela e disse bom dia antes de consultar a agenda no celular. Exatamente como fazia todas as manhãs de segunda-feira. Mas não era qualquer manhã de segunda-feira. Era o dia depois que ele lhe deu um beijo de boa noite e a deixou com promessas brilhando em seus olhos. Mas, em seu nervosismo com a situação, ela entendeu a dica.— Bom dia, sr. Blackstone.— Rick Bouchard ligou, — ele disse, folheando alguns papéis. —Alex deve ter feito um ótimo trabalho com a apresentação porque Bouchard está ansioso para falar comigo. Infelizmente, ele é do tipo que gosta
A mente de Adrian estava nadando em incerteza, incapaz de se concentrar em um plano. Ele não se sentia assim com frequência enquanto estava sentado atrás da enorme mesa de madeira que resgatou de uma venda de usados e a restaurou.Era o primeiro dia de volta ao escritório desde seu retorno do Colorado. Rick Bouchard tinha sido um pé no saco, insistindo em várias reuniões discretas em vez de apenas resolver as coisas. O importante era que Bouchard havia assinado na linha pontilhada, mas agora era quinta-feira e a festa do escritório seria amanhã à noite e ele tinha a sensação de que estava atrasado em quase tudo. E não tinha ideia de como estava com Rachel. Ela dera o tom logo na segunda de manhã com seu rápido Bom dia, sr. Blackstone, cheirando a profissionalismo, embora estivessem sozinhos em seu escritório. Ele ligou para ela várias vezes de Vail, mas não importava o quanto tentasse manter a conversa casual, ela continuava voltando ao profissional. Infelizmente, ele entendeu a in