Adrian se segurou até que estivessem em segurança atrás da porta fechada de seu quarto, mas assim que se fechou, ele a pressionou contra a porta e a beijou como se nunca pudesse beijá-la outra vez. Conseguiu tirar os casacos sem tirar os lábios dos dela, mas a camisa dela era um pulôver, então precisou se afastar para realizar sua missão de deixá-la nua. Ela obviamente tinha o mesmo plano porque estava desabotoando a camisa dele. Ele abriu a braguilha para liberar um pouco da pressão e permitir que ela puxasse a camisa de sua calça.— Precisamos tirar sua calça, — ele disse. — Não quero que pegue um resfriado. — Ela está um pouco molhada.— Sério? — Ele sorriu.Rachel revirou os olhos. — Engraçadinho. Me ajude a tirar as botas se quiser que eu tire essa calça logo. Ele a levou para a cama e a fez se sentar na beirada para que pudesse tirar as botas dela. Então ele agarrou a barra da calça dela e começou a puxá-la. Com cada puxão, ela deslizava um pouco mais para baixo na cama.
Viajar não era fácil para Adrian. Ele gostava de seu escritório e de seu apartamento e de ter suas próprias coisas ao seu redor, então, fosse de avião ou de carro, sair de casa era um pouco sofrido para ele. Agora, pela primeira vez, estava hesitante em voltar para casa. Exceto pelo fato de que não poderia durar, o fim de semana tinha sido quase perfeito e ele teria dado qualquer coisa para estendê-lo.— Você parece muito sério, — Rachel disse, empurrando o carrinho do serviço de quarto em direção à porta. Eles ainda estavam com roupões azuis após o longo banho, o cabelo dela enrolado em uma toalha e os pés descalços, o que ele achou super sexy. Devia ser porque parecia tão real. Era uma cena doméstica que mexeu com seu coração e o fez começar a querer coisas nas quais não havia pensado muito antes. Ele sabia que um dia encontraria uma esposa e teria alguns filhos, mas seu foco estava nos negócios. Agora seu foco estava firmemente na mulher que estava tão confortável e à vontade co
Rachel não era uma pessoa que reclamava das segundas-feiras. Embora não fosse seu dia favorito da semana, tinha a sensação de que definia o tom para toda a semana de trabalho, então sempre tentou vê-la pelo lado otimista.Mas nesta segunda-feira, o ônibus dela se atrasou, a cafeteria colocou aroma de avelã no café que ela só sentiu o sabor quando era tarde demais para voltar e, quando entrou no escritório de Adrian, ele olhou para ela e disse bom dia antes de consultar a agenda no celular. Exatamente como fazia todas as manhãs de segunda-feira. Mas não era qualquer manhã de segunda-feira. Era o dia depois que ele lhe deu um beijo de boa noite e a deixou com promessas brilhando em seus olhos. Mas, em seu nervosismo com a situação, ela entendeu a dica.— Bom dia, sr. Blackstone.— Rick Bouchard ligou, — ele disse, folheando alguns papéis. —Alex deve ter feito um ótimo trabalho com a apresentação porque Bouchard está ansioso para falar comigo. Infelizmente, ele é do tipo que gosta
A mente de Adrian estava nadando em incerteza, incapaz de se concentrar em um plano. Ele não se sentia assim com frequência enquanto estava sentado atrás da enorme mesa de madeira que resgatou de uma venda de usados e a restaurou.Era o primeiro dia de volta ao escritório desde seu retorno do Colorado. Rick Bouchard tinha sido um pé no saco, insistindo em várias reuniões discretas em vez de apenas resolver as coisas. O importante era que Bouchard havia assinado na linha pontilhada, mas agora era quinta-feira e a festa do escritório seria amanhã à noite e ele tinha a sensação de que estava atrasado em quase tudo. E não tinha ideia de como estava com Rachel. Ela dera o tom logo na segunda de manhã com seu rápido Bom dia, sr. Blackstone, cheirando a profissionalismo, embora estivessem sozinhos em seu escritório. Ele ligou para ela várias vezes de Vail, mas não importava o quanto tentasse manter a conversa casual, ela continuava voltando ao profissional. Infelizmente, ele entendeu a in
Tudo estava perfeito. Rachel olhou ao redor da sala de banquetes reservada do restaurante sofisticado, satisfeita por cada detalhe ter sido cuidado. Este era o terceiro ano em que a festa de Natal da Blackstone Historical Renovations não foirealizada nos escritórios e, embora tenha sido muito mais trabalhoso, ela achou que valia a pena comemorar em um ambiente tão lindo. Além disso, Rachel não tinha que lavar a louça sozinha quando a festa acabasse. Também marcava o início do recesso anual da BHR durante o feriado e ela estava mais ansiosa para ficar duas semanas fora do escritório do que antes. A tensão fez sua cabeça doer, mas de jeito nenhum teria uma conversa com Adrian sobre sua vida pessoal enquanto estivesse no escritório.Ela sentia falta dele, no entanto. Sentia falta dele - do Adrian que ela conhecera em New Hampshire, mas também sentia falta dele profissionalmente. As coisas estavam estranhas entre eles e, embora em parte fosse culpa dela, não tinha certeza de quanto t
Enquanto observava Adrian no canto com Diane, suas cabeças bem próximas enquanto tinham uma conversa particular, Rachel não conseguiu conter a tristeza que a invadiu. Não havia dúvida em sua mente ou em seu coração de que nada poderia voltar a ser como antes. Ela amava Adrian Blackstone e não havia como voltar atrás. Era mais fácil quando ela estava um pouquinho apaixonada por ele a distância e podia pensar que era só uma paixão. Mas a viagem ao Monte Lafayette tinha sido o ponto sem retorno e ela estava totalmente envolvida. Não era algo que ela pudesse deixar de lado quando passasse pelas portas do escritório todos os dias e não pudessem continuar como estavam. Não ia melhorar. Não tão cedo, de qualquer maneira. Ela não podia continuar vivendo em negação. Doía muito e ela não podia continuar fazendo isso consigo mesma e não iria continuar fazendo isso com Adrian. Pela maneira como ele tentou fazer com que ela falasse com ele algumas vezes, ele sabia que o relacionamento deles esta
— Você mal tocou na sua torta, Adrian. — A voz de sua mãe interrompeu o fluxo interminável de pensamentos sobre Rachel e ele piscou. — Não está doente, está?— Não mãe. Só estou um pouco cansado, só isso. — Ele sorriu para tranquilizá-la, então remexeu na enorme fatia de torta de abóbora com chantili que ela tinha colocado na frente dele. Como fazia todos os anos, Adrian havia voltado para casa em Vermont para passar o Natal com os pais. Não era a pequena casa em que ele cresceu. Seu pai não deixaria Adrian construir uma nova casa para eles, mas cerca de dez anos antes, Don Blackstone encontrou uma casa de fazenda incrível sendo vendida por um preço baixo. Ela tinha uma ótima estrutura, mas precisava ser removida do terreno ou demolida, então Adrian comprou a casa e pagou pelo oneroso processo de movê-la. Então, eles a restauraram juntos.— Você parece um pouco aéreo, filho, — o pai disse. — Sabe que sua mãe só vai ficar mais preocupada, talvez até se convencer de que você está
Rachel sempre gostou de suas tradições do dia de Natal. Era um pouco não tradicional passar o dia sozinha, mas dava certo para ela e para sua família. Em fevereiro, quando seus pais voltavam da Flórida para esquiar, Rachel se juntava a eles na casa de sua irmã no interior do estado de Nova York para um fim de semana de Natal atrasado. Não apenas animava o que normalmente era um mês sombrio, mas todos podiam aproveitar as promoções depois do Natal quando faziam as compras. Portanto, não havia como ficar deprimida sentada sozinha em seu pijama de flanela, assistindo a filmes. Como sempre. Este ano havia tristeza. E lágrimas. E devorar quase todos os alimentos à base de açúcar da casa.Foi muito estúpido transar com seu chefe? Ou, pior ainda, se apaixonar por ele? Ela deveria ter previsto isso, já que provavelmente estava um pouco apaixonada por ele antes mesmo de ver o lado não profissional dele. Mas passaram o fim de semana juntos, embora ele tenha dito abertamente que o que aco