País M, capital Cidade M.Assim que desembarcou, Inês espirrou várias vezes.Ela estimou que, neste momento, Emanuel já deveria estar acordado.Ele, com certeza, estaria desejando acabar com ela agora.Rahman já a esperava do lado de fora do aeroporto e, assim que a viu, entregou-lhe um pequeno livro vermelho como se fosse um tesouro.- Inês, tenho um presente para você!- O que é?Ao pegar para ver, Inês percebeu que era o certificado de divórcio dela com Emanuel.Orgulhoso, Rahman disse:- Enviei a outra cópia para o Emanuel. Agora, finalmente, você pode se livrar dele. Está feliz?Distraída, Inês olhava para o nome de Emanuel no certificado, um pouco atordoada.Independentemente de como esse relacionamento começou, agora ele havia terminado.Vendo que Inês permanecia em silêncio com uma expressão fria, Rahman brincou:- Pelo seu olhar, parece que você está relutante.Contendo suas emoções, Inês colocou o certificado em sua bolsa e mudou de assunto.- Como estão os arranjos em Cidade
Assim, Inês definitivamente estava doente...Quando Emanuel e sua equipe chegaram ao aeroporto da capital do País M, já era madrugada.Assim que desceu do avião, Emanuel recebeu uma ligação de Bryan Rosário.- Que tipo de pessoa é essa idosa no sanatório que chamou a atenção dos mercenários do País M? Se eu não estivesse tão preparado, teria acabado aqui hoje.Emanuel estreitou os olhos.- Quantos foram?- Mais de vinte, todos muito habilidosos. Feriram muitos dos meus homens, mas fique tranquilo, eu estou cuidando deles. Eles não podem levá-los.Afinal, Cidade J era seu território, e ninguém podia superar a vantagem local.- Obrigado. - Emanuel deu mais algumas instruções e desligou o telefone. Uma vez no carro, instruiu o motorista. - Vamos à casa de Rahman primeiro.Provavelmente Inês estaria hospedada na casa de Rahman.Matheus, sentado no banco do passageiro, olhou para trás, em direção a Emanuel.- Sr. Emanuel, você quer comer algo e descansar um pouco?Desde que Inês partiu, já
Inês estava no centro do ringue, com a cabeça levemente baixa, olhando para as mãos cobertas de sangue, finalmente sentindo algum alívio em seu coração. De fato, apenas essa forma de desabafo poderia acalmar seus sentimentos turbulentos. Inês estava pronta para deixar o ringue.Mas de repente, uma enxurrada de pétalas de rosa começou a cair sobre sua cabeça.- Helena, eu te amo. Case-se comigo!Era uma voz familiar, com falas familiares. A cena familiar reapareceu diante dos olhos de Inês.Nuno subiu ao palco, ajoelhou-se diante de Inês, segurando não apenas flores, mas também um enorme anel de diamante.- Minha querida e encantadora Helena, por favor, aceite meu pedido de casamento. Eu sempre vou te amar, te proteger, ser completamente leal a você. Eu posso te dar tudo que tenho, até mesmo a minha vida.O chefe por trás do ringue subterrâneo era o próprio Nuno. Assim que Inês apareceu, ele foi notificado.Inês, com sua postura altiva, olhou para o homem ajoelhado diante dela, seu ro
Matheus acabou de ouvir Emanuel gritar o nome de Inês. Em meio ao choque, ele percebeu que Inês provavelmente era Helena. Caso contrário, o Sr. Emanuel não teria ficado tão desesperado ao vê-la no ringue de boxe. Infelizmente, ela escapou novamente.Emanuel se virou e voltou, dando ordens com uma voz firme:- Pesquise imediatamente informações sobre aquele helicóptero!"Inês, essa mulher sem coração! É melhor que eu não te pegue", pensou ele.Emanuel voltou para o hotel e passou a noite em seu escritório. Matheus foi vê-lo cedo e, ao abrir a porta, foi atingido por um forte cheiro de cigarro.- Sr. Emanuel, está tentando virar um imortal?Matheus ligou o sistema de purificação do ar-condicionado e abriu todas as janelas. Emanuel deu uma baforada, seus olhos estavam vermelhos de cansaço.- Conseguiram informações sobre o helicóptero?Matheus olhou para ele com certa resignação.- Só descobri que ele foi em direção ao norte. Não sei exatamente para onde.Emanuel apagou o cigarro, pegou o
- Não estou vendo coisas, estou? - Rahman esfregou os olhos, garantindo que não estava vendo coisas. - Inês, por que essa pessoa na pintura é você?Inês estava igualmente surpresa, nunca imaginou que veria um retrato dela ali.Quem pintou isso?Ela imediatamente levantou sua placa, começando a licitar.- Talvez tenha sido pintado por alguém que está secretamente apaixonado por você! - Brincou Rahman.O leiloeiro não deu muitos detalhes sobre a pintura, nem mencionou o autor.No entanto, pelos detalhes ampliados projetados, era claro que a pintura era perfeita; os olhos e expressões do personagem eram muito realistas e vivos.Inês pensou que ninguém mais iria competir pela pintura, mas o proprietário do camarote em frente também levantou sua placa.Todas as janelas dos camarotes eram de vidro unidirecional. As pessoas dentro podiam ver o lado de fora, mas quem estava fora não podia ver dentro.Inês aumentou seu lance.O outro também.Rahman lançou alguns olhares para o camarote oposto.
- São homônimos? - Não, é ele mesmo! - Inês segurou com força o cartão de visita, rangendo os dentes.O número de telefone de Emanuel, ela podia até recitar de trás pra frente!Realmente era o número dele!Foi ele quem comprou a Flor de Jade Fosca e o elixir A117.Rahman mal conseguiu conter o palavrão.- Esse homem insuportável! - Inês franziu a testa, confusa. - Como ele soube que estamos aqui e ainda sabia o que eu quero comprar?Rahman coçou o queixo.- Será que ele colocou um rastreador ou um grampo em você?- Impossível!Se fosse assim, ele já teria capturado ela ontem à noite na arena de boxe.Inês tentou conter sua frustração e discou o número dele.No entanto, um toque de aviso soou no telefone; ele havia desligado o aparelho.Dá um número para ela ligar e desliga o telefone, claramente ele estava brincando com ela!Controlando sua ira, Inês ligou para Fabiano.Como assistente de Emanuel, Fabiano sempre tinha o telefone ligado, 24 horas por dia.- Alô.Inês tentou manter a ca
O homem segurava firmemente a mulher em seus braços, apertando-a cada vez mais, como se quisesse fundi-la ao seu próprio ser.Apesar de terem ficado separados apenas por três curtos dias, sentiu como se tivessem sido três anos. Ele estava quase enlouquecendo de saudade.Nunca alguém o fizera perder o controle dessa forma!Inês estava sendo abraçada por Emanuel de uma forma tão forte que mal conseguia respirar.- Emanuel, o que...!Antes que pudesse terminar, um beijo dominador dele interrompeu suas palavras.Seu beijo, carregado de desejo, tomou seus lábios e língua sem restrições.Sentiu uma dor nos lábios e logo depois o sabor de sangue.- Inês! - Emanuel mordeu os lábios dela como um castigo, suas mãos adentrando os cabelos macios dela. - Droga, eu poderia te matar agora!Sua voz era dura, cheia de desejo.Inês ergueu o rosto, sorrindo com uma arrogância sedutora.- Você teria coragem?Os olhos de Emanuel escureceram. Ela sabia que ele não seria capaz, e por isso era tão audaciosa!
Ela o havia perdoado. Por que ele não podia perdoá-la?Emanuel ficou momentaneamente perplexo.- Inês, você não me amava muito antes?Inês olhou para as nuvens brancas flutuando fora da janela do avião, contendo a dor em seu coração.- Agora eu não te amo mais.Amar alguém que não te ama de volta é doloroso, e Inês teme essa dor.Por isso, ela não queria se torturar desse jeito.Emanuel cerrava os punhos, tentando controlar a fúria que ameaçava explodir de seu peito.Não me ama mais?Houve um momento de silêncio, a atmosfera ficando mais tranquila.Quando Inês pensou que Emanuel fosse se enfurecer, ele surpreendentemente falou com uma voz gentil:- Tudo bem, se você não me ama, não ama. Só quero que você fique ao meu lado.Inês ficou imóvel, um sorriso sarcástico se formando em seus lábios.- Emanuel, você tomou o remédio errado?Emanuel segurou a mão de Inês.- Inês, eu te disse que tenho tempo e paciência. Esperarei até que você se apaixone por mim novamente. - Inês ficou sem palavra