O assistente soltou mais um exclamação surpresa e encontrou uma desculpa para se afastar.Theo estendeu a água mineral novamente:- Beba.- Sr. Theo. - Amanda disse entre dentes. - Não sei qual é o seu propósito fazendo isso, mas quero que saiba que não precisa se dar ao trabalho. Não estou interessada em você.- É mesmo? - Theo levantou uma sobrancelha. - Não importa, ainda temos muito tempo, o meu interesse em você é o que basta.Que descarado, Amanda franziu a testa.- Sr. Theo não deve ter esquecido, tenho um marido, e o que você está fazendo é imoral.De fato, nesse momento, Theo finalmente se calou. Amanda suspirou aliviada, parecia que havia encontrado uma maneira de lidar com ele.Aproveitando seu silêncio, ela passou por ele sem mais interações.No entanto, no segundo seguinte, a cadeira de rodas atrás dela seguiu em sua direção.- Amanda, mulher, designer de interiores um pouco famosa no País Y. Estudou em uma academia de design, tem uma filha, atualmente solteira. Possui um
O coração de Amanda derretia:- Está com fome? Mamãe vai te levar para comer algo gostoso.Vivi, também uma pequena gulosa, ao ouvir falar de comida, seus olhos imediatamente brilharam:- Ah, quero sim!Cláudio, ocupado, pegou Vivi nos braços:- Deixa que eu carrego, você já cansou o dia todo.Amanda balançou a cabeça:- Não precisa, não me canso de carregá-la.Ela era o seu mundo inteiro, como poderia se cansar?...Enquanto isso, Theo acabava de sair de um compromisso social e viu Helena parada na porta, olhando para ele de forma hesitante.Ao vê-lo sair, Helena se apressou em ir ao seu encontro:- Theo, que coincidência!Theo percebeu a situação, mas não disse nada, apenas comentou calmamente:- O que você está fazendo aqui?- Eu vim aqui resolver umas coisas e vi o seu carro, então esperei um pouco. Não te vejo faz dois dias, você parece não estar bem. Está se sentindo mal?Theo negou com a cabeça:- Não.Helena continuou:- Minha mão já melhorou, e eu também já tomei a vacina, não
Os pratos foram rapidamente servidos, e a mesa ao lado estava em harmonia, desfrutando da refeição. No entanto, Theo estava sozinho, mastigando silenciosamente sua comida, que parecia sem gosto como cera. Enquanto comia, Joaquim entrou com um grupo de pessoas e imediatamente viu Theo sentado ali. Ele se apressou a se desvencilhar do grupo e se aproximou feliz.- Irmão, por que você está aqui sozinho? Está de bom humor?A voz de Joaquim era reconhecível por Amanda.Ao ouvir isso, ela imediatamente soube que Theo estava na mesa ao lado. Ela franziu a testa, e então ouviu Joaquim dizer:- Você pediu tantos pratos sozinho? Isso não é um desperdício?Theo franziu a testa:- Se você não falar, ninguém vai pensar que você é mudo.Joaquim, confuso, perguntou:- O que está acontecendo? Eu não fiz nada para você!Assim que suas palavras foram ditas, as pessoas na mesa oposta já estavam se levantando. A silhueta familiar fez Joaquim instintivamente olhar. No segundo seguinte, ele ficou chocado:
Joaquim ficou petrificado, incrédulo. Com sua beleza e charme, amado por todos que o encontravam, era incompreensível para ele que a pequena franzisse o cenho só de vê-lo. Mas ao ver Theo, ela se iluminava de alegria. O que era ainda mais perturbador, desde a partida de Amanda cinco anos atrás, Theo vivia com o rosto fechado. No entanto, ele sorriu para a menina! O que Joaquim não sabia era que, após sorrir, Theo só sentia amargura no coração. Quão maravilhoso seria se essa criança fosse sua filha? Inconformado, Joaquim lançou um olhar sedutor em direção a Vivi: - Vivi, certo? Eu sou Joaquim. Sou bonito, não sou? Vivi simplesmente se virou: - Mamãe, eu quero ir para casa. Joaquim ficou sem palavras. Amanda realmente não queria que Vivi tivesse muito contato com Joaquim e disse: - Joaquim, estamos de saída! Vendo que seu próprio irmão não fazia objeção, Joaquim recuou. Porém, ainda não completamente desistido, ele chamou novamente: - Cunhada, onde você mora ago
Cláudio ficou surpreso, ele sempre tratou Vivi como se fosse sua própria filha ao longo desses anos. A menina também gostava de se aproximar dele, mas sua súbita pergunta o deixou um pouco incerto.- O que foi?Vivi sorriu levemente e então disse:- Nada, tio, você é muito bom para mim, mas não sei por que, lembrei-me daquele tio na cadeira de rodas agora mesmo. Mãe, ele parece tão coitado!Amanda sentiu um arrepio. Será que realmente existe essa conexão pai e filha? Vivi só o viu duas vezes e já gostava tanto dele.Amanda disse, tentando ser firme:- Vivi, aquele tio tem sua própria família, como ele poderia ser coitado? Da próxima vez que você o ver, tente minimizar o contato.Vivi ficou surpresa:- Aquele tio tem seus próprios filhos? Eles são mais fofos que a Vivi?As palavras de Vivi soaram como se ela estivesse com ciúmes.Amanda franziu a testa:- Não é isso, mas ele não é da nossa família, não precisamos nos preocupar tanto com os outros. - Depois de dizer isso, ela colocou Viv
Ao pensar nisso, ela se virou para encher sua xícara de café novamente e se sentoude volta.Depois de uma noite ocupada, Amanda foi acordada pelo som do seu celular.O toque era agudo, soando repetidas vezes.Amanda rapidamente o pegou, e do outro lado estava a voz apressada da sua assistente:- Desculpe, querida. Recebi uma ligação de casa esta manhã, meu pai sofreu um acidente e ficou ferido. Preciso ir imediatamente para o País Y cuidar dele.Amanda sentiu um arrepio, perguntando apressadamente:- É grave? Você tem dinheiro suficiente?- Sim, tenho, mas pode ser que demore um pouco. Desta vez, ele machucou o osso.- Não se preocupe, a condição do seu pai é mais importante. - Disse Amanda. - Se precisar de algo, entre em contato comigo a qualquer momento.- Claro!Após desligar, Amanda se lembrou de que, com a saída da sua assistente, seria difícil deixar suas responsabilidades de lado.Infelizmente, ela só tinha uma assistente, e estando tão longe, parecia que não seria possível se
Embora Amanda sempre esperasse que ele não aparecesse à sua frente, Theo descobriu que, após sair ao meio-dia, inconscientemente havia chegado lá novamente.Mesmo que ela não deixasse que ele se aproximasse, a ideia de vê-la mesmo assim o enchia de expectativa.No entanto, assim que chegou à porta, viu uma figura familiar parada ao lado da estrada.A menininha estava vestida de forma muito fofa, chamando bastante a atenção, algo que aquela pequena mulher certamente faria.Mas no instante seguinte, ele viu Vivi dar um passo à frente e um grande veículo se lançou em sua direção.O coração de Theo gelou, e quase num instante, ele se jogou para frente, segurando Vivi em seus braços.Em seguida, ouviu um som nítido, o som de seu braço batendo contra uma pedra na beira da estrada.Theo franzindo a testa, ignorou seu braço e apertou Vivi contra si, perguntando com uma voz grave:- Está tudo bem?Vivi piscou e sorriu.- Tio, é você?Theo finalmente suspirou aliviado:- O que você está fazendo
O coração de Amanda sentiu como se tivesse sido atingido por algo, e, no final, ela decidiu voltar. De fato, ela viu que ele estava tirando gaze da bolsa que carregava atrás da cadeira de rodas, começando a fazer um curativo sozinho. Era Theo, como ele poderia ter acabado assim? Parecendo perceber o olhar dela, Theo levantou os olhos e a olhou.- Não é fácil estar numa cadeira de rodas, eu me machuco frequentemente, então aprendi a me cuidar.Ele estava explicando para ela? Amanda franziu a testa, se aproximou e arrancou a gaze de suas mãos:- Vou te levar ao hospital!Theo negou com a cabeça:- Não precisa.- Precisa sim! - Disse Amanda. - Você se machucou tentando salvar minha filha, eu entendo essas coisas.Theo deu um leve sorriso:- Está bem.No hospital, Amanda levou Theo ao consultório médico, onde o médico disse que sua ferida precisava ser limpa antes de ser enfaixada. Vivi, confusa, perguntou:- Mãe, você não disse que não se pode jogar água quando está machucado?Amanda pe