O homem soltou um sorriso lindo e como se fosse premeditado, a torneira estourou com tudo, jorrando água para todos os lados, levei um jato leve na cara já que o homem usou o braço para me tampar, mas o mesmo não evitou encharcar sua blusa, não pude evitar e soltar um grito com o susto. – Pega a panela enquanto eu tento desligar a água! – Concordei com a cabeça como se fosse uma missão, corri para o final do balcão onde tinha uma panela lavada e corri de volta para a pia literalmente jogando a panela virada para baixo, Ethan estava embaixo da pia com o tronco quase todo para dentro. – Já conseguiu? – Perguntei ficando ansiosa com a quantidade de água que escorria para dentro da pia. – Tô quase! – E assim que ele respondeu, a água foi diminuindo até parar totalmente. – Pronto! – Respondeu saindo de baixo da pia e se levantando. – Parou mesmo? – Perguntei incrédula mesmo não ouvindo mais o barulho da água. – Sim, pode tirar a panela. – Disse apontando. – Você não vai voltar a me m
– Sabe o que é isso? – Perguntei. – Um dedo? – Respondeu o óbvio, fazendo uma cara de sabichão. – Não é só um dedo, isso quer dizer que estamos empatados. – Respondi me rendendo. – Há entendi então me diz senhorita “empatados”, quando vamos começar a arrumar essa bagunça? – Perguntou enquanto me olhava. – Há daqui a pouco eu vou, esperar vamos? Nada disso você não precisa me ajudar, já fez o suficiente. – Respondi após ter entendido sua pergunta mais a fundo, já que o ouvi um pouco desatenta. – Então me responda uma coisa. – Falou quando terminou de comer. – Pode falar. – O incentivei enquanto apoiava o cotovelo na bancada e encostava a cabeça. – Como você vai arrumar a sua pia? – Me perguntou, minha cabeça tombou, quando lembrei do desastre que havia acontecido, olhei para a pia e para o chão, voltei meu olhar para o homem enquanto sorria sem graça. – Juro que ia comprar uma torneira nova hoje. – Falei suspirando cansada. – Tudo bem eu arrumo outra para você, só preciso de al
– Sabe o que é isso? – Perguntei.– Um dedo? – Respondeu o óbvio, fazendo uma cara de sabichão.– Não é só um dedo, isso quer dizer que estamos empatados. – Respondi me rendendo.– Há entendi então me diz senhorita “empatados”, quando vamos começar a arrumar essa bagunça? – Perguntou enquanto me olhava.– Há daqui a pouco eu vou, esperar vamos? Nada disso você não precisa me ajudar, já fez o suficiente. – Respondi após ter entendido sua pergunta mais a fundo, já que o ouvi um pouco desatenta.– Então me responda uma coisa. – Falou quando terminou de comer.– Pode falar. – O incentivei enquanto apoiava o cotovelo na bancada e encostava a cabeça.– Como você vai arrumar a sua pia? – Me perguntou, minha cabeça tombou, quando lembrei do desastre que havia acontecido, olhei para a pia e para o chão, voltei meu olhar para o homem enquanto sorria sem graça.– Juro que ia comprar uma torneira nova hoje. – Falei suspirando cansada.– Tudo bem eu arrumo outra para você, só preciso de algum temp
– Como você não tem um kit tão importante desses em casa? – Perguntou se virando para mim e juntando as sobrancelhas incrédulo.– Eu nunca me machuquei sério. – Mente enquanto dava de ombros e fazia uma cara inocente.Contar mentiras em minha vida se tornou um hábito natural, quando precisava elas já estavam prontas para serem usadas, foi assim que sobrevivi em minha vida adulta precoce, mentir era uma questão de sobrevivência principalmente para não precisar voltar para o orfanato ou o abrigo temporário já que estava começando a entrar em minha vida adulta.– Okay então vou em casa pegar alguma coisa para usar aí. – Disse suspirando.“Acho que ele está começando a ficar cansado com esse dia agitado. Pensei chateada por ser um incômodo para alguém novamente.”– Não precisa, eu tô bem, você já fez tanto por mim hoje que estou te devendo muito. – Falei enquanto tentava descer da bancada, e quando consegui Ethan me segurou novamente pela cintura me impedindo de continuar.– Eu disse que
Estava em pé de frente a janela do meu quarto no segundo andar, dali de cima podia ter uma ampla visão da casa da minha nova vizinha, devo confessar que achei Ayanne Reese interessante, e podia ver claramente em seus olhos que ela tinha muito a esconder, não sabia ao certo o que podia ser mais havia uma pequena suspeita. Foi a primeira vez que alguém me chamou para jantar mesmo que fosse indiretamente, minha aparência sempre afastava as pessoas o máximo que podia, e eu mesmo já havia me acostumado com essa solidão não que a presença de Flora e Megan não fosse o suficiente, mais sabia que a vida era muito além da minha casa é e de duas pessoas que um dia podem ir embora. Fiquei surpreso comigo mesmo quando passei aquela manhã com Ayanne em sua casa e como a minha aparência não a afetava em nada, parecia tão natural, era tão convidativo estar perto dela, era normal ficar chateado quando a vi com aquele cara esnobe? Draven Leblanc, aquele homem era cheio de máscaras, e aqui como era u
Eu havia me tornado um monstro, mas algumas pessoas não me viam assim e eu ao menos podia ser gentil com as mesmas já que não tinha muita coisa que poderia dar em troca. Quando dei por mim estava em frente a floresta que ficava atrás da cidade, ela não era muito longa nem muito visitada já que ficava perto da escola abandonada, era um lugar isolado e ficou pior quando ouve alguns casos de assassinato de mulheres naquela região e principalmente dentro da escola, nunca encontraram o assassino e nunca tiveram alguma vítima para contar a história, só havia uma coisa que ligavam as mulheres, todas eram novas na cidade. Já teve pessoas e alguns policiais que suspeitaram de mim e ainda tem, mas como nunca foi provado, não fui preso, talvez era de se esperar já que não era morador nativo da cidade e tinha um passado conturbado, talvez fosse a pessoa mais estranha de toda a cidade. Respirei um pouco recuperando o fôlego quando ouvi alguma coisa vindo de um arbusto próximo, olhei em volta e
Entrei em casa, e segui para a cozinha, olhei nos armários procurando algum pote que pudesse usar e peguei um prato fundo do tempo do meu tio, coloquei o cachorro na bancada e liguei a água enchendo o prato, quando terminou coloquei ao seu lado.– Toma garoto, vou pegar alguma coisa para você comer. – Disse vendo o animal só aproximando do prato e cheirando antes de começar a tomar.Enquanto ele estava distraído tomando água olhei na geladeira o que poderia dar, achei duas bananas e peguei a garrafa de leite, mesmo que ele tenha tomado água talvez ele queira um pouco de leite também, enquanto colocava as coisas em cima do balcão ouvi três batidas na porta.– Pode entrar! – Liberei imaginando ser Ayanne, e acertei quando a mulher abriu a porta segurando uma bolsa.– Oi! Como ele está? – Disse se aproximando e olhando curiosa para o animal.– Ele tá bem, acabou de tomar água, eu peguei duas bananas, mas sei que não vai ser o suficiente o que será que podemos dar para ele?. – Perguntei m
– Pronto achei o kit, agora vou precisar da sua ajuda. – Falei interrompendo sua conversa, como se estivesse totalmente alheio ao que estava acontecendo, a mulher se levantou sem jeito e concordou com a cabeça.– Okay, o que eu tenho que fazer? – Perguntou se aproximando e olhando curiosa enquanto eu tirava o antisséptico e os curativos para fora.– Você segura ele enquanto eu passo o remédio, ele não pode de mexer por nada, você consegue? – Perguntei a vendo balançar a cabeça totalmente motivada em me ajudar, acredito que não seria difícil cuidar de um machucadinho tão pequeno mais queria que ela fizesse parte daquilo ela parecia feliz em ajudar.Ayanne segurou o filhote enquanto fazia carinho com seu polegar parecia querer deixá-lo confortável já que ela o estava prendendo seu corpinho de lado mantendo sua perna esticada.– Fica calmo tá, vai ser rapidinho! – Acalmava o animal com uma voz bem fofa.– Será que é muito grave? – Perguntou me olhando apreensiva, estávamos os dois abaixa