Mansão da família Antunes.Neste momento, Marco, o braço direito de Ângelo, estava sendo mantido sob a mira de uma arma por Matheus. Os seguranças da mansão se aproximaram, mas ninguém ousou agir.Recebendo uma ligação de Emanuel, Matheus não hesitou por um segundo e mirou a pistola na mão direita de Marco.A pistola com um silenciador disparou três balas consecutivas no mesmo local. Marco soltou um grito de agonia, se ajoelhando no chão enquanto segurava seu pulso sangrando.Dentro do quarto, Emanuel olhou com um rosto glacial para Ângelo. - Hoje, eu desabilitei uma das mãos de Marco só para ter certeza de que você entende que não vou deixar impune ninguém que tente machucar a Inês, não importa quem seja. – Ele disse. - Emanuel! - A emoção de Ângelo ficou cada vez mais intensa. Seu próprio filho, ferindo seu braço direito por uma mulher. Isso significaria que, no futuro, eles estariam em conflito? Ele nunca permitiria isso! - Muito bem! Você ousa me desafiar! - Disse Ângelo com f
Inês trocou de roupa e foi imediatamente para o hospital. Ao chegar, Valentina primeiro examinou os casos dos pacientes nos últimos dois dias e depois foi com Túlio para o quarto do paciente. Inês entrou no quarto e estava prestes a fazer o exame do paciente quando a mulher ao lado da cama correu em sua direção.- Túlio, esta é a professora Inês que você mencionou? - Maria Silva apontou para Inês, com um rosto cheio de desconfiança.- Sim, esta é a professora Inês, que realizou a cirurgia do Zeca. - Túlio assentiu com a cabeça. - Só ela? Isso é uma piada! - Maria colocou as mãos na cintura, irritada e impaciente.Qualquer médico que tivesse se tornado professor deveria ter pelo menos quarenta anos, e essa jovem parecia ter a mesma idade que ela. Como poderia ter habilidades médicas tão boas?- Túlio, você realmente deixou essa médica tão jovem fazer a cirurgia no Zeca? - Maria apontou para Inês, com o rosto vermelho de raiva. - Maria, por favor, se cale! - O homem deitado na cama abr
Inês desceu do carro no meio do caminho e pegou outro táxi, mudando a rota.Ela originalmente queria levar o motorista até um lugar mais deserto para interroga-lo sobre suas intenções, mas o SUV preto não a seguiu por muito tempo desta vez e de repente deu meia-volta e partiu.Inês anotou secretamente a placa do carro para verificar mais tarde.Devido a esse pequeno incidente, Inês chegou alguns minutos atrasada ao restaurante.Valentina enviou uma mensagem a ela, dizendo que já havia chegado e estava no segundo andar, perto da janela.Inês subiu as escadas e não viu Valentina, mas viu Emanuel sentado na janela. Ele estava vestindo um elegante terno preto, com uma expressão séria e uma aura de sofisticação que contrastava com o ambiente descontraído do restaurante de churrasco. As jovens na mesa ao lado estavam se preparando para tomar coragem e se aproximar dele. - Uau, esse cara é muito bonito, é um verdadeiro sonho, eu me pergunto se ele tem namorada!- Estou perdendo o fôlego, el
Emanuel colocou os aspargos verdes que ela gostava na grelha. - Você raramente me serve comida, não consigo recusar. - Ele sorriu suavemente.- Se eu te desse veneno, você comeria ? Inês riu dele. - Inês, você está disposta a me dar veneno? - Emanuel largou os talheres e a encarou seriamente. Inês ficou sem palavras. Não era óbvio, mas ela preferiria tomar veneno ela mesma do que vê-lo ferido.Emanuel olhou intensamente para Inês, com um sorriso nos olhos.Inês estava tão nervosa por causa de algo tão leve, parecia que ela também tinha sentimentos.Ainda mergulhada em preocupação, Inês não estava satisfeita, então, chamou um entregador para comprar uma caixa de remédio antialérgico na farmácia mais próxima. Depois de terminarem o churrasco, o medicamento chegou.Assim que Inês viu Emanuel tomar o remédio, ela finalmente relaxou.Ao voltarem para casa, Inês viu que havia muitos jardineiros trabalhando na entrada, renovando o solo.- O que você quer plantar? - Ela perguntou.- Cravos
Rua Prosperidade, número 29.Uma antiga fábrica abandonada, sem ninguém por perto. Dois grandalhões de colete preto tiraram a mulher sequestrada do carro e a jogaram no chão.- Fica quietinha, senão eu te furo com uma bala! - Um deles disse. Valentina nunca tinha visto uma cena como essa e ficou tão assustada que não conseguia articular uma palavra. Antes, quando ela havia sido sequestrada por Eduardo, ela não estava com medo, porque sabia que ele não a machucaria. Mas dessa vez era diferente. Os caras que invadiram sua casa estavam armados. Eles definitivamente não eram sequestradores comuns.- Chefe, trouxemos a pessoa. - Disse o outro cara que possuía o cabelo tingido de dourado.Foi então que Valentina percebeu que havia um carro estacionado ao lado. A porta do carro se abriu, e uma mulher com um vestido vermelho saiu.Valentina arregalou os olhos ao vê-la. Era Lorena. “O que essa mulher está planejando fazer?” Lorena se aproximou de Valentina, olhando para ela com desprezo, chei
Lorena olhou para Valentina e riu alto.A proximidade entre Inês e Valentina era tão evidente que, se Inês chegasse e visse Valentina em apuros, sua reação seria digna de um espetáculo teatral.- Vamos nessa! - Lorena ficou de pé dando um sinal para o grandalhão que foi até Valentina, esfregando suas mãos, e a pegou, jogando-a em um colchão de espuma que estava ali perto. O outro grandalhão, loiro, entregou sua arma para o comparsa e também se aproximou.- Por favor, me soltem. Eu posso te dar todo o dinheiro que quiser. Por favor... Não se aproximem, socorro! Socorro! - Valentina lutava desesperadamente, com os pulsos marcados e sangrando pelas cordas. O homem loiro desamarrou as mãos de Valentina e, de forma provocadora, rasgou seu casaco. - Não tem ninguém por aqui. Você pode gritar o quanto quiser, mas ninguém virá te salvar. - O grandalhão moreno acariciou o rosto de Valentina. - Seja uma boa garota e aproveite o momento, se você não resistir, podemos tornar isso menos doloroso
Emanuel estava absorto em seu trabalho no escritório quando, de repente, ouviu o som do motor de um carro lá fora. Ele espiou pela janela e avistou Inês. “Onde ela está indo tão tarde da noite?” Preocupado, Emanuel desceu imediatamente e designou alguém para segui-la. Durante o percurso, ele notou que Inês avançou por cinco ou seis semáforos vermelhos, o que fez com que uma sensação ruim se apoderasse dele. Ela dirigia muito veloz. Emanuel a seguiu o quanto pôde, mas acabou chegando alguns minutos atrasado.Ao chegarem ao destino, Emanuel saltou do carro e ouviu os gritos desesperados de Valentina vindo de uma oficina abandonada: - Inês, chega! Pare de bater, Inês!Emanuel ficou tenso e correu para dentro rapidamente. Na oficina deserta, ele se deparou com Inês de pé, segurando um homem loiro. Uma mão agarrava a gola de sua roupa, enquanto a outra formava um punho, desferindo golpes ferozes em seu rosto. Um soco atrás do outro, Inês repetia mecanicamente o movimento, com um olhar
Ouvindo o médico falar assim, o coração tenso de Emanuel finalmente se acalmou, mas ao mesmo tempo, ele ficou cheio de preocupação.- Quando ela vai acordar? - Ele perguntou.- Bem... A situação da Srta. Inês é uma reação de estresse excessivo causada por forte estímulo. Provavelmente, ela só vai acordar amanhã à tarde. - Um dos médicos respondeu de forma esclarecedora.Emanuel assentiu, levantando a mão para indicar que eles deveriam sair. Os médicos enfermeiros saíram, deixando apenas Emanuel e Inês no quarto.- Inês. - Emanuel gentilmente segurou a mão machucada da mulher, abaixando a cabeça para depositar um beijo leve em seus dedos.Fabiano bateu suavemente na porta e entrou.- Sr. Emanuel.- Como está Valentina? - Emanuel perguntou.- Estou bem, mano.Valentina entrou, os médicos a aconselharam a descansar, mas ela estava muito preocupada com Inês. Se não fosse por Inês, ela teria sido vítima daqueles homens. - Como ela está? - Valentina olhou para a mão enfaixada de Inês. -