No País F, João desligou o celular e imediatamente chamou Thiago.- O avô da Inês foi capturado pelo Emanuel. Envie algumas pessoas para a Cidade J para efetuar o resgate. - Orientou João. Thiago, ao ouvir, teve uma sutil mudança de expressão no rosto.O Sr. Gustavo era o único parente de sangue da Inês neste mundo. Se algo acontecesse com ele, Inês nunca se perdoaria.- Emanuel pegou o Sr. Gustavo para forçar a Inês a se reveler? - Perguntou Thiago.- Claro! Ou você acha que ele está cuidando do aposentadoria dele? - Respondeu João. Thiago ficou sem palavras.- Mas por que ele está fazendo isso? Inês e ele... - Perguntou Thiago, após hesitar por um momento. Thiago estava prestes a dizer algo quando de repente refletiu e perguntou. - Emanuel não acha que os documentos confidenciais de X foram roubados pela Inês, né?João sorriu ironicamente. Ele instruiu Vera a trazer Inês de volta assim que conseguisse, apenas para levantar suspeitas sobre ela para o Emanuel.Aparentemente ele tinha
O veneno do Rei das Serpentes estava agindo, fazendo Inês sofrer por um dia inteiro. Então, João usou o método de veneno contra veneno para aliviar temporariamente a dor de Inês mas isso a deixou em um coma prolongado.A cada duas horas, o médico media a pressão arterial e a temperatura de Inês e a cada vinte e quatro horas, uma injeção para manter a gravidez era aplicada em sua barriga.Thiago entrou, conversou com o médico e enfatizou que hoje era um dia crucial, pedindo uma vigilância intensiva da situação de Inês.Vera olhou para o rosto pálido de Inês, preocupada. - Thiago, Inês está inconsciente há três dias, será que está tudo bem mesmo? - Perguntou Vera. - Fique tranquila, João não permitirá que algo aconteça com ela. - Respondeu Thiago. - Inês, você precisa ser forte para superar isso. - Disse Vera, segurando as mãos delicadas de Inês. Vera olhou para a barriga de Inês e suspirou interiormente. Na verdade, ela não conseguia entender por que Inês estava se esforçando tanto
Ao João sair, Vera entrou logo depois. - Inês, como você está? - Perguntou Vera.Vera olhou para o rosto cansado de Inês, e sentiu um pouco de arrependimento. Se não fosse por ela ter trazido Inês desmaiada, ela não teria sido atacada pelo veneno.- Estou bem. - Disse Inês, balançando a cabeça. - Desculpe. - Lamentou Vera, parada diante de Inês, abaixando a cabeça, se sentindo culpada demais para encarar ela. Ela prometeu que, quando Inês acordasse, deixasse ela lidar com a situação do jeito dela.Inês sorriu com um toque de autodepreciação. - Não precisa se desculpar. Se não fosse por vocês, eu teria continuado sendo usada por Emanuel como uma tola. - Disse Inês. Vera olhou para Inês, querendo dizer algo, mas se conteve. Ela também já havia sido traída e usada pelo seu amor, então sabia o quanto isso doía.- Inês, aquele traste do Emanuel não te merece. Um dia, você encontrará alguém que se dedique completamente a você. - Disse Vera.Inês encarou Vera e de repente sorriu.Essas e
- Sr. Emanuel. - Ecoou uma voz feminina. Inês levantou a cabeça e viu Dora.Assim que o viu, Emanuel largou a tesoura sem hesitar e foi em direção a ela.- Emanuel! - Gritou Inês, não querendo que ele partisse.Emanuel apenas lançou um olhar de relance para ela, abraçou os ombros de Dora e a deixou, decidido.A explosão aconteceu e, em meio as chamas, ela via Emanuel e Dora se casando na igreja da Quinta de E&I.- Emanuel! - Acordou Inês, gritando e respirando pesadamente, com suor frio na testa.Que sonho assustador.A primeira metade foi baseada em eventos reais, será que isso sugeria que a segunda metade também se concretizaria?Emanuel iria se casar com Dora?De repente, Inês pegou o celular e o ligou.Havia dezenas de chamadas não atendidas no celular, a maioria delas de Emanuel.Inês olhou para o número que ela tinha salvo como "Querido" e, com os dedos trêmulos, fez uma ligação de volta.O celular tocou, mas ninguém atendeu.Nesta hora, na Cidade J, já era de manhã.Inês tomou
Emanuel entrou e, de imediato, viu Noemia segurando seu celular.- Sr. Emanuel, seu celular tocou há pouco, eu... - Disse Noemia, escondendo a ansiedade em seus olhos. Antes que ela terminasse, o celular de Emanuel começou a tocar. Noemia ficou aliviada e entregou o celular para ele, dizendo. - Sr. Emanuel, a ligação chegou de novo.Emanuel atendeu e era Matheus do outro lado.- Alô. - Disse Matheus. No instante seguinte, ele disse. - Sr. Emanuel, acabei de receber uma informação. Rahman chegou a Cidade J, e ele trouxe alguns capangas consigo.- Além dele, tem mais alguém? - Perguntou Emanuel, franzindo a testa. - Não, só ele. - Respondeu Matheus. Emanuel apertou o queixo. - Mande alguém ficar de olho nele! - Ordenou Emanuel. - Ok. - Assentiu Matheus. - Alguma movimentação recente do lado do Sr. Gustavo? - Perguntou Emanuel.- Estamos monitorando constantemente. Nada de anormal. O Sr. Gustavo também está muito calmo. - Respondeu Matheus. Matheus realmente admirava o avô de Inês.
Rosana se sentia um pouco desanimada, seus lábios mordiscados refletiam sua inquietação enquanto balançava a cabeça. Sua relutância era mais profunda do que simplesmente deixar a casa de seu pai, ela não queria ficar sozinha com a mãe.- Já que não quer sair daqui, faça o que eu disse, entendeu? - Disse Noemia com um sorriso malicioso, enquanto Rosana torcia nervosamente as mãos e concordava timidamente. Em seguida, ela disse. - Mais tarde, vá para o jardim e traga o Pipoca....Emanuel saiu e foi direto para a mansão onde Sr. Gustavo estava confinado. Era uma mansão de três andares nos arredores, completamente cercada por seus subordinados, dentro e fora.Ao descer do carro, Emanuel avistou o Sr. Gustavo e Cauã jogando xadrez no gazebo do jardim. Apesar de ter eles mantido ali, não havia restrições à liberdade deles, desde que não deixassem a mansão. Podiam fazer o que quisessem.- Olha só, o Sr. Emanuel, finalmente resolveu aparecer. - Disse Cauã. Se não fosse pelo Sr. Gustavo ter d
Hospital.Na sala de emergência, Noemia estava sentada fraca na cama, com uma mão cuidadosamente enrolada em bandagens e cheia manchas de sangue em seu vestido branco.Rosana estava ao lado da cama, chorando sem fôlego.- Pequena, não chore mais. Sua mãe não tem nada grave, apenas um ferimento externo. - Consolou a enfermeira que cuidava do machucado de Noemia.Depois de dizer isso, ela lançou um olhar de soslaio para Noemia. Como podia ser mãe e não consolar a criança quando ela chorava assim? Mesmo estando apenas levemente ferida, essa mulher agiu como se estivesse à beira da morte.Ao ouvir a enfermeira dizer que não havia nada sério, Noemia se recostou na cama, massageando as têmporas. - Enfermeira, eu me sinto tonta. - Disse Noemia. - Descanse um pouco na cama. Se depois de acordar ainda não estiver se sentindo bem, aperte a campainha. - Disse a enfermeira, após verificar a situação dela. Não havia ferimentos na cabeça dela, a tontura era causada pela baixa glicose no sangue. D
Emanuel assentiu com a cabeça, se lembrando que, há cinco anos, Dora também havia sido envenenada por alguém que tinha traído ela, mas ele nunca soube exatamente que veneno foi usado.Quando a encontrou, levou ela para fazer um check-up completo e descobriu que era uma toxina rara capaz de se misturar ao sangue.- Você já pensou em uma maneira de neutralizar o veneno? - Perguntou Emanuel.- Recentemente, fiz muitas pesquisas e, de fato, descobri um antídoto, mas a erva mais importante é difícil de encontrar. - Respondeu Cláudio.- Que erva é essa? - Perguntou Emanuel. - A Flor de Jade Fosca. - Explicou Cláudio. Emanuel ficou perplexo, franzindo a testa. A única Flor de Jade Fosca restante havia sido usada por Inês. Então, ele continuou. - Sr. Emanuel, a Flor de Jade Fosca pode neutralizar qualquer veneno. Usando ela, com certeza conseguiremos curar a Srta. Noemia. Emanuel balançou a cabeça, com uma expressão sombria.- A Flor de Jade Fosca já foi usada por outra pessoa. Existe alguma