Embora Amanda sempre esperasse que ele não aparecesse à sua frente, Theo descobriu que, após sair ao meio-dia, inconscientemente havia chegado lá novamente.Mesmo que ela não deixasse que ele se aproximasse, a ideia de vê-la mesmo assim o enchia de expectativa.No entanto, assim que chegou à porta, viu uma figura familiar parada ao lado da estrada.A menininha estava vestida de forma muito fofa, chamando bastante a atenção, algo que aquela pequena mulher certamente faria.Mas no instante seguinte, ele viu Vivi dar um passo à frente e um grande veículo se lançou em sua direção.O coração de Theo gelou, e quase num instante, ele se jogou para frente, segurando Vivi em seus braços.Em seguida, ouviu um som nítido, o som de seu braço batendo contra uma pedra na beira da estrada.Theo franzindo a testa, ignorou seu braço e apertou Vivi contra si, perguntando com uma voz grave:- Está tudo bem?Vivi piscou e sorriu.- Tio, é você?Theo finalmente suspirou aliviado:- O que você está fazendo
O coração de Amanda sentiu como se tivesse sido atingido por algo, e, no final, ela decidiu voltar. De fato, ela viu que ele estava tirando gaze da bolsa que carregava atrás da cadeira de rodas, começando a fazer um curativo sozinho. Era Theo, como ele poderia ter acabado assim? Parecendo perceber o olhar dela, Theo levantou os olhos e a olhou.- Não é fácil estar numa cadeira de rodas, eu me machuco frequentemente, então aprendi a me cuidar.Ele estava explicando para ela? Amanda franziu a testa, se aproximou e arrancou a gaze de suas mãos:- Vou te levar ao hospital!Theo negou com a cabeça:- Não precisa.- Precisa sim! - Disse Amanda. - Você se machucou tentando salvar minha filha, eu entendo essas coisas.Theo deu um leve sorriso:- Está bem.No hospital, Amanda levou Theo ao consultório médico, onde o médico disse que sua ferida precisava ser limpa antes de ser enfaixada. Vivi, confusa, perguntou:- Mãe, você não disse que não se pode jogar água quando está machucado?Amanda pe
Quando Helena foi à casa de Theo pela manhã, descobriu que o braço de Theo estava machucado. Ela se apressou em se aproximar:- Theo, o que aconteceu?Theo respondeu de forma despreocupada, balançando a cabeça:- Não é nada.Helena franzindo a testa, insistiu:- Me deixe trocar seu curativo!- Senhorita Helena, deixe que eu faço isso! - Marina disse, empurrando Helena para o lado. Com ela ali, não daria nenhuma chance para Helena.Helena, frustrada, mordeu os lábios, mas não tinha o que fazer. Marina, confiante por ter cuidado de Amanda e ser a pessoa de maior confiança de Theo, não dava atenção a mais ninguém. Nem bajulação nem ameaças faziam efeito nela.Helena mordeu o lábio, pensando em outra solução:- Então vou preparar o café da manhã para o Theo, tá bom?No entanto, antes que terminasse de falar, Pepsi, surgindo de algum lugar, começou a latir para Helena. Se lembrando da última vez que foi mordida pela cachorrinha, ela ficou paralisada no lugar.Vendo Pepsi se aproximar novame
Helena ficou surpresa:- Você disse quem?- Quem mais poderia ser? Claro que é a Amanda!- Impossível! - Helena arregalou os olhos. - Como ela poderia voltar? Ela não está morta?Sérgio deu um grunhido:- É assim que você quer se casar com o Theo? Pensando tanto que até esqueceu que aquilo era um corpo falso no início?Helena não esqueceu, mas depois de tantos anos, tudo tinha se acalmado gradualmente. Ela preferiria acreditar que Amanda estava morta.Mas quem poderia imaginar que ela voltaria?Helena ficou em pânico:- Você está dizendo que ela voltou para se vingar? Ela sabe que a pessoa que tentou matá-la explodindo ela era eu?- Meu amor, por que você está tão nervosa? - Sérgio ainda parecia despreocupado. - Você não confia em mim? Além do mais, todo mundo na Cidade B pensou que foi um acidente.Só então Helena se acalmou, mas logo depois ficou nervosa novamente:- E o Theo? Ele sabe que a Amanda voltou?Sérgio balançou a cabeça:- Provavelmente não. Ele mostrou alguma falha perto
Amanda franziu a testa, surpresa ao descobrir que eles ainda não haviam se casado. Mas, após um breve momento de reflexão, ela concluiu que isso já não tinha mais importância. Afinal, ela havia escapado daquela "prisão" e não desejava voltar. Sacudindo a cabeça, ela sorriu e disse:- Marina, vamos mudar de assunto. Quando tivermos a chance, eu te convido para jantar! Ah, e traga o Pepsi também!Marina assentiu, animada:- Ah, que bom! Vou ficar esperando o convite para jantar, então!Após conversarem mais um pouco, Amanda mencionou que precisava ir trabalhar e se despediu.Marina, um pouco agitada, mal podia esperar para voltar para casa e contar a Pepsi sobre o convite alegre. No entanto, ela não conseguiu encontrar Pepsi por mais que procurasse, pensando que ele poderia estar escondido no jardim novamente, então decidiu começar a preparar o jantar.Enquanto isso, Pepsi estava deitado sob um arbusto no jardim. De repente, uma sombra passou correndo por fora, e ele levantou a cabeça al
Só quando soube que não havia mais perigo, Amanda finalmente relaxou e deu outro telefonema ao médico.- Depois que sairmos, ligue para este número e peça ao dono para vir buscá-lo.Vivi, no entanto, relutava em ir:- Mamãe, e se o dono não vier buscá-lo?Amanda sacudiu a cabeça:- Isso não vai acontecer!Ela havia deixado o número de Marina.Vivi queria protestar, mas Amanda a pegou no colo:- Se você gosta de animais pequenos, podemos comprar um para nós. Este é de a outra pessoa, não podemos fazer isso.Vivi não teve escolha a não ser concordar, seguindo Amanda para fora. No entanto, no segundo seguinte, um grito surpreso veio de dentro, e uma pequena sombra já estava mancando atrás delas.Esse movimento fez a ferida se abrir novamente.Amanda franziu a testa:- Pepsi, volte.Pepsi choramingou, mas ainda assim se recusou a se mover. Vendo isso, o médico sugeriu:- Senhorita, que tal levá-lo com você? Com o movimento de pessoas entrando e saindo do hospital, se alguém vier reivindicá
Depois de desligar o telefone, Amanda se virou e viu Vivi e Pepsi se encarando intensamente.Como Amanda trabalhava durante o dia, ela tinha medo que Vivi corresse perigo sozinha em casa, então nunca havia comprado um animal de estimação para ela.Esta era a primeira vez e, para sua surpresa, a menina não só não estava com medo, mas parecia bastante feliz.Amanda curvou os cantos dos lábios e se aproximou do pequeno Pepsi:- Estão com fome? Vou preparar bifes para vocês.Ao ouvir sobre os bifes, não só Vivi, mas até os olhos de Pepsi brilharam.Quando Amanda pegou o prato, Vivi e Pepsi já estavam sentados ordenadamente na porta da cozinha, observando Amanda cozinhar.Amanda, sem opção, disse:- Vocês dois, vão para a sala de estar!Justo quando a porta soou, Amanda pensou que era Cláudio chegando, então pediu a Vivi para abrir a porta.Depois de um tempo, sem ouvir barulho algum, ela estava prestes a se virar para verificar quando, no segundo seguinte, viu que ao lado de Vivi e Pepsi,
Ela parecia estar dizendo: "Minha mamãe é a melhor".Theo de repente sentiu uma ponta de inveja, não sabendo se invejava Amanda por ter uma filha tão adorável ou Vivi por ter uma mamãe tão boa. Infelizmente, essas eram coisas que ele achava difícil de alcançar.Amanda, ouvindo sua filha, se sentiu completamente traída por poucas palavras.Então, ela encontrou uma desculpa:- Não temos mais bife em casa, vocês dois comam logo!- Mamãe é uma mentirosa, eu acabei de ver que ainda tem. Da última vez, o tio até me salvou, como a mamãe pode fazer isso?Amanda ficou sem palavras.Ela pensou que tinha controlado completamente essa pequena criatura em sua casa, mas acabou tendo que pegar mais dois bifes para continuar fritando.Depois de prontos, Amanda percebeu que Vivi e Pepsi ainda estavam sentados no chão ao lado, sem começar a comer. Pepsi já começava a babar, mas Vivi ainda abraçava a cabeça de Pepsi, sussurrando confortavelmente:- Calma, o tio e a mamãe ainda não vieram, não podemos com