Assim que ela me desapareceu cai de joelhos no chão, eu não conseguia parar de chorar, minha mãe ouviu que eu estava chorando acendeu a luz e olhou para mim com um olhar de medo... eu estava ajoelhada, chorando, com a boca cortada e com a faca não mão... aquele desgraçado fez tudo parecer como se eu estivesse me mutilando... minha mãe se aproximou e tirou a faca da minha devagar...
Mãe: Anderson, porque fez isso meu filho??? Minha mãe dizia para mim chorando.
Anderson: lampião, n-não fui e-eu... eu n-não fiz isso!
Mãe: então quem fez isso com você Anderson???
Anderson: f-foi... eu pensei bem, e percebi que se eu dissesse que tinha realmente acontecido ninguém acreditaria em mim afina só eu a via e ninguém mais pelo simples fato de eu ter a envocado!
Mãe: porque voce fez uma coisa dessas?? Ela me abraçou....
Anderson: eu não sei lampião...
Ela me abraçou forte e me levou no medico para que eu levasse alguns pontos...
Eu voltei para casa... o caminho todo de ida e volta não falei um só palavra.
Ao chegamos em casa minha mãe me levou até meu quarto e eu me sentei na cama, ela saiu e eu fiquei pensando no que aconteceu...
Meus pensamentos fluem:
“Como isso é possível, isso para mim era tudo história, como eu poderia saber que ela era mesmo real, eu estou com medo... e se ela matar lampião, minhas amigas... ou o Anthe...”
Deus... não deixe ela trazer o sofrimento para a minha vida... eu me deito na cama e me viro para o lado esquerdo da mesma. Eu dormi porque estava muito cansado, dormi com medo do coração...
23:00
P.O.V. ANGEL
Eu fui para a casa dela e ela estava a dormi, obviamente estava tremendo por dentro, o medo que ela sentia me dava prazer... ver que o seu corpo se estremece ao saber que vai morrer em minhas mãos, me dá uma sensação maravilhosa... me sento no chão do quarto dela e fico olhando dormir....
Eu acordei mais eu sentia que ela estava no quarto então não abrir meus olhos...
Anderson... eu sei que está acordado... porque não olha para mim?! Ela dá uma risada cínica e vem se aproximando da minha cama...
Anderson: vai embora!!! Eu contínuo com os olhos fechados só que dessa vez eu os aperto com força...
Angel: abra os olhos Anderson... ela segura meu maxilar com força me levantando da cama pelo mesmo e me arrastando no chão...
Anderson: me solta!!! Tento me soltar mais ela segura meus pulsos...
Angel: simples eu sinto prazer em ver o seu sofrimento... ela rir ironicamente...
Eu deixei uma lagrima cair então ela me jogou no chão se agachou do meu lado e ficou me olhando chorar de dor.
Está vendo... isso me agrada... ela passa o dedo no meu rosto e depois a leva até os lábios lambendo seus dedos...
Anderson: sua doente...
Angel: você não sabia que eu era assim quando resolveu me chamar? Ela me perguntou num tom sarcástico.
No lugar em que ela me jogou tinha um interruptor que assedia a luz do meu quarto, eu sabia que ela não gostava de luz, então eu bem devagar tentava acender a luz sem que ela visse, mas eu precisava a distrair.
Anderson: eu te chamei porque eu queria conversar com um personagem que eu admirava, eu era fanática por você... olhe a sua volta, tenho pôsteres, desenhos, livros... tudo sobre você.
Ela saiu andando pelo quarto olhando tudo, ela parou em frente a um pôster onde mostrava sua antiga face e sua recente, dividida ao meio por uma linha de sangue...
Angel: o fato de eu já ter sido como você, me traz lembranças horríveis... ela diz com um tom de raiva e rasga o pôster ao meio deixando apenas a sua nova face e amassando a antiga.
Enquanto ela fazia aquilo e gargalhava cinicamente eu pude me aproximar do interruptor... eu já estava com a minha mão em cima dele quando ela me viu...
O que pensa que vai fazer??? Ela disse com um ar de preocupação.
Eu dei um sorriso cínico como o que ela sempre me dava e o respondi...
Anderson: quero descobrir porque você não gosta de luz... eu então acendi a luz...
Angel: NÃO!!! Ela gritou e cobriu seu rosto com as mãos se abaixando no canto do quarto.
Anderson: porque você fez isso? A luz... ela não te machuca, então porque foge? Eu disse me levantando.
Ela não falou nada, eu me aproximei dela e me agachei ao seu lado.
Angel: o que pensa que está fazendo? NÃO OUSE SE APROXIMAR DE MIM! Ela gritou ainda com as mãos em seu rosto.Anderson: se eu te disse que eu não tenho medo de você, acreditaria em mim?Angel: é logico que tem, todo mundo tem medo de mim! Ela disse enquanto ria cinicamente ainda com as mãos no rosto.Anderson: eu não sou todo mundo... porque está escondendo seu rosto de mim?Angel: sou um monstro...Anderson: eu não penso assim.Angel: é logico que pensa... estava a chorar de medo de mim a dois minutos atrás, ele rir.Anderson: não Angel, não tenho medo de você... tenho medo da morte, a uma grande diferença...Angel: se teme a morte porque está aqui do meu lado n
Me sentei no chão do fundo da biblioteca, eu não tinha vontade de ler, tudo que eu tinha era medo de perder as pessoas que eu amava...Karen: você realmente nunca sai daqui... ela se senta do meu lado.Anderson: eu quero ficar sozinho...Karen: o que aconteceu com você? Sua mãe disse que você tinha se cortado... porque??Anderson: eu não fiz isso Ka!Karen: mais sua mãe.... eu o interrompo...Anderson: eu tive que dizer aquilo para ela, se não ela ria achar que eu estava louca.Karen: do que está falando?? Ela disse confusa...Anderson: você nunca acreditaria em mim...Karen: você nunca vai saber se não me contar.Anderson: eu... eu meio que... invoquei o Angel t
Eu guardei a faca na gaveta da minha cômoda e me sentei no chão com a cabeça baixa...“Como eu vou me livrar dessa assassina... é só uma questão de tempo até ela acabar me matando ou matando alguém”Eu pensava e deixava lagrimas escorrendo pelo meu rosto...18:00De repente eu ouvi um barulho vindo da janela do meu quarto... era a Karen que havia subido pela escada de incêndio e estava batendo na janela para que abrisse... eu abri a janela.Anderson: o que está fazendo aqui?Karen: eu vim para conversar com você!Anderson: entra... ela entrou e fechei a janela o que quer falar comigo?Karen: porque fez aquilo mais cedo?Anderson: fiz o que?!Karen: não se faça de bobo Anderson, voc&
Angel: VOCÊ MENTE ASSIM... NA MINHA CARA?? Ela me puxou pelo braço e me empurrou no chão.Anderson: EU NÃO ESTOU MENTINDO! EU A ENCAREI...Angel: NÃO OUSE GRUITAR COMIGO SEU RATO!Anderson: pode me encarar o quanto quiser... você não me assusta!Ela sorriu e deu uma gargalhada extremamente assustadora, eu não demonstrei medo.Angel: tá vendo aquilo no chão?! Ela apontou para o corpo de Karen meus olhos encheram de lagrimas e eu não pude conte-las. Eu estava com um ódio imenso em meu peito, tudo o que eu queria fazer era gritar o que sentia para o mundo.Eu disse para você não se iludir... é isso o que eu faço Anderson... então não se iluda!! Ela gritou em meu ouvido e depois bateu em meu rosto foi tão forte que acabei desmaiando.<
“Não acredito que ela fez isso comigo... eu não posso dizer que eu era o melhor filho do mundo... mais isso é injusto eu não fiz nada!!”Eu pensava com medo e com raiva da ação de minha mãe...Ela confiava em mim, aquilo me machucou muito, ela deveria ter conversado comigo antes de me acusar assim...Xxx: venha comigo! Um guarda abre a porta e eu saio devagar.Eu o segui até uma sala toda fechada onde minha mãe me esperava, o guarde tirou minhas algemas e me levou até minha mãe...Eu estava enfurecida por dentro mais tentei não demostrar.Mãe: filho... e-eu fiquei tão triste por isso... ela disse já com lagrimas nos olhos.Anderson: não precisa mentir assim na minha cara lampião.Ela me olhava com desprezo em seus olhos eu via que no fundo ela estav
Estava escuro...Só havia escuridão...Sofrimento... era isso que eu via!Comecei a abrir os meus olhos, eu não estava mais em minha cela, eu estava em lugar bem claro, o cheiro de álcool estava no ar...“Um hospital?” ... eu pensei, olhei para os lados, eu estava realmente em um quarto de hospital, eu estava com uma dor insuportável em meu rosto... foi aí que me lembrei...“Angel: você ainda teme a morte Anderson...”Eu me segurei para não chorar, mas não consegui...Angel: imaginei... ele levou a faca até um pouco abaixo do meu olho direito e apertou contra meu rosto fazendo um corte...Aquele desgraçado fez isso comigo... eu ouvi alguém mexendo na porta do quarto em que eu estava, era uma medica...Xxx: olá Anderson, meu nome é Iracema... vim para conversar um pouco com você.<
Lá estava eu... mais uma vez inconsciente, eu podia estar apagado mais a cessação de ter vários olhos por cima de mim praticante estava fazendo parte do meu dia a dia...Lentamente eu comecei a abrir os meus olhos... eu esperava estar em um hospício, então isso não me surpreendeu... mas eu não estava só em um hospício...Eu estava em um hospício, em um quarto com paredes reforçadas e ainda por cima... amarrado na cama onde eu estava “dormindo” ... olhei para todos os lados e vi câmeras, cada uma em um canto da sala... ouvi o barulho de vários cadeados serem destrancados e de repente um homem de branco, provavelmente enfermeiro, entrou no quarto e veio até mim...Xxx: olá Anderson... eu sou o Marcos, sou enfermeiro... e também seu novo amigo...Eu sentia raiva daqueles que tentavam ser gente com
P.O.V ANGEL22:00Consegui fazer aquela rata sofrer nesses últimos dias... aquele rosto coberto por lagrimas de dor... huum, foi maravilhoso... aquele rosto pateticamente lindo coberto por sangue dos cortes feitos por minha faca... era tão perfeito!Vou deixar ele pensar que eu desapareci enquanto procuro novas vitimas para me divertir um pouco.Já que eu não posso o matar... quer dizer... por enquanto!Eu estava sentado no telhado de uma casa no subúrbio, apenas vendo a noite.Vi duas garotas se aproximando da casa onde eu estava...“Perfeito...! “ pensei enquanto as observava...Elas entraram e eu fiquei as olhando das janelas... a casa estava sozinha, a não ser por elas duas!“Duas em uma noite... perfeito!”P.O.V ANDERSONMARCOS VOLTOU UM POUCO MAIS TARDE NAQUELÇE DIA COM UM REMEDI