Esperei alguns segundo e nada... então perguntei novamente;
Anderson: Angel, você está aí?
Nada aconteceu...
Anderson: afff eu deveria saber que isso é uma paranoia... não dá nada e eu aqui com medo de uma tábua inútil.... eu me levanto e quando dou dois passos para longe do tabuleiro.... eu ouvi um ruído... bem fraco, quando me virei... o indicador havia se mexido sozinho... eu me assustei e dei um passo para trás...
Eu fiquei olhando para o tabuleiro... até que crio coragem e me aproximo dele novamente.
Eu me sento no chão bem devagar, coloco meus dedos por cima do indicador e então faço a perguntar;
Anderson: quem está aí?
O indicador se move me levando até as letras: A_N_G_E_L... fazendo com que a palavra sem fome... “Angel”
Eu me assustei...
Anderson: como posso saber se é mesmo você?
O indicador se move formando a frase “você sabe muito bem como me ver!”
E infelizmente eu sabia mesmo, eu peguei o indicador e levei bem lentamente até meus olhos...
E então eu a vi... ela estava sentada em minha frente com a cabeça baixa e com um sorriso cínico em seu rosto... eu soltei o indicador e me levantei às pressas...
Anderson: isso não pode ser possível... você não existe, você é uma lenda...
Eu me abaixo no chão, coloco as mãos em meus cabelos e fecho os olhos... e assim repito a frase:
Anderson: não é real... não é real... não é real... NÃO É REAL!!!
Isso não é real...
Eu então abro os olhos e tudo estava perfeitamente normal, eu me levantei e o tabuleiro estava do mesmo jeito que as meninas deixaram...
Eu devo estar louco... aqui foi só meus pensamentos... isso que dá ficar lendo isso, me deito e não me aproximo mais do tabuleiro.
3:00
Ouço um barulho na cozinha e acordo... não era minha mãe porque ela só chega depois das quatro, eu me levantei devagar, coloquei meus chinelos e desci as escadas...
Lampião... é você?
De repente uma gaveta da cozinha se fecha com força....
Anderson: QUEM ESTÁ AÍ?? EU VOU ATÉ A COZINHA BEM RÁPIDO E NÃO VEJO NINGUÉM SE FOR VOCÊ TENTANDO ME ASSUSTAR LAMPIÃO, SÓ PORQUE TE RESPONDI... VAI SE VER COMIGO DEPOIS...
Ninguém diz nada o silencio toma conta do lugar por alguns instantes...
Aii, já chega! Eu acendo a luz...
Não havia ninguém em nenhum lugar... de repente o gato da minha vizinha aparece do meu lado e me assusto.
CARAMBA… gato idiota, você deve ter pulado a janela, pego ele no colo e o levo para fora...
Quando eu entro eu vou até a cozinha e apago a luz quando eu chego no 7° degrau da escada em que eu estava subindo para ir ao meu quarto, eu escuto uma risada cínica e bem falhada vindo da sala...
Quem está aí?? Eu não vou perguntar de novo... escuto um barulho que fazia meus ouvidos “sangrarem” como se alguém arranhasse um quadro negro...
Que merda é essa... pare com isso... seja lá quem for... PARE! Eu fui para sala na intenção de acender a luz...
Xxx: você já leu tanto sobre mim, e até hoje não sabe que não gosto muito da luz... ela me agarra por trás.
Meu corpo entrou em choque, eu não sabia o que dizer ou fazer... eu então deixei uma lagrima escorrer em meu rosto...
Anderson: c-c-como.... c-como é p-possível?? Perguntei quase entrando em pânico...
Xxx: nunca brincou com um tabuleiro ouija Anderson... nunca saia sema permissão da entidade... e jamais...
Anderson: ... saia sem dizer adeus... eu completo sua frase, sair do jogo sem dizer adeus é como deixar uma passagem entre o mundo humano e o mundo dos espíritos, dando assim chance dos demônios e entidade virem para o nosso mundo... por favor... n-não me mate!
Xxx: você sabe quem sou, não é verdade?
Anderson: Sei...
Xxx: diga meu nome.
Anderson: A-ANGEL... Eu falo num tom baixo enquanto escorrem lágrimas em meu rosto.
Xxx: Quero que dia alto... QUAL O MEU NOME ANDERSON???
ANGEL: isso Anderson... você é um garoto muito inteligente! Ela dizia num tom sarcástico enquanto encostava sua cabeça em meu ombro e acariciava meu cabelo.
Anderson: o-oque quer c-comigo?
Ele ri cinicamente...
ANGEL: o que acha que vim fazer aqui Anderson...? ela disse num tom irônico.
Anderson: m-me matar?!
ANGEL: não só a você... mais como a todos que você ama... então o que eu fiz com ele apenas que sentisse na pele o que eu seria capaz sendo visto apenas por ele… Decidi então brincar com ele com uma faca da sua cozinha cortando então o seu lábio inferior que o fez sangrar e muito...
Anderson: por favor... n-não m-me m-mate... me desculpa se te chamei se te incomodei... as lagrimas caem... sinto m-muito...
Minha mãe chega em casa no exato momento em que ela ia falar algo...
ANGEL: não pense que se livrou de mim! Ela sussurrou... logo depois ela me jogou no chão e desapareceu.
Assim que ela me desapareceu cai de joelhos no chão, eu não conseguia parar de chorar, minha mãe ouviu que eu estava chorando acendeu a luz e olhou para mim com um olhar de medo... eu estava ajoelhada, chorando, com a boca cortada e com a faca não mão... aquele desgraçado fez tudo parecer como se eu estivesse me mutilando... minha mãe se aproximou e tirou a faca da minha devagar... Mãe: Anderson, porque fez isso meu filho??? Minha mãe dizia para mim chorando. Anderson: lampião, n-não fui e-eu... eu n-não fiz isso! Mãe: então quem fez isso com você Anderson??? Anderson: f-foi... eu pensei bem, e percebi que se eu dissesse que tinha realmente acontecido ninguém acreditaria em mim afina só eu a via e ninguém mais pelo simples fato de eu ter a envocado! Mãe: porque voce fez uma coisa dessas?? Ela me abraçou.... Anderson: eu não sei lampião
Angel: o que pensa que está fazendo? NÃO OUSE SE APROXIMAR DE MIM! Ela gritou ainda com as mãos em seu rosto.Anderson: se eu te disse que eu não tenho medo de você, acreditaria em mim?Angel: é logico que tem, todo mundo tem medo de mim! Ela disse enquanto ria cinicamente ainda com as mãos no rosto.Anderson: eu não sou todo mundo... porque está escondendo seu rosto de mim?Angel: sou um monstro...Anderson: eu não penso assim.Angel: é logico que pensa... estava a chorar de medo de mim a dois minutos atrás, ele rir.Anderson: não Angel, não tenho medo de você... tenho medo da morte, a uma grande diferença...Angel: se teme a morte porque está aqui do meu lado n
Me sentei no chão do fundo da biblioteca, eu não tinha vontade de ler, tudo que eu tinha era medo de perder as pessoas que eu amava...Karen: você realmente nunca sai daqui... ela se senta do meu lado.Anderson: eu quero ficar sozinho...Karen: o que aconteceu com você? Sua mãe disse que você tinha se cortado... porque??Anderson: eu não fiz isso Ka!Karen: mais sua mãe.... eu o interrompo...Anderson: eu tive que dizer aquilo para ela, se não ela ria achar que eu estava louca.Karen: do que está falando?? Ela disse confusa...Anderson: você nunca acreditaria em mim...Karen: você nunca vai saber se não me contar.Anderson: eu... eu meio que... invoquei o Angel t
Eu guardei a faca na gaveta da minha cômoda e me sentei no chão com a cabeça baixa...“Como eu vou me livrar dessa assassina... é só uma questão de tempo até ela acabar me matando ou matando alguém”Eu pensava e deixava lagrimas escorrendo pelo meu rosto...18:00De repente eu ouvi um barulho vindo da janela do meu quarto... era a Karen que havia subido pela escada de incêndio e estava batendo na janela para que abrisse... eu abri a janela.Anderson: o que está fazendo aqui?Karen: eu vim para conversar com você!Anderson: entra... ela entrou e fechei a janela o que quer falar comigo?Karen: porque fez aquilo mais cedo?Anderson: fiz o que?!Karen: não se faça de bobo Anderson, voc&
Angel: VOCÊ MENTE ASSIM... NA MINHA CARA?? Ela me puxou pelo braço e me empurrou no chão.Anderson: EU NÃO ESTOU MENTINDO! EU A ENCAREI...Angel: NÃO OUSE GRUITAR COMIGO SEU RATO!Anderson: pode me encarar o quanto quiser... você não me assusta!Ela sorriu e deu uma gargalhada extremamente assustadora, eu não demonstrei medo.Angel: tá vendo aquilo no chão?! Ela apontou para o corpo de Karen meus olhos encheram de lagrimas e eu não pude conte-las. Eu estava com um ódio imenso em meu peito, tudo o que eu queria fazer era gritar o que sentia para o mundo.Eu disse para você não se iludir... é isso o que eu faço Anderson... então não se iluda!! Ela gritou em meu ouvido e depois bateu em meu rosto foi tão forte que acabei desmaiando.<
“Não acredito que ela fez isso comigo... eu não posso dizer que eu era o melhor filho do mundo... mais isso é injusto eu não fiz nada!!”Eu pensava com medo e com raiva da ação de minha mãe...Ela confiava em mim, aquilo me machucou muito, ela deveria ter conversado comigo antes de me acusar assim...Xxx: venha comigo! Um guarda abre a porta e eu saio devagar.Eu o segui até uma sala toda fechada onde minha mãe me esperava, o guarde tirou minhas algemas e me levou até minha mãe...Eu estava enfurecida por dentro mais tentei não demostrar.Mãe: filho... e-eu fiquei tão triste por isso... ela disse já com lagrimas nos olhos.Anderson: não precisa mentir assim na minha cara lampião.Ela me olhava com desprezo em seus olhos eu via que no fundo ela estav
Estava escuro...Só havia escuridão...Sofrimento... era isso que eu via!Comecei a abrir os meus olhos, eu não estava mais em minha cela, eu estava em lugar bem claro, o cheiro de álcool estava no ar...“Um hospital?” ... eu pensei, olhei para os lados, eu estava realmente em um quarto de hospital, eu estava com uma dor insuportável em meu rosto... foi aí que me lembrei...“Angel: você ainda teme a morte Anderson...”Eu me segurei para não chorar, mas não consegui...Angel: imaginei... ele levou a faca até um pouco abaixo do meu olho direito e apertou contra meu rosto fazendo um corte...Aquele desgraçado fez isso comigo... eu ouvi alguém mexendo na porta do quarto em que eu estava, era uma medica...Xxx: olá Anderson, meu nome é Iracema... vim para conversar um pouco com você.<
Lá estava eu... mais uma vez inconsciente, eu podia estar apagado mais a cessação de ter vários olhos por cima de mim praticante estava fazendo parte do meu dia a dia...Lentamente eu comecei a abrir os meus olhos... eu esperava estar em um hospício, então isso não me surpreendeu... mas eu não estava só em um hospício...Eu estava em um hospício, em um quarto com paredes reforçadas e ainda por cima... amarrado na cama onde eu estava “dormindo” ... olhei para todos os lados e vi câmeras, cada uma em um canto da sala... ouvi o barulho de vários cadeados serem destrancados e de repente um homem de branco, provavelmente enfermeiro, entrou no quarto e veio até mim...Xxx: olá Anderson... eu sou o Marcos, sou enfermeiro... e também seu novo amigo...Eu sentia raiva daqueles que tentavam ser gente com