Rebecca Um tempo depois… Hoje às zero, ou melhor dizendo amanhã Agnes faz dezoito anos, teria que estar em casa para o ritual, eu nem sei onde ela está, nem se irá aparecer. O Edgar é quem está mais me preocupando, ele não voltou mais, será que conseguiu encontrar a Agnes, Deus ajude que não. Hoje prenderam um total de oitenta pessoas, entre elas homens, mulheres, crianças e idosos, será um massacre amanhã, meu corpo já se arrepia só de imaginar o quão dolorido será o dia de amanhã. Olho para a lua lá fora e fico imaginado onde está minha menina. — Está preocupada? Não deveria é por sua culpa que Agnes foi embora. — Diz Edward. Somos casados há muito tempo, no início eu amava muito meu marido, mas com o tempo muita coisa mudou, inclusive meu sentimento por ele, eu sempre soube que ele não me amava, mas tinha esperança disso mudar com o tempo, mas não, não mudou, ele continua mando seja lá quem for. Nosso convívio agora é mais como amigo, e não me surpreenderia se um dia ele che
Ethan Acordei com dificuldades para abrir os olhos, meu Deus, que sono é esse que me deu, olho para o lado e vejo Rubbi e Connor dormindo, caramba, a gente capotou, eu os chacoalho, acorda gente, temos que ir com a Agnes, deve estar na hora, vou para cozinha tomar água e encontro tia Stephanie e Akilla chorando. — O que aconteceu? Tia Cadê a Agnes, ela perderá a hora. — As duas olham para mim e seus olhos caem mais lágrimas, Rubbi entra correndo na cozinha com um papel na mão e lágrimas nos olhos. — Que merda está acontecendo aqui? — Agnes foi sem a gente, ela te deixou uma carta também. — Diz Rubbi com lágrimas nos olhos. — Não, não, não — falo e balanço a cabeça — conversamos muito sobre isso e ela concordou que iriamos juntos. — Sinto muito, ela já deve estar lá. Pego a carta e vou para fora, a lua está alta, então consigo ler a carta, e é impossível não chorar. — Porque não me esperou sua teimosa, quem vai te proteger — viro lobo e a carta cai na grama, dou um uivo de dor, e
Narrado pela autora — Deu uma dosagem muito alta para ela, ela mal tomou e já dormiu. — Diz Edward. — Já ouviu falar da poção do sono. — Avó de Agnes. — Não é a poção proibida, não é mamãe? — Meu Deus, precisamos fazer o antidoto e acordá-la. — Diz a irmã de Edward. — Mas não mesmo, ela virou uma bomba, imagine se ela fica nervosa, o que ela pode fazer! — Todos olham para ela, incrédulos. — Mas ela só fez aquilo por presenciar o assassinato da mãe, ela é uma menina doce, você sabe, você a conhece. — Diz Edward, preocupado com sua filha. — Desculpe, mas a senhora é louca, eu vou acordar a minha sobrinha agora. — Diz a irmã de Edward. — Não vai, eu sou a avó dela, sou sua figura materna e paterna. — Não é não, mamãe a senhora está louca. Vai deixar isso Edward? — Retruca a irmã de Rebecca. — Mas é claro que não. — Ele diz indo até os livros para encontrar o antidoto. — Sinto muito, mas é o certo a se fazer, adeus. — Então a avó de Sarah some com ela diante de todos. — Cadê a
Cinco anos se passou… Todos os dias eu converso com Agnes em meus pensamentos, com a vã esperança que de que nossa conexão seja forte o suficiente, para que ela me sinta. Hoje faz cinco anos que se foi meu amor, eu sei que pediu, mas eu não consigo seguir minha vida, ela está ligada a você! Eu preciso de você para minha vida fazer sentido! Rubbi está comigo, estamos indo de aldeia em aldeia, olhando cavernas…, mas nada de você. Seu pai está morando com tia Stephanie, é lindo o amor deles, e isso Sabrina não gosta muito, mas Akilla está a convencendo, ela é uma menina muito boazinha, e sente muito sua falta. — Irmão já amanheceu, vamos dormir e descansar um pouco — É melhor para a gente correr em forma de lobo, então sempre a procuramos de noite, assim chamamos menos atenção. — Vamos encontrá-la, irmão. — Quando Rubbi? Eu nem sei se ela está bem! — Falo, com lágrimas nos olhos. — Eu a amo tanto que chega a doer. — Eu sei, dói em mim te ver assim. Dois anos depois… — Edward me m
— Deve ser coisa da minha cabeça, mas sinto a presença dela aqui, devo estar ficando louco mesmo. — Digo olhando a flor — Vamos voltar para casa? — Rubbi pergunta. — Não quero ficar perto da Sabrina, ela me enoja. — Digo ríspido. — Mano, desculpe, mas temos que aceitar que a Agnes não voltará mais, dói dizer isso, mas ela não voltará, isso se ela estiver viva. — Connor diz olhando para mim, com o olhar firme, mas dava para ver a tristeza em seus olhos. — Fica quieto, Connor. — Rubbi o repreende. — Rubbi você sabe que estou certo — ele me olha e eu juro que estou tentando me segurar, mas está difícil, se ele não calar a m*****a bota eu não respondo por mim, por mais que sinta que ele está triste, eu não posso aceita o que me diz. — Ethan, você viu a magnitude do poder dela, ela matos uns quinze homens sem ao menos encostar neles, se seu pai não entrasse na sua frente ela teria acabado com a vila. — CALA ESSA M*****A BOCA, SE NÃO FOR ME AJUDAR ENCONTRAR AGNES SUMA DAQUI. — Rubbi en
Ethan Saio da casa da tia possesso, mas, ao mesmo tempo, confuso, como assim dormi por cinco anos, caramba, cinco anos? Estou fraco e acabo, parando várias vezes até chegar ao monte, vejo que muitas coisas mudaram, a casa de Agnes está sendo ocupada por outra família, vejo que continuam empenhados em pegar as bruxas, “seus malditos, é tudo culpa de vocês, minha Agnes sumir assim, minha menina mulher, onde você está?” Agnes E sinto meu corpo imóvel, tento me mexer, mas nada acontece, tento gritar, mas nada acontece, não sei onde estou, mas é frio, muito frio. “Onde está você meu amor? Vem me encontrar, preciso me livrar deste feitiço, mas não sei como! Pois estou imóvel!” Droga, droga, droga, com uma avó desta, não precisa de inimiga. Sinto que estou despertando, escuto a voz de Connor brigando com Ethan, mas porque, tenho que me comunicar, mentalizo uma rosa, espero que eles a vejam, se é que eu tenha conseguido. Passa um tempo e sinto o cheiro da minha avó, ela fede, ela resmu
Sabrina O tempo vai passando cada vez mais rápido, mas eu já tenho meu plano e já tenho minha ajuda, agora é só fazer com que dê certo. Ethan está cada vez mais longe e me ignorando, e eu o amando cada vez mais, mas nem ligo, logo ele será meu, não poderá me recusar. “Esses dias sonhei com a Agnes, ela estava linda e perfeita como sempre, eu sei que é errado, mais sempre a invejei, às vezes me pergunto como sou uma bruxa da luz, sei que meu sentimento por Ethan é errado, pois ele é dela, mas porque tudo tem que ser para ela?” Ela sempre teve mais atenção do papai, sempre foi a mais inteligente, brigava muito com a mamãe, mas ela acabava sempre passando a mão na cabeça, e assim como se nada houvesse acontecido. Sempre fui a queridinha da vovó, mas parece que até ela eu perdi. Desde que Agnes fez dezoito anos, vovó sumiu, provavelmente está escondendo ela, e se escondendo do Ethan, eu a vi duas vezes, tentei descobrir onde minha irmã está, mas a velha é esperta e nem uma pista solt
— Irmão quem ajudou? — Questiona Rubbi.a — Não sei, mas pensei em tia Sté, mas ela trairia a Agnes e eu assim? Ou trairia? — Não estou defendendo, mas já faz anos, precisa seguir, e se ela nunca acordar? — Rubbi diz com os olhos no chão. — Até você? — Digo com tom de decepção. — Ela deixou a carta e pediu para seguir. — Rubbi tenta argumentar. — Mas eu não quero, e não consigo. Você iria querer que Jacob seguisse? — Pergunto num tom mais baixo, tentando conter minha raiva. — Não, desculpa, irmão, só não aguento te ver assim. — Ela tenta me abraçar, mas eu desvio. — Você já falou para ele que é imortal? — Pergunto. — Ainda não. — Ela responde sem jeito. — Por quê? — E se ele não aceitar? — Ela diz olhando para o horizonte, evitando me encarar. — Você tem o antídoto! Pode tomar e reverter. — Falo mais calmo. — Mas e você? Não quero te deixar só. — Ela seca as lágrimas. — União de gêmeos não separa. — E se ele tomar a do papai? — Sugiro. — Não sei Ethan. — Ela diz confusa.