Cláudio ficou surpreso, ele sempre tratou Vivi como se fosse sua própria filha ao longo desses anos. A menina também gostava de se aproximar dele, mas sua súbita pergunta o deixou um pouco incerto.- O que foi?Vivi sorriu levemente e então disse:- Nada, tio, você é muito bom para mim, mas não sei por que, lembrei-me daquele tio na cadeira de rodas agora mesmo. Mãe, ele parece tão coitado!Amanda sentiu um arrepio. Será que realmente existe essa conexão pai e filha? Vivi só o viu duas vezes e já gostava tanto dele.Amanda disse, tentando ser firme:- Vivi, aquele tio tem sua própria família, como ele poderia ser coitado? Da próxima vez que você o ver, tente minimizar o contato.Vivi ficou surpresa:- Aquele tio tem seus próprios filhos? Eles são mais fofos que a Vivi?As palavras de Vivi soaram como se ela estivesse com ciúmes.Amanda franziu a testa:- Não é isso, mas ele não é da nossa família, não precisamos nos preocupar tanto com os outros. - Depois de dizer isso, ela colocou Viv
Ao pensar nisso, ela se virou para encher sua xícara de café novamente e se sentoude volta.Depois de uma noite ocupada, Amanda foi acordada pelo som do seu celular.O toque era agudo, soando repetidas vezes.Amanda rapidamente o pegou, e do outro lado estava a voz apressada da sua assistente:- Desculpe, querida. Recebi uma ligação de casa esta manhã, meu pai sofreu um acidente e ficou ferido. Preciso ir imediatamente para o País Y cuidar dele.Amanda sentiu um arrepio, perguntando apressadamente:- É grave? Você tem dinheiro suficiente?- Sim, tenho, mas pode ser que demore um pouco. Desta vez, ele machucou o osso.- Não se preocupe, a condição do seu pai é mais importante. - Disse Amanda. - Se precisar de algo, entre em contato comigo a qualquer momento.- Claro!Após desligar, Amanda se lembrou de que, com a saída da sua assistente, seria difícil deixar suas responsabilidades de lado.Infelizmente, ela só tinha uma assistente, e estando tão longe, parecia que não seria possível se
Embora Amanda sempre esperasse que ele não aparecesse à sua frente, Theo descobriu que, após sair ao meio-dia, inconscientemente havia chegado lá novamente.Mesmo que ela não deixasse que ele se aproximasse, a ideia de vê-la mesmo assim o enchia de expectativa.No entanto, assim que chegou à porta, viu uma figura familiar parada ao lado da estrada.A menininha estava vestida de forma muito fofa, chamando bastante a atenção, algo que aquela pequena mulher certamente faria.Mas no instante seguinte, ele viu Vivi dar um passo à frente e um grande veículo se lançou em sua direção.O coração de Theo gelou, e quase num instante, ele se jogou para frente, segurando Vivi em seus braços.Em seguida, ouviu um som nítido, o som de seu braço batendo contra uma pedra na beira da estrada.Theo franzindo a testa, ignorou seu braço e apertou Vivi contra si, perguntando com uma voz grave:- Está tudo bem?Vivi piscou e sorriu.- Tio, é você?Theo finalmente suspirou aliviado:- O que você está fazendo
O coração de Amanda sentiu como se tivesse sido atingido por algo, e, no final, ela decidiu voltar. De fato, ela viu que ele estava tirando gaze da bolsa que carregava atrás da cadeira de rodas, começando a fazer um curativo sozinho. Era Theo, como ele poderia ter acabado assim? Parecendo perceber o olhar dela, Theo levantou os olhos e a olhou.- Não é fácil estar numa cadeira de rodas, eu me machuco frequentemente, então aprendi a me cuidar.Ele estava explicando para ela? Amanda franziu a testa, se aproximou e arrancou a gaze de suas mãos:- Vou te levar ao hospital!Theo negou com a cabeça:- Não precisa.- Precisa sim! - Disse Amanda. - Você se machucou tentando salvar minha filha, eu entendo essas coisas.Theo deu um leve sorriso:- Está bem.No hospital, Amanda levou Theo ao consultório médico, onde o médico disse que sua ferida precisava ser limpa antes de ser enfaixada. Vivi, confusa, perguntou:- Mãe, você não disse que não se pode jogar água quando está machucado?Amanda pe
Quando Helena foi à casa de Theo pela manhã, descobriu que o braço de Theo estava machucado. Ela se apressou em se aproximar:- Theo, o que aconteceu?Theo respondeu de forma despreocupada, balançando a cabeça:- Não é nada.Helena franzindo a testa, insistiu:- Me deixe trocar seu curativo!- Senhorita Helena, deixe que eu faço isso! - Marina disse, empurrando Helena para o lado. Com ela ali, não daria nenhuma chance para Helena.Helena, frustrada, mordeu os lábios, mas não tinha o que fazer. Marina, confiante por ter cuidado de Amanda e ser a pessoa de maior confiança de Theo, não dava atenção a mais ninguém. Nem bajulação nem ameaças faziam efeito nela.Helena mordeu o lábio, pensando em outra solução:- Então vou preparar o café da manhã para o Theo, tá bom?No entanto, antes que terminasse de falar, Pepsi, surgindo de algum lugar, começou a latir para Helena. Se lembrando da última vez que foi mordida pela cachorrinha, ela ficou paralisada no lugar.Vendo Pepsi se aproximar novame
Helena ficou surpresa:- Você disse quem?- Quem mais poderia ser? Claro que é a Amanda!- Impossível! - Helena arregalou os olhos. - Como ela poderia voltar? Ela não está morta?Sérgio deu um grunhido:- É assim que você quer se casar com o Theo? Pensando tanto que até esqueceu que aquilo era um corpo falso no início?Helena não esqueceu, mas depois de tantos anos, tudo tinha se acalmado gradualmente. Ela preferiria acreditar que Amanda estava morta.Mas quem poderia imaginar que ela voltaria?Helena ficou em pânico:- Você está dizendo que ela voltou para se vingar? Ela sabe que a pessoa que tentou matá-la explodindo ela era eu?- Meu amor, por que você está tão nervosa? - Sérgio ainda parecia despreocupado. - Você não confia em mim? Além do mais, todo mundo na Cidade B pensou que foi um acidente.Só então Helena se acalmou, mas logo depois ficou nervosa novamente:- E o Theo? Ele sabe que a Amanda voltou?Sérgio balançou a cabeça:- Provavelmente não. Ele mostrou alguma falha perto
Amanda franziu a testa, surpresa ao descobrir que eles ainda não haviam se casado. Mas, após um breve momento de reflexão, ela concluiu que isso já não tinha mais importância. Afinal, ela havia escapado daquela "prisão" e não desejava voltar. Sacudindo a cabeça, ela sorriu e disse:- Marina, vamos mudar de assunto. Quando tivermos a chance, eu te convido para jantar! Ah, e traga o Pepsi também!Marina assentiu, animada:- Ah, que bom! Vou ficar esperando o convite para jantar, então!Após conversarem mais um pouco, Amanda mencionou que precisava ir trabalhar e se despediu.Marina, um pouco agitada, mal podia esperar para voltar para casa e contar a Pepsi sobre o convite alegre. No entanto, ela não conseguiu encontrar Pepsi por mais que procurasse, pensando que ele poderia estar escondido no jardim novamente, então decidiu começar a preparar o jantar.Enquanto isso, Pepsi estava deitado sob um arbusto no jardim. De repente, uma sombra passou correndo por fora, e ele levantou a cabeça al
Só quando soube que não havia mais perigo, Amanda finalmente relaxou e deu outro telefonema ao médico.- Depois que sairmos, ligue para este número e peça ao dono para vir buscá-lo.Vivi, no entanto, relutava em ir:- Mamãe, e se o dono não vier buscá-lo?Amanda sacudiu a cabeça:- Isso não vai acontecer!Ela havia deixado o número de Marina.Vivi queria protestar, mas Amanda a pegou no colo:- Se você gosta de animais pequenos, podemos comprar um para nós. Este é de a outra pessoa, não podemos fazer isso.Vivi não teve escolha a não ser concordar, seguindo Amanda para fora. No entanto, no segundo seguinte, um grito surpreso veio de dentro, e uma pequena sombra já estava mancando atrás delas.Esse movimento fez a ferida se abrir novamente.Amanda franziu a testa:- Pepsi, volte.Pepsi choramingou, mas ainda assim se recusou a se mover. Vendo isso, o médico sugeriu:- Senhorita, que tal levá-lo com você? Com o movimento de pessoas entrando e saindo do hospital, se alguém vier reivindicá