Após um encontro íntimo e apaixonado, Bryan levou Vera para o banheiro. Depois lavar ela cuidadosamente, ele a abraçou e a levou para o quarto, acariciando suavemente o rosto dela.- Aconteceu alguma coisa, né? - Bryan perguntou. Ele sentiu que algo estava diferente hoje. Vera não costumava ser tão assertiva durante as relações sexuais. Vera, se apoiando com o corpo um pouco dolorido, se sentou. Seu rosto ainda corado e os longos cabelos caíam pelos ombros, destacando sua figura encantadora no camisão de alças.- Bryan, tenho algo para te perguntar. - Disse Vera.- É tarde, descanse primeiro. Podemos falar sobre isso amanhã. - Disse Bryan a beijando suavemente na testa. Vera negou com a cabeça, olhando firmemente para ele. Então, ele brincou: - Se soubesse que você estava tão animada, não teria sido tão gentil antes.Vera apertou os lábios, ficando ainda mais corada. - Fale, qual é o problema? - Perguntou Bryan. Antes que as palavras de Bryan se dissipassem, Vera se afastou dele com
- Bryan, me solta! - Gritou Vera, deixando as lágrimas escorrerem descontroladamente.- Poxa, você está chorando. - Disse Bryan, usando o dedo para apanhar uma lágrima dela e com um olhar cheio de zombaria disse: - Vera, você realmente gosta de mim, né? A sensação de humilhação se espalhou pelo coração de Vera. Ela apertou os dentes com força, lutando para se libertar do domínio de Bryan e chutou ele com força. Bryan se esquivou e com os lábios finos erguidos disse: - Bastante ágil você.Vera se levantou da cama, apontando furiosamente para Bryan. - Some daqui, não quero mais te ver! Bryan, some da minha frente! - Gritou Vera. Bryan, abraçando os próprios braços, olhou para ela sem nenhum pudor.- Some? Você esqueceu que esta é a minha casa. - Disse Bryan.Vera assentiu com a cabeça, enxugou as lágrimas com força e, pegando o celular, se preparou para sair.- Para aí! - Disse Bryan fixando os olhos nos ombros trêmulos dela, reprimindo a irritação no coração, e disse friamente: - Se q
No mesmo instante, Bryan estava sentado na cadeira da varanda do quarto, segurando um cigarro entre os dedos, olhando indiferente para a mensagem de Emanuel.“Tomando umas cervejas? Com a capacidade dela de beber, mal consegue lidar com uma dose, e ainda tenta imitar os outros. Que tola.”Bryan deu uma tragada no cigarro e respondeu à mensagem de Emanuel.“Eu e a Vera já terminamos. Não precisa me contar sobre ela.”Após enviar a mensagem, Bryan jogou o celular de lado na mesa e deu uma tragada forte no cigarro. Estava tão irritado que sua paciência chegou ao limite.Ele estava planejando brincar mais um pouco com ela, mas quem diria que ela descobriria tão rápido. Seus planos de vingança nem tinham começado e já estava tudo acabado, era realmente um pouco decepcionante.Ao lembrar do olhar que Vera lançou quando partiu, um sorriso irônico apareceu no rosto de Bryan....Do outro lado, Vera bebeu demais, ficou muito bêbada, perdeu o controle das emoções e continuava chorando muito. Inê
Inês sabia como estava o corpo dela, como poderia ser uma gravidez? Quanto ao atraso na menstruação, provavelmente era porque ela não tinha se alimentado direito ultimamente, e com o cansaço, o equilíbrio hormonal ficava meio bagunçado.- Fazer um exame não custa nada, melhor prevenir do que remediar. - Aconselhou a enfermeira.Inês concordou com a cabeça, sem dizer nada. A enfermeira trocou o curativo de Vera e logo se retirou.Inês sentou na beira da cama, lembrando das palavras da enfermeira, e com a mão direita verificou o pulso no seu pulso esquerdo.Ela verificou por um tempo e de repente a expressão de Inês mudou, incrédula, enquanto observava seu próprio pulso. Ela trocou para o outro pulso.Esse pulso está rápido e deslizante.Era um pulso deslizante!Não podia ser!Inês mal acreditou e verificou seu pulso duas vezes mais, mais atentamente. Sim, era um pulso deslizante, muito parecido com o pulso no início da gravidez.Inês respirou fundo. Mesmo que fosse um pulso deslizante,
Emanuel apertou a mão de Inês com firmeza. - Melhor você não se envolver nisso. - Disse Emanuel.Ao ouvir isso, Inês ficou furiosa e soltou a mão dele.- Você está defendendo aquele idiota do Bryan. Você não viu o que ele fez com a Vera? Eu... - Disse Inês.- Isso é entre eles. É melhor deixar eles resolverem isso por conta própria. - Interrompeu Emanuel. Após uma pausa, ele continuou: - Eu conheço o Bryan. Ele não é do tipo com gostos cruéis. Com certeza há algum mal-entendido nisso tudo. Nós somos apenas espectadores, é melhor não nos envolvermos, especialmente em assuntos amorosos.- Espectadores? Vera não é uma estranha para mim! - Exclamou Inês, com raiva, olhando fixamente para ele.- Vocês duas são tão próximas assim? - Indagou Emanuel, arqueando uma sobrancelha.Ele já estava querendo perguntar isso ontem. A maneira como Inês tratava Vera era como se fossem amigas de longa data, não como se tivessem se conhecido há apenas um ou dois meses.- Não importa. De qualquer forma, con
- Inês. - Disse Emanuel, enquanto a segurava. Seus dedos proeminentes deslizavam entre seus cabelos, massageando suavemente o couro cabeludo dela.- O que foi? - Perguntou Inês, ao perceber que ele parecia ter algo a dizer.Emanuel moveu os lábios, as palavras estavam à beira de sair, mas ele as engoliu e, em vez disso, a beijou.- Eu te amo. - Declarou Emanuel. A declaração amorosa ecoou suavemente nos ouvidos de Inês.- Eu também te amo. - Disse Inês sorrindo em resposta ao beijo dele.Emanuel fixou o olhar nas sobrancelhas de Inês, com uma expressão complexa entre as linhas da testa.Aquela coisa... Era melhor contar a ela depois que o casamento terminasse....Do outro lado, Bryan fazia uma hora extra e já era quase meia-noite quando voltou para a mansão. A sala estava escura e deserta, sem sinal de vida. Ele acendeu as luzes, olhando para os chinelos cor-de-rosa no hall, se sentindo irritado.Solto o nó da gravata, Bryan foi até a cozinha e serviu um copo de água gelada, bebendo
Vera passou a noite inteira sem dormir. Após o médico concluir o exame pela manhã, ela imediatamente compartilhou com ele a urgência de resolver algo. Informou que retornaria em duas horas para receber a infusão necessária. Enquanto isso, Bryan observava Vera, involuntariamente recordando a foto enviada por Emanuel na noite anterior.- Deixei minha identidade aqui na mansão. - Disse Vera, com os olhos fixos em Bryan. Ela havia ido até a mansão quando Bryan estava prestes a sair, não apenas para pegar o documento esquecido, mas também para fazer duas perguntas pessoalmente. Bryan assentiu levemente, tirando a identidade dela da carteira e entregou a ela.Ele a encontrou na gaveta na noite passada e, sem entender bem por que, colocou a identidade dela em sua bolsa. Sabia que ela voltaria para a buscar, afinal, a identidade era algo importante. Vera pegou o documento, viu que Bryan estava prestes a entrar no carro e agarrou a maçaneta da porta.Bryan franziu o cenho, mostrando um pouc
Bryan semicerrou os olhos, revelando um brilho perigoso no fundo. - Me matar? Você precisa ver se tem coragem para isso. - Disse Bryan. Vera não disse mais nada, virou as costas e foi embora.Bryan observou as costas de Vera se afastando, com um sentimento indescritível no coração. Ele soltou a gravata, sentindo como se estivesse segurando um fogo incontrolável, estava completamente irritado....Vera não tinha ideia de como voltou para o hospital.Na sua mente, só havia o rosto de Bryan, cheio de sarcasmo.Vera sentiu que era uma piada, uma piada completa.Quando Inês chegou ao hospital pela manhã, viu Vera sentada na cama, sem dizer uma palavra, olhando fixamente para algum lugar, com uma expressão péssima.Ao ouvir da enfermeira que ela tinha saído cedo, Inês imaginou que ela havia ido procurar Bryan.- Vera, como você está? - Perguntou Inês, abraçando os ombros de Vera com ternura.Vera olhou para Inês e seus olhos gradualmente recuperaram o foco. - Inês, lembro que você mencion